Nona vitória consecutiva, quinze pontos somados, dragão intocável e pleno de triunfos, distâncias fixadas e alargadas para a concorrência: os mesmos nove pontos para o Benfica, agora sete para o Sp.Braga e oito para o Sporting. Caminhada segura, confiante, tranquila. O FC Porto quer vencer, alimentar o seu ego de vitórias, cavalgar no topo, deixar os rivais em posição frágil e impedir que se moralizem com um tropeção seu. Na Madeira, com inusitada facilidade, ultrapassou comodamente o Nacional e completou o ciclo de cinco jogos a vencer. Na Luz, no derby capital, o Benfica bateu o Sporting, justa e merecidamente, conseguindo dar um ar da sua graça, não sendo deslumbrante, ganhando de forma indiscutível. E o Sp.Braga? O que se passa, Guerreiros?
O FC Porto joga no seu ritmo, acelera quando necessário, levanta o pé ao perceber que a velocidade média é suficiente para vencer, superioriza-se ao adversário, impede-o de criar perigo e chega aos golos. Precisa de poucas oportunidades, prescinde de envolvimentos, abusa do pragmatismo e da realidade pura e dura. Joga com firmeza, domina com autoritarismo, ganha com tranquilidade: ultrapassou o Nacional, uma equipa demasiado macia e inofensiva, incapaz de criar sarilhos a Helton, marcando num autogolo de João Aurélio e no aproveitamento de um erro descomunal de Stojanovic que originou o remate certeiro de Varela. Sem asfixiar o rival, o FC Porto controlou, obrigou Bracali a impedir um resultado mais avolumado e viu ainda Falcao desperdiçar uma grande penalidade - antes disso, minutos depois do primeiro golo, Bruno Paixão deixara passar em claro um corte com o braço de Rolando: penalty não assinalado.
O FC Porto joga no seu ritmo, acelera quando necessário, levanta o pé ao perceber que a velocidade média é suficiente para vencer, superioriza-se ao adversário, impede-o de criar perigo e chega aos golos. Precisa de poucas oportunidades, prescinde de envolvimentos, abusa do pragmatismo e da realidade pura e dura. Joga com firmeza, domina com autoritarismo, ganha com tranquilidade: ultrapassou o Nacional, uma equipa demasiado macia e inofensiva, incapaz de criar sarilhos a Helton, marcando num autogolo de João Aurélio e no aproveitamento de um erro descomunal de Stojanovic que originou o remate certeiro de Varela. Sem asfixiar o rival, o FC Porto controlou, obrigou Bracali a impedir um resultado mais avolumado e viu ainda Falcao desperdiçar uma grande penalidade - antes disso, minutos depois do primeiro golo, Bruno Paixão deixara passar em claro um corte com o braço de Rolando: penalty não assinalado.
Um derby importante, fulcral, decisivo. A meados de Setembro e ainda à quinta jornada, sim, mas assim estabelecido pelos arranques de Benfica e Sporting, sobretudo do campeão, em contraponto com uma entrada triunfante do FC Porto. Na Luz, na sua casa, o Benfica foi mais forte, colocou intensidade e ritmo no jogo, criou mais oportunidades, asfixiou a criação Sporting, mesmo não sendo deslumbrante, conseguiu dar passos seguros. Óscar Tacuara Cardozo apresentou o pedido formal de desculpas, não em palavras, mas em golos, dois tiros certeiros, que deram a preciosa vitória aos encarnados. Voltou a ser herói, mudou da noite para o dia, mantém a relação sui generis com os adeptos benfiquistas. Incapaz, passivo e sem garra para colocar em sobressalto o triunfo adversário, o Sporting apresentou cedo a rendição, despertou tarde, acabou com vários elementos no ataque mas sem consistência. Perdeu terreno.
