Jogo da Argentina com o Peru. Fundamental para alimentar as esperanças dos argentinos em estarem no Mundial 2010 porque se encontravam, antes do apito inicial, fora dos quatro lugares que garantem o apuramento. Estiveram em vantagem, deixaram-se empatar e assim chegaram ao minuto noventa. Muitos seriam os que haviam já enrolado a bandeira. Dois minutos após, Martin Palermo, um goleador de proa mas sem grande sorte nos jogos pela sua Selecção, fez um golo precioso. Vital. Maradona, o agora treinador, explodiu de felicidade: mergulhou, como se estivesse ainda no auge da sua carreira de génio, para um relvado completamente encharcado. Símbolo da importância daquele momento. Para a sua Argentina, em primeiro lugar, e também para si próprio.
Jogo da Argentina com o Uruguai. Em caso de vitória, a equipa albiceleste confirmaria a qualificação para a fase final do próximo Campeonato do Mundo. Conseguiu-o. Num caminho nem sempre rectilíneo, com alguns percalços pouco compreensíveis, o objectivo foi assegurado. Os argentinos estiveram a um pequeno passo da eliminação mas, assim como afirmara Maradona, lutaram até à última gota de sangue, com a determinação de estarem na África do Sul. Uma Selecção com tanta qualidade, a bem do futebol, não poderia ficar de fora. Foi, por isso, um momento de euforia. Para Maradona, a libertação de uma enorme raiva que lhe ia na alma devido à descrença que se fizera sentir por parte do seu povo. Com alguns impropérios, disparando em tudo o que lhe aparecia pela frente, El Pibe excedeu os seus festejos.
Foi nesse mesmo jogo, frente aos uruguaios, que surgiu um herói improvável. De nome bem conhecido dos portugueses, no entanto: foi de Mario Bolatti, jogador cedido pelo FC Porto ao Huracán, o golo solitário que qualificou a Argentina. O médio que não teve nunca espaço de manobra nos portistas, chegou à Selecção por via das boas exibições no último Torneio Clausura - sendo mesmo considerado uma revelação. Ninguém esperaria, por certo, que teria tamanha importância.
Jogo da Argentina com o Uruguai. Em caso de vitória, a equipa albiceleste confirmaria a qualificação para a fase final do próximo Campeonato do Mundo. Conseguiu-o. Num caminho nem sempre rectilíneo, com alguns percalços pouco compreensíveis, o objectivo foi assegurado. Os argentinos estiveram a um pequeno passo da eliminação mas, assim como afirmara Maradona, lutaram até à última gota de sangue, com a determinação de estarem na África do Sul. Uma Selecção com tanta qualidade, a bem do futebol, não poderia ficar de fora. Foi, por isso, um momento de euforia. Para Maradona, a libertação de uma enorme raiva que lhe ia na alma devido à descrença que se fizera sentir por parte do seu povo. Com alguns impropérios, disparando em tudo o que lhe aparecia pela frente, El Pibe excedeu os seus festejos.
Foi nesse mesmo jogo, frente aos uruguaios, que surgiu um herói improvável. De nome bem conhecido dos portugueses, no entanto: foi de Mario Bolatti, jogador cedido pelo FC Porto ao Huracán, o golo solitário que qualificou a Argentina. O médio que não teve nunca espaço de manobra nos portistas, chegou à Selecção por via das boas exibições no último Torneio Clausura - sendo mesmo considerado uma revelação. Ninguém esperaria, por certo, que teria tamanha importância.
1 comentário:
Este El Pibe é mesmo louco.
Enviar um comentário