O jogo com a Costa do Marfim não correu bem a Portugal. Não foi perdido, é certo, mas também não correspondeu, nem de perto nem de longe, ao que se exigia da selecção nacional. Carlos Queiroz, na estreia portuguesa no Mundial 2010, foi cauteloso: não arriscou dar um passo maior do que a perna, procurando furar a defesa costa-marfinense e, com isso, colocar-se à mercê das investidas dos africanos. Não ganhando, nem fazendo muito por isso, Portugal não perdeu. Cumpriu metade da tarefa a que se tinha proposto, portanto, uma vez que começar com uma derrota poderia ser absolutamente comprometedor - até porque se defrontaram duas equipas com aspirações a seguir em frente - para a selecção portuguesa. Agora, contudo, perante a selecção da Coreia do Norte, não há volta a dar: Portugal tem mesmo que vencer.
Embora sejam equipas incomparáveis, a Coreia do Norte deve utilizar a mesma filosofia da Costa do Marfim. No jogo da passada jornada, em Port Elizabeth, Sven-Goran Eriksson, comandante da selecção africana, lançou uma teia que manietou os jogadores portugueses, dificultando imenso a manobra colectiva da equipa nacional, algo que a tornou inofensiva para a baliza de Boubacar Barry. Foi sempre Portugal quem teve a iniciativa de jogo, quem teve de correr, circular a bola e encontrar meios para criar oportundidades. Não o conseguiu. A Coreia do Norte, sem possuir o valor da Costa do Marfim, deverá, também, optar por essa estratégia: erguer uma verdadeira muralha em torno da sua área, fechando os caminhos a Portugal, abusando do contra-ataque veloz para explorar a maior técnica de Tae Sae.
Não preparando nenhuma revolução, em relação à partida inaugural, Carlos Queiroz deverá optar por algumas mudanças. Uma delas forçada: Deco, o médio que esteve em destaque pelas críticas feitas às opções do seleccionador, tendo-se retractado logo após, encontra-se inapto para defrontar a Coreia. O mais sério candidato à vaga deixada pelo luso-brasileiro é Tiago, embora Rúben Amorim possa também ser hipótese. Levantam-se, ainda, mais duas interrogações. Danny acusou a pressão do jogo com a Costa do Marfim, não conseguiu dar profundidade à equipa nacional e acabou substituído por Simão. Essa poderá ser uma alteração feita por Queiroz para o ataque aos norte-coreanos. Liedson não se encontra no seu melhor momento e Hugo Almeida anseia por uma oportunidades. Tê-la-á ou o Levezinho mantém-se?
A Coreia do Norte corre, tem pulmão, coração e é uma equipa sempre disponível para o jogo. Mas é, também, uma equipa ingénua. É por aí que Portugal terá de aproveitar. Jogando com serenidade, alegria, intensidade e rapidez de execução. O pólo oposto daquilo que foi demonstrado perante a Costa do Marfim. Se o conseguir, estando ao seu nível, a equipa nacional chegará a uma vitória. Para se moralizar, nada melhor do que recordar o brilhantismo e magia de um dia épico em 1966, no Goodison Park, onde emergiu um Eusébio diabólico. Sabendo de antemão que para triunfar, conseguindo um resultado importante e moralizador para atacar o jogo com o Brasil, no encerramento da fase de grupos, Portugal terá de ser paciente, incisivo e incansável. Contra a fortaleza, insistir sempre. Até porque haverá retranca pela certa...
Embora sejam equipas incomparáveis, a Coreia do Norte deve utilizar a mesma filosofia da Costa do Marfim. No jogo da passada jornada, em Port Elizabeth, Sven-Goran Eriksson, comandante da selecção africana, lançou uma teia que manietou os jogadores portugueses, dificultando imenso a manobra colectiva da equipa nacional, algo que a tornou inofensiva para a baliza de Boubacar Barry. Foi sempre Portugal quem teve a iniciativa de jogo, quem teve de correr, circular a bola e encontrar meios para criar oportundidades. Não o conseguiu. A Coreia do Norte, sem possuir o valor da Costa do Marfim, deverá, também, optar por essa estratégia: erguer uma verdadeira muralha em torno da sua área, fechando os caminhos a Portugal, abusando do contra-ataque veloz para explorar a maior técnica de Tae Sae.
Não preparando nenhuma revolução, em relação à partida inaugural, Carlos Queiroz deverá optar por algumas mudanças. Uma delas forçada: Deco, o médio que esteve em destaque pelas críticas feitas às opções do seleccionador, tendo-se retractado logo após, encontra-se inapto para defrontar a Coreia. O mais sério candidato à vaga deixada pelo luso-brasileiro é Tiago, embora Rúben Amorim possa também ser hipótese. Levantam-se, ainda, mais duas interrogações. Danny acusou a pressão do jogo com a Costa do Marfim, não conseguiu dar profundidade à equipa nacional e acabou substituído por Simão. Essa poderá ser uma alteração feita por Queiroz para o ataque aos norte-coreanos. Liedson não se encontra no seu melhor momento e Hugo Almeida anseia por uma oportunidades. Tê-la-á ou o Levezinho mantém-se?
A Coreia do Norte corre, tem pulmão, coração e é uma equipa sempre disponível para o jogo. Mas é, também, uma equipa ingénua. É por aí que Portugal terá de aproveitar. Jogando com serenidade, alegria, intensidade e rapidez de execução. O pólo oposto daquilo que foi demonstrado perante a Costa do Marfim. Se o conseguir, estando ao seu nível, a equipa nacional chegará a uma vitória. Para se moralizar, nada melhor do que recordar o brilhantismo e magia de um dia épico em 1966, no Goodison Park, onde emergiu um Eusébio diabólico. Sabendo de antemão que para triunfar, conseguindo um resultado importante e moralizador para atacar o jogo com o Brasil, no encerramento da fase de grupos, Portugal terá de ser paciente, incisivo e incansável. Contra a fortaleza, insistir sempre. Até porque haverá retranca pela certa...
1 comentário:
Portugal vai ter neste jogo o 11 que devia ter actuado frente à Costa do Marfim na minha óptica.
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