segunda-feira, 1 de junho de 2009

Eleições clubísticas

Durante o processo eleitoral de um clube, é normal que se associem treinadores aos candidatos. É, aliás, uma forma de mostrar as ideias e os projectos de cada um. Porém, por vezes, sucedem situações não muito fáceis de compreender. Temos dois exemplos: acontecidas no Sporting e no Benfica, durante a campanha. Mais nos sportinguistas, sem dúvida, que escolherão o sucessor de Filipe Soares Franco na próxima sexta-feira.

Ora, José Eduardo Bettencourt, o candidato de continuidade, pretende manter Paulo Bento ao passo que Paulo Pereira Cristóvão apostará em... Sven Goran Eriksson, esse. Foi de todo uma surpresa quando o candidato anunciou o nome do treinador sueco, tricampeão pelo Benfica, pois não seria fácil trazê-lo para Portugal. No entanto, mais estranho foi o facto de o empresário de Eriksson ter negado qualquer interesse do Sporting, desmentindo que o técnico fosse um trunfo eleitoral. Cristóvão reafirma que está tudo tratado. Sven Goran Eriksson nem diz que sim nem que não...

No Benfica, se bem que em menores proporções, houve um caso semelhante e também os encarnados terão eleições durante este ano. Bruno Carvalho, o candidato de oposição a Luís Filipe Vieira, afirmou que o clube precisa de uma reestruturação e de estabilidade. Para concretizar as suas ideias, avançou com o nome de Carlos Azenha para o comando técnico. Até aqui nada de estranho até porque Azenha disse estar "lisonjeado" com o reconhecimento feito. Mas, o que é facto é que o ex-adjunto de Jesualdo Ferreira no FC Porto foi confirmado como novo treinador do Vitória de Setúbal. Falha de comunicação entre possível presidente e consequente possível treinador? Pois.

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