Hoje é o primeiro dia do resto da vida do Sporting. O futebol leonino sofreu ontem um profundo rombo. Ou, se o leitor preferir, uma verdadeira revolução, com as saídas de Paulo Bento, Pedro Barbosa e Miguel Ribeiro Telles: treinador, director-desportivo e vice-presidente para o futebol, respectivamente. O mesmo é dizer que os três homens fortes da estrutura leonina abandonaram o clube. A instabilidade que se vivia no Sporting devido aos maus resultados e às más exibições conseguidas, ganhou agora contornos bem maiores. A crise agudizou-se e o clube encontra-se numa profunda carência de identidade. Para culminar, também José Eduardo Bettencourt poderá sair.
A demissão de Paulo Bento foi apenas a pedra que fez ruir a montanha. O Sporting estava numa posição fragilizada, nada coadunante com a condição do clube. Mesmo cientes de que o problema não se resumia apenas ao treinador, os adeptos sportinguistas pediram mudanças que passariam invariavelmente pelo abandono de Bento. A equipa não reagia, mantinha-se apática, era necessário que tivesse um abanão para ainda poder lutar pelos seus objectivos. Ontem, na ressaca do empate caseiro frente ao modesto Ventspils, o treinador abdicou do seu lugar por entender não estarem reunidas as melhores condições para o prosseguimento do seu trabalho. Funcionaria sempre como uma quebra com o passado recente.
Assim foi, sem dúvida. No entanto, o abandono de Paulo Bento estendeu-se à estrutura do clube e também Pedro Barbosa e Miguel Ribeiro Telles renunciaram aos seus cargos, porque eram outros alvos que se mantinham no centro da contestação dos adeptos. O efeito positivo e reactivo que o abandono de Bento poderia trazer, apenas abriu um vazio no clube e deixou José Eduardo Bettencourt entregue a si próprio no que toca ao futebol profissional. A partir de hoje, nada será igual no universo leonino. O presidente já pondera o seu abandono, somente cinco meses após ter sido eleito para o cargo. A situação é delicada. Independentemente do que poderá acontecer nos relvados, é urgente que o Sporting se estabilize internamente. Só assim poderá ter sucesso.
A demissão de Paulo Bento foi apenas a pedra que fez ruir a montanha. O Sporting estava numa posição fragilizada, nada coadunante com a condição do clube. Mesmo cientes de que o problema não se resumia apenas ao treinador, os adeptos sportinguistas pediram mudanças que passariam invariavelmente pelo abandono de Bento. A equipa não reagia, mantinha-se apática, era necessário que tivesse um abanão para ainda poder lutar pelos seus objectivos. Ontem, na ressaca do empate caseiro frente ao modesto Ventspils, o treinador abdicou do seu lugar por entender não estarem reunidas as melhores condições para o prosseguimento do seu trabalho. Funcionaria sempre como uma quebra com o passado recente.
Assim foi, sem dúvida. No entanto, o abandono de Paulo Bento estendeu-se à estrutura do clube e também Pedro Barbosa e Miguel Ribeiro Telles renunciaram aos seus cargos, porque eram outros alvos que se mantinham no centro da contestação dos adeptos. O efeito positivo e reactivo que o abandono de Bento poderia trazer, apenas abriu um vazio no clube e deixou José Eduardo Bettencourt entregue a si próprio no que toca ao futebol profissional. A partir de hoje, nada será igual no universo leonino. O presidente já pondera o seu abandono, somente cinco meses após ter sido eleito para o cargo. A situação é delicada. Independentemente do que poderá acontecer nos relvados, é urgente que o Sporting se estabilize internamente. Só assim poderá ter sucesso.
1 comentário:
Tal como já disse e ontem viu o mal não era só o Paulo Bento.
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