A política tem a sua denominada silly season no período dos banhos de praia, Agosto, em que os políticos vão de férias e nada se passa de transcendente para a politica nacional, altura em que as revistas cor-de-rosa aproveitam para espiolhar os governantes em calções. No futebol, a silly season é esta em que nos encontramos, o chamado defeso, e onde muito vai ser decidido da época seguinte, mas onde a especulação é o prato forte. Senão vejamos:
Ainda não tinha terminado o campeonato e já se falava em transferências para os mais diversos clubes, mas sempre com os três grandes em grande destaque. O Benfica, FC Porto e Sporting, já tiveram vários nomes pretendidos nos plantéis da próxima época. Pretendidos por quem? Pelos clubes ou pelos agentes dos jogadores, que despudoradamente se insinuam junto da comunicação social para fazer passar os seus “recados”. Nenê do Nacional está em leilão para os três grandes, com o empresário e Rui Alves a fazerem render o peixe. Domingos Paciência viu o seu nome oficialmente desligado da Académica, e não oficialmente ligado a dois clubes, Braga e Guimarães. Carlos Azenha foi apontado para dois clubes, Belenenses e Setúbal, e vai para a cidade do Sado. Qualquer clube que ande à procura de treinador, vê dado à estampa os nomes suspeitos do costume (são sempre os mesmos) em ofertas publicas que incomodam alguns treinadores. Foi o caso de Cajuda que se queixou do comportamento de alguns colegas “oferecidos”. Tem razão Cajuda, mas amigo Manel os tempos são outros, agora o telemóvel e o correio electrónico são mais ágeis que o fax, em que alguns eram bem diligentes a fazer chegar aos clubes o seu currículo. Lembra-se mister?
BERNARDINO BARROS
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