Roma, 27 de Maio de 2009. O jogo era o esperado e desejado por todos. O duelo entre Messi e Cristiano Ronaldo, pelo estatuto de melhor do Mundo, foi visto como prato forte. Não foi tão intenso como esperado. Ganhou o Barcelona e ganhou Messi, portanto. Cristiano Ronaldo não esteve no seu melhor, à semelhança da equipa, mas foi o que mais tentou contrariar a vitória natural dos espanhóis. Em Roma, o Barça foi ele próprio.
Até no banco havia um choque curioso entre Alex Ferguson e Pep Guardiola. Choque de ideias e, sobretudo, de gerações: Ferguson é traquejado nestas andanças, tem aquele ar sóbrio e experiência de inúmeras conquistas enquanto Guardiola surpreendeu todos, no ano de estreia, criando uma dream-team capaz de tirar o melhor da arte do futebol. As equipas são as imagens perfeitas dos treinadores. Um Manchester matreiro, conquistador e um Barcelona jovem e alegre, jogando para o espectáculo. Porém, quer o escocês quer o espanhol tinham baixas importantes: no Manchester não havia Fletcher o que levou Ferguson a colocar Carrick, Anderson e Giggs no meio-campo com Rooney, Park e Ronaldo à frente; do lado dos espanhóis, Guardiola teve de remodelar a defesa em virtude das ausências de Abidal e Daniel Alves, colocando Puyol na direita e Sylvinho na esquerda recuando Touré para o centro da defesa.
Se a ideia era fazer um duelo entre Cristiano Ronaldo e Messi, e não havia como não o fazer, o português deixou bem cedo a sua vontede num livre característico, cheio de efeito estranho mas Valdés, ainda que de forma não muito segura, conseguiu defender. Voltou a repetir por duas vezes os ameaços à baliza blaugrana, era o elemento mais perigoso. Nos primeiros minutos as equipas estudaram-se mutuamente, a expectativa e o medo de errar era grande. Vejam lá as coisas do futebol, tão famosas: o Manchester United estava por cima, marcou o Barcelona, no seu primeiro remate. Estavam jogados dez minutos quando Eto'o, após passe genial de Iniesta, bateu Van der Sar. Numa final, ainda para mais sendo da Liga dos Campeões, marcar um golo tão cedo é o que qualquer equipa precisa para colocar uma mão na taça.
O GOLO MADRUGADOR QUE MUDA TUDO
O golo foi como um rude golpe ao United, teve a capacidade de mudar tudo. A estratégia dos ingleses tinha tombado. Faltavam ideias, faltava aquela chama característica de verdadeiros diabos e nem as transições, que costumam ser letais, resultavam. O Barcelona aproveitou, passou a controlar sem dar espaço de manobra. Apenas Ronaldo conseguia criar perigo para Victor Valdés mas a defensiva do Barça resolvia bem - aquela que mais se pensava que podia falhar, esteve melhor do que a outra. O ritmo não era alto, nem pensar, mas era aquele que os catalães queriam. A noite não era, definitivamente, para o Manchester. Chegou o intervalo, num ápice, sem que tenham existido ocasiões realmente gritantes de golo.
Alex Ferguson tinha que mudar: retirou Anderson para lançar Tevez, procurando alargar a frente de ataque. Porém, entrou melhor o Barcelona. Primeiro Henry, obrigando Van der Sar a uma defesa apertada; depois Xavi, num remate parado pelo poste, estiveram perto do segundo golo. O Barcelona justificava a vantagem, plenamente. Ferguson lançou Berbatov para o lugar de Ji-Sung Park, aos 66 minutos. Quatro minutos depois, golo. O segundo do Barcelona. Marcado por Messi, o génio argentino. A final acabou aqui. Setenta e dois minutos jogados. Nem foi preciso contar mais nada. A vitória assenta como uma luva.
Até no banco havia um choque curioso entre Alex Ferguson e Pep Guardiola. Choque de ideias e, sobretudo, de gerações: Ferguson é traquejado nestas andanças, tem aquele ar sóbrio e experiência de inúmeras conquistas enquanto Guardiola surpreendeu todos, no ano de estreia, criando uma dream-team capaz de tirar o melhor da arte do futebol. As equipas são as imagens perfeitas dos treinadores. Um Manchester matreiro, conquistador e um Barcelona jovem e alegre, jogando para o espectáculo. Porém, quer o escocês quer o espanhol tinham baixas importantes: no Manchester não havia Fletcher o que levou Ferguson a colocar Carrick, Anderson e Giggs no meio-campo com Rooney, Park e Ronaldo à frente; do lado dos espanhóis, Guardiola teve de remodelar a defesa em virtude das ausências de Abidal e Daniel Alves, colocando Puyol na direita e Sylvinho na esquerda recuando Touré para o centro da defesa.
Se a ideia era fazer um duelo entre Cristiano Ronaldo e Messi, e não havia como não o fazer, o português deixou bem cedo a sua vontede num livre característico, cheio de efeito estranho mas Valdés, ainda que de forma não muito segura, conseguiu defender. Voltou a repetir por duas vezes os ameaços à baliza blaugrana, era o elemento mais perigoso. Nos primeiros minutos as equipas estudaram-se mutuamente, a expectativa e o medo de errar era grande. Vejam lá as coisas do futebol, tão famosas: o Manchester United estava por cima, marcou o Barcelona, no seu primeiro remate. Estavam jogados dez minutos quando Eto'o, após passe genial de Iniesta, bateu Van der Sar. Numa final, ainda para mais sendo da Liga dos Campeões, marcar um golo tão cedo é o que qualquer equipa precisa para colocar uma mão na taça.
O GOLO MADRUGADOR QUE MUDA TUDO
O golo foi como um rude golpe ao United, teve a capacidade de mudar tudo. A estratégia dos ingleses tinha tombado. Faltavam ideias, faltava aquela chama característica de verdadeiros diabos e nem as transições, que costumam ser letais, resultavam. O Barcelona aproveitou, passou a controlar sem dar espaço de manobra. Apenas Ronaldo conseguia criar perigo para Victor Valdés mas a defensiva do Barça resolvia bem - aquela que mais se pensava que podia falhar, esteve melhor do que a outra. O ritmo não era alto, nem pensar, mas era aquele que os catalães queriam. A noite não era, definitivamente, para o Manchester. Chegou o intervalo, num ápice, sem que tenham existido ocasiões realmente gritantes de golo.
Alex Ferguson tinha que mudar: retirou Anderson para lançar Tevez, procurando alargar a frente de ataque. Porém, entrou melhor o Barcelona. Primeiro Henry, obrigando Van der Sar a uma defesa apertada; depois Xavi, num remate parado pelo poste, estiveram perto do segundo golo. O Barcelona justificava a vantagem, plenamente. Ferguson lançou Berbatov para o lugar de Ji-Sung Park, aos 66 minutos. Quatro minutos depois, golo. O segundo do Barcelona. Marcado por Messi, o génio argentino. A final acabou aqui. Setenta e dois minutos jogados. Nem foi preciso contar mais nada. A vitória assenta como uma luva.
1 comentário:
Vitória mais que justa! Dá gosto ver o Barcelona jogar.
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