quinta-feira, 6 de agosto de 2009

De que servem, afinal, os contratos?

César Peixoto quer sair do Sp.Braga para o Benfica. É legítimo pois qualquer jogador ambiciona chegar a um grande clube e as oportunidades não podem ser desperdiçadas - pela segunda vez, neste caso, depois de já ter passado pelo FC Porto. Os bracarenses, com António Salvador e Domingos Paciência à cabeça, não o querem deixar ir. Também se compreende porque Peixoto é um jogador importante e tem contrato com o Sp.Braga. Se os clubes chegarem a acordo financeiro, o negócio está concluído. Se não, continua tudo na mesma. Evidentemente.

César Peixoto tem um processo interno e está suspenso. Alegadamente por se ter recusado a jogar num particular, devido ao piso sintéctico. O clube fez o que lhe competia. É natural que o jogador queira sair e faça alguma pressão para que isso se concretize. No entanto, não deve esquecer que tem um contrato assinado. Ele e todos os outros que agem da mesma forma. Na época passada tivemos um exemplo semelhante com Miguel Veloso no Sporting. Ninguém obriga os jogadores a assinar um contrato com imensas condições impostas. Porém a partir do momento em que o aceitam, têm de o cumprir. Sem discussão.

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