O estado de graça do Sp.Braga terminou de forma violenta. Ou, pelo menos, foi colocado em pausa: a equipa afundou-se diante do Arsenal, despertando cruelmente de um sonho, sofreu a segunda derrota consecutiva e sérios danos psicológicos. O Sp.Braga atemorizou-se em Londres, desmoronou-se como um baralho de cartas, permitindo inúmeros golos, abrindo brechas onde costumava funcionar como uma verdadeira muralha. Baixou do pedestal a que subiu com o seu suor e com o seu esforço. Em Paços de Ferreira conseguiu marcar por duas vezes, ganhou ascendente, foi eficaz, mas nunca realmente dominador. Os pacenses acreditaram, revoltaram-se com o segundo golo minhoto, aparentemente tranquilizador, explodiram: vinte e cinco minutos arrasadores e guerreiros, polvilhados de bons momentos, sobretudo o golaço de Baiano, deram o empate, merecido, e quase o triunfo. Serão dores de crescimento, Sp.Braga?
O Vitória de Guimarães mantém o segundo lugar, cimenta a posição europeia, melhora o registo, dá largas à imaginação e, continuando na mesma linha, tem legítimas ambições a querer situar-se entre os primeiros. A equipa vimaranense venceu o União de Leiria, por 1-0, conseguindo fixar-se no segundo lugar, apesar da pressão do surpreendente Olhanense - derrotou, no derby algarvio, o Portimonense (2-0) -, já com nove pontos, e ainda da confirmação do bom arranque da Académica. A equipa de Jorge Costa empatou ante o Rio Ave (2-2), tem apenas um ponto de atraso para o terceiro lugar - os vila-condenses, à semelhança do Marítimo, que alcançou o mesmo resultado (1-1, em Aveiro, com o Beira-Mar) estão na cauda da tabela, apenas com dois empates somados em cinco rondas. Naval e Vitória de Setúbal, olhando a campeonatos tranquilos, anularam-se num jogo sem assomo de qualidade.
O MOMENTO DA JORNADA
O estado de graça do Sp.Braga terminou de forma violenta. Ou, pelo menos, foi colocado em pausa: a equipa afundou-se diante do Arsenal, despertando cruelmente de um sonho, sofreu a segunda derrota consecutiva e sérios danos psicológicos. O Sp.Braga atemorizou-se em Londres, desmoronou-se como um baralho de cartas, permitindo inúmeros golos, abrindo brechas onde costumava funcionar como uma verdadeira muralha. Baixou do pedestal a que subiu com o seu suor e com o seu esforço. Em Paços de Ferreira conseguiu marcar por duas vezes, ganhou ascendente, foi eficaz, mas nunca realmente dominador. Os pacenses acreditaram, revoltaram-se com o segundo golo minhoto, aparentemente tranquilizador, explodiram: vinte e cinco minutos arrasadores e guerreiros, polvilhados de bons momentos, sobretudo o golaço de Baiano, deram o empate, merecido, e quase o triunfo. Serão dores de crescimento, Sp.Braga?
O Vitória de Guimarães mantém o segundo lugar, cimenta a posição europeia, melhora o registo, dá largas à imaginação e, continuando na mesma linha, tem legítimas ambições a querer situar-se entre os primeiros. A equipa vimaranense venceu o União de Leiria, por 1-0, conseguindo fixar-se no segundo lugar, apesar da pressão do surpreendente Olhanense - derrotou, no derby algarvio, o Portimonense (2-0) -, já com nove pontos, e ainda da confirmação do bom arranque da Académica. A equipa de Jorge Costa empatou ante o Rio Ave (2-2), tem apenas um ponto de atraso para o terceiro lugar - os vila-condenses, à semelhança do Marítimo, que alcançou o mesmo resultado (1-1, em Aveiro, com o Beira-Mar) estão na cauda da tabela, apenas com dois empates somados em cinco rondas. Naval e Vitória de Setúbal, olhando a campeonatos tranquilos, anularam-se num jogo sem assomo de qualidade.
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