O FC Porto esteve a um passo, um pequeno passinho, de empatar pela segunda jornada consecutiva, ceder terreno e ver o Benfica, vencedor no início da ronda, encurtar a distância para seis pontos. Seria um tónico, uma motivação, um mote para a concorrência. O dragão escorregou, abanou, mas manteve-se em pé, não caiu, conseguindo vencer, prolongar a invencibilidade que ostenta com altivez e honra, mantendo os adversários distantes do seu trono. Benfica e Sporting cumpriram as suas missões: longe de serem brilhantes, venceram e esperaram que o líder fraquejasse. A resposta do FC Porto, apesar das tremuras, foi positiva, vitoriosa, desoladora. E tudo está como antes. Tal como no fundo: Naval e Portimonense estão em situação delicada, perigosa, desoladora.
O pior jogo do FC Porto. Assim mesmo, sem rodeios, indo directo ao assunto: o dragão esteve abúlico, desinspirado, sem graça, sem rasgo e sem o mesmo dinamismo inicial. Ganhou, continua invicto, segue a sua caminhada, dá passos largos rumo ao seu objectivo e mantém os rivas atrasados, distantes, desmoralizados. Mas este FC Porto habituara a ser convincente, pressionante, dominador, asfixiando o adversário, criando oportunidades em catadupa, dizimando as defesas contrárias e marcando muitos golos. Era elegante, senhorial, requintado. Agora está mais pragmático, sente o cansaço a acumular, mostra sinais de desgaste e treme. Esteve, depois de Alvalade, pertinho de um novo empate. No final, depois de ter desligado e visto o Vitória crescer, o Dragão sorriu, respirou, pulou de alegria quando Jaílson atirou uma grande penalidade para a bancada. O golo de Hulk, na primeira parte, de penalty, valeu ouro.
Óscar Cardozo e Javier Saviola, avançados, goleadores, dupla finalizadora do Benfica, suportes da equipa campeã nacional da temporada passada, de regresso ao activo. O activo de ambos são os golos. Vivem deles. Tacuara fora decisivo ante o Beira-Mar, num regresso perfeito, marcando e assistindo, fazendo, também, com que o parceiro de ataque melhorasse os seus níveis e marcasse. Saviola cresce com Cardozo ao lado: é uma evidência. O jogo com o Olhanense teve a dupla em destaque. Além de Marcelo Moretto. A equipa algarvia começara bem, criara perigo, deixara a nu a insegurança e os receios deste Benfica, titubeante, mas acabou traída, num verdeiro hara-kiri, por Moretto, guarda-redes brasileiro, num frango colossal a cabeceamento de Cardozo. O Benfica ganhou conforto, ascendente e no segundo tempo, com Saviola, aumentou a vantagem. Jogo comme si comme ça.
A posição do Sporting é ingrata. O leão saiu de uma temporada de pesadelo, colocou a cabeça de fora, respirou, renovou ambições, fez um upgrade, deixou boas indicações, mas foi cedendo, tropeçando, titubeando. Está com treze pontos de atraso. Barreira longa, dura, desencorajadora. Apresenta, agora, melhorias, sinais de alguma regularidade, ganhou maior consistência com o regresso de Pedro Mendes e com o fortalecimento de André Santos, conseguiu subir o nível. No Algarve, ante um Portimonense carente de pontos, marcou por Postiga, sofreu o empate num desvio oportuno de Pires, teve na memória o passado recente, mas impôs-se, marcando, por duas vezes, antes do intervalo, em remates certeiros de Maniche e André Santos. Geriu, depois, a vantagem, resguardou-se e impediu, em compacto, que o Portimonense reduzisse. Ganhou e ascendeu à terceira posição - em igualdade com o Vitória de Guimarães.
Os vimaranses, depois de derrotados pelo Marítimo, voltaram, em casa, a ceder pontos. Ante o Paços de Ferreira, mantendo a tradição, o Vitória não foi além de um empate (1-1), sentindo, por isso, a colagem do Sporting e a aproximação de União de Leiria e Nacional, concorrentes por lugares europeus, ambos vencedores: a equipa leiriense derrotou o Sp.Braga, em verdadeira queda livre, somando erros e desaires, por 3-1, ao passo que os madeirenses, em casa, bateram a Naval (2-1). A equipa da Figueira da Foz, mesmo depois da entrada de Rogério Gonçalves, não consegue acertar o passo - tem somente cinco pontos - e ocupa, com o Portimonense - tem oito -, as últimas posições. Rio Ave e Beira-Mar, procurando estabilidade, empataram a um e no encerramento da jornada, em Coimbra, o Marítimo, atingindo o pico da sua retoma após um início confrangedor, goleou os estudantes (1-5). Bela recuperação da equipa madeirense.
