Nove batalhas depois, os Guerreiros perderam a primeira luta. Na fortaleza do inimigo de sempre, com quem nunca haverão de fazer um pacto de paz. O Sp.Braga, duas semanas depois de ter visto o Rio Ave parar-lhe a série vitoriosa, perdeu agora a invencibilidade frente ao Vitória de Guimarães. Os vimaranenses montaram uma boa estratégia que deixou o adversário manietado, preso, sem imaginação para partir para a nona vitória. Uma verdadeira bomba de Desmarets, à meia-hora de jogo, coroou a excelente primeira parte da equipa de Paulo Sérgio. O Sp.Braga reagiu, claro, até porque não lhe restava outra alternativa, mas pagou caro pela entrada a meio gás. O alarme soou tarde.
Em tempo de guerra não se limpam armas. Ainda para mais quando se joga um derby, os cuidados terão de ser redobrados porque, neste tipo de jogos, a sorte até costuma sorrir à equipa que está pior. O Sp.Braga não levou a máxima em conta: começou o jogo de forma demasiado relaxada, com pouca criatividade e fluidez de jogo, deixando-se anular pela teia que Paulo Sérgio lançou no relvado. O Vitória foi precisamente o contrário: equipa sedenta de vitórias para recuperar o seu lugar no futebol português, tinha neste jogo a oportunidade de dar a volta ao texto. Fê-lo com justiça, graças a um cruzamento perfeito de Nuno Assis que permitiu um extraordinário pontapé de Desmarets. Um hino ao futebol!
O intervalo foi como uma rajada de vento que tudo mudou. As equipas apareceram diferentes. Sobretudo o Sp.Braga que, apenas aqui, começou a fazer jus ao seu estatuto de líder e de equipa que tantos elogios tem merecido. Imprimindo bem mais velocidade, sendo mais pressionante no meio-campo e com profundidade nas alas, os bracarenses apertaram o cerco à baliza de Nilson. Do outro lado, o Vitória baixou as linhas, fechou-se na defesa do seu castelo, teve capacidade de sofrimento e conseguiu anular as tentativas do Sp.Braga - o flanco direito dos arsenalistas sentiu a falta de João Pereira, castigado. A vitória chegou a ser ameaçada mas, com grande esforço colectivo, foi conseguida. Mérito para eles.
Em tempo de guerra não se limpam armas. Ainda para mais quando se joga um derby, os cuidados terão de ser redobrados porque, neste tipo de jogos, a sorte até costuma sorrir à equipa que está pior. O Sp.Braga não levou a máxima em conta: começou o jogo de forma demasiado relaxada, com pouca criatividade e fluidez de jogo, deixando-se anular pela teia que Paulo Sérgio lançou no relvado. O Vitória foi precisamente o contrário: equipa sedenta de vitórias para recuperar o seu lugar no futebol português, tinha neste jogo a oportunidade de dar a volta ao texto. Fê-lo com justiça, graças a um cruzamento perfeito de Nuno Assis que permitiu um extraordinário pontapé de Desmarets. Um hino ao futebol!
O intervalo foi como uma rajada de vento que tudo mudou. As equipas apareceram diferentes. Sobretudo o Sp.Braga que, apenas aqui, começou a fazer jus ao seu estatuto de líder e de equipa que tantos elogios tem merecido. Imprimindo bem mais velocidade, sendo mais pressionante no meio-campo e com profundidade nas alas, os bracarenses apertaram o cerco à baliza de Nilson. Do outro lado, o Vitória baixou as linhas, fechou-se na defesa do seu castelo, teve capacidade de sofrimento e conseguiu anular as tentativas do Sp.Braga - o flanco direito dos arsenalistas sentiu a falta de João Pereira, castigado. A vitória chegou a ser ameaçada mas, com grande esforço colectivo, foi conseguida. Mérito para eles.
1 comentário:
Grande golo do Desmarets.
Enviar um comentário