Aquilo que o Barcelona conseguiu nesta época foi, a todos os níveis, notável. Foi notável a maneira como jogou e como chegou ao triplete: Liga dos Campeões, Liga espanhola e Taça do Rei. É uma equipa com uma atitude alegre, descontraída, que se recusa entrar em jogos demasiado tácticos com estratégias defensivas. O Pep-team joga sempre da mesma forma. Sempre com paixão e com o melhor do futebol, o espectáculo em grande plano. O treinador, de 39 anos e no seu ano de estreia, surpreendeu todos e mais alguns.
Més que un club é a imagem de marca do Barcelona. É quase como um grito de guerra. O clube tem uma paixão muito própria, existe uma enorme mística. Guardiola, depois de ter sido um grandissímo jogador, é um portador dessa forma de sentir o clube. Além disso, em campo, há Puyol, o capitão e imagem perfeita do garra catalã. Há Xavi e Iniesta, uma dulpa de médios soberba que não têm qualquer paralelo no futebol mundial. Na final de Roma, viu-se bem a importância de ambos pois foram os autores dos passes para os golos de Eto'o e Messi. Ora, Lionel Messi. Não há muitos adjectivos para o definir, a não ser uma repetição de tudo aquilo que já sabemos. Será, muito provavelmente, o melhor jogador do Mundo em 2009 e isso diz tudo.
No entanto, fazendo agora uma retrospectiva fica bem claro que as coisas nem sempre correram pelo melhor. O início de campeonato não foi fácil para o Barça porque a uma derrota com o Numancia seguiu-se um empate caseiro frente ao Racing Santader. Os artistas não entraram bem em cena. O jogo com o Sporting, para a Liga dos Campeões, foi talvez o ponto de viragem. Depois disso, a equipa consolidou-se, garantiu o acesso aos oitavos-de-final da prova milionária e assumiu o controlo da Liga espanhola. Esteve dezoito jogos sem perder, até ser derrotado pelo Shakthar Donestk. Isso nada abalou, diga-se. O resto da história todos conhecem. Chapeau! para eles.
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