O MOMENTO DA JORNADA
O pior jogo do FC Porto. Assim mesmo, sem rodeios, indo directo ao assunto: o dragão esteve abúlico, desinspirado, sem graça, sem rasgo e sem o mesmo dinamismo inicial. Ganhou, continua invicto, segue a sua caminhada, dá passos largos rumo ao seu objectivo e mantém os rivas atrasados, distantes, desmoralizados. Mas este FC Porto habituara a ser convincente, pressionante, dominador, asfixiando o adversário, criando oportunidades em catadupa, dizimando as defesas contrárias e marcando muitos golos. Era elegante, senhorial, requintado. Agora está mais pragmático, sente o cansaço a acumular, mostra sinais de desgaste e treme. Esteve, depois de Alvalade, pertinho de um novo empate. No final, depois de ter desligado e visto o Vitória crescer, o Dragão sorriu, respirou, pulou de alegria quando Jaílson atirou uma grande penalidade para a bancada. O golo de Hulk, na primeira parte, de penalty, valeu ouro.
Óscar Cardozo e Javier Saviola, avançados, goleadores, dupla finalizadora do Benfica, suportes da equipa campeã nacional da temporada passada, de regresso ao activo. O activo de ambos são os golos. Vivem deles. Tacuara fora decisivo ante o Beira-Mar, num regresso perfeito, marcando e assistindo, fazendo, também, com que o parceiro de ataque melhorasse os seus níveis e marcasse. Saviola cresce com Cardozo ao lado: é uma evidência. O jogo com o Olhanense teve a dupla em destaque. Além de Marcelo Moretto. A equipa algarvia começara bem, criara perigo, deixara a nu a insegurança e os receios deste Benfica, titubeante, mas acabou traída, num verdeiro hara-kiri, por Moretto, guarda-redes brasileiro, num frango colossal a cabeceamento de Cardozo. O Benfica ganhou conforto, ascendente e no segundo tempo, com Saviola, aumentou a vantagem. Jogo comme si comme ça.
A posição do Sporting é ingrata. O leão saiu de uma temporada de pesadelo, colocou a cabeça de fora, respirou, renovou ambições, fez um upgrade, deixou boas indicações, mas foi cedendo, tropeçando, titubeando. Está com treze pontos de atraso. Barreira longa, dura, desencorajadora. Apresenta, agora, melhorias, sinais de alguma regularidade, ganhou maior consistência com o regresso de Pedro Mendes e com o fortalecimento de André Santos, conseguiu subir o nível. No Algarve, ante um Portimonense carente de pontos, marcou por Postiga, sofreu o empate num desvio oportuno de Pires, teve na memória o passado recente, mas impôs-se, marcando, por duas vezes, antes do intervalo, em remates certeiros de Maniche e André Santos. Geriu, depois, a vantagem, resguardou-se e impediu, em compacto, que o Portimonense reduzisse. Ganhou e ascendeu à terceira posição - em igualdade com o Vitória de Guimarães.
Os vimaranses, depois de derrotados pelo Marítimo, voltaram, em casa, a ceder pontos. Ante o Paços de Ferreira, mantendo a tradição, o Vitória não foi além de um empate (1-1), sentindo, por isso, a colagem do Sporting e a aproximação de União de Leiria e Nacional, concorrentes por lugares europeus, ambos vencedores: a equipa leiriense derrotou o Sp.Braga, em verdadeira queda livre, somando erros e desaires, por 3-1, ao passo que os madeirenses, em casa, bateram a Naval (2-1). A equipa da Figueira da Foz, mesmo depois da entrada de Rogério Gonçalves, não consegue acertar o passo - tem somente cinco pontos - e ocupa, com o Portimonense - tem oito -, as últimas posições. Rio Ave e Beira-Mar, procurando estabilidade, empataram a um e no encerramento da jornada, em Coimbra, o Marítimo, atingindo o pico da sua retoma após um início confrangedor, goleou os estudantes (1-5). Bela recuperação da equipa madeirense.
O MOMENTO DA JORNADA
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