Dia cheio no Mundial, com o Brasil a garantir o apuramento em jogo violento, mal arbitrado e com um tal de Fabiano, conhecido como o "Fabuloso" a marcar dois golos fabulosos. Com esta vitória, Portugal ficou com as portas escancaradas para a fase seguinte, bastando para isso ganhar o jogo de amanhã frente aos coreanos. Assim Carlos Queiroz deixe o medo nos balneários e forme uma equipa que queira atacar. A Itália deu novamente uma imagem muito pálida da sua capacidade, empatou com a Nova Zelândia, mas pode ficar apurada no último jogo se empatar com a Eslováquia e a Nova Zelândia não ganhar ao Paraguai, que venceu, e bem, o seu jogo liderando agora o grupo.
A França está em maus lençóis, no seio da selecção a confusão é mais que muita. Anelka recambiado, jogadores contra a decisão boicotam o treino e o chefe da delegação demite-se. África do Sul é o Saltillo da selecção francesa.
Paraguai - Eslováquia (2-0): Querer é poder
Quando há vontade de vencer e se trabalha para isso, os objectivos são alcançados com facilidade. Foi o que aconteceu na vitória do Paraguai que, com Roque Santa Cruz a titular, protagonizou uma exibição agradável, assente em futebol ofensivo e com capacidade de concretização. Dominou o jogo por completo e basta dizer que o primeiro ataque dos eslovacos à baliza sul-americana aconteceu aos trinta e sete minutos. O apuramento está no bom caminho pois o último jogo é contra a Nova Zelândia.
Nova Zelândia - Itália (1-1): Itália, uma campeã em caricatura
A imagem que tinha deixado no primeiro jogo não tinha sido famosa, mas o jogo que realizou contra a pior selecção no ranking da FIFA, presente no Mundial, foi ainda pior. Esta Itália é uma autêntica caricatura da equipa campeã mundial. Equipa italiana igual à do primeiro jogo, excepção para o lesionado Buffon, mas mais atacante, com quatro unidades do meio-campo e dois atacantes. Só as intenções não chegam e o jogo previsível e lento que apresentou morreu na bem organizada defensiva dos neozelandeses e na boa exibição do seu guarda-redes. O apuramento não está fácil mas é possível e até um empate pode chegar.
Brasil - Costa do Marfim (3-1): Brasil fabuloso garante apuramento
O Brasil não deixou os seus créditos por pés alheios e venceu, convencendo, uma equipa da Costa do Marfim que apostou no contra-ataque e no jogo duro. Não é uma equipa brasileira de futebol bonito, artístico e encantador. É uma equipa que joga para ganhar, com contenção defensiva, dois trincos, e que não se aventura em ataques desordenados. Depois com jogadores de recursos técnicos a roçar a excelência, Káká, Robinho, Maicon e Luís Fabiano, a vitória está sempre perto deles, num lance qualquer na área contrária.
O homem do jogo foi Luís Fabiano, o tal de "Fabuloso", que marcou dois golos, acabando com o jejum de seis jogos sem facturar na "canarinha". Este resultado abre as portas do apuramento a Portugal, assim saibamos jogar para ganhar frente aos coreanos.
Quem ficou mal na fotografia foi o árbitro francês, Stephane Lannoy, que permitiu o jogo violento dos africanos, Elano que o diga (tem a continuidade em risco), mostrou dois cartões a Kaká que foram ridículos, comparadas com as entradas assassinas de Tioté durante toda a partida. Se a isto juntarmos a validação do segundo golo de Luís Fabiano (por duas vezes arranjou a bola com o braço) é caso para dizer que, se a FIFA não brincar em serviço, este árbitro já pode seguir o caminho de Anelka: regressar a casa.
Que Portugal vamos ter?
Permito-me acrescentar aqui uma excepção à minha contribuição para este espaço, antecipar uma partida do Mundial. Tão só porque amanhã é dia do tudo ou nada para os "Navegadores". Que saibam navegar de forma segura (jogando com muita paciência perante uma equipa que se vai apresentar muito fechada), remando todos para o mesmo lado (tendência atacante, com circulação de bola segura mas rápida e com muito sentido colectivo) e sem medo das ondulações (contra-ataques coreanos), porque quem se faz ao mar com medo sujeita-se a enjoos. Fica o aviso, porque, como diz o ditado popular, "quem vai para o mar avia-se em terra". Vamos em frente, Portugal.
Paraguai - Eslováquia (2-0): Querer é poder
Quando há vontade de vencer e se trabalha para isso, os objectivos são alcançados com facilidade. Foi o que aconteceu na vitória do Paraguai que, com Roque Santa Cruz a titular, protagonizou uma exibição agradável, assente em futebol ofensivo e com capacidade de concretização. Dominou o jogo por completo e basta dizer que o primeiro ataque dos eslovacos à baliza sul-americana aconteceu aos trinta e sete minutos. O apuramento está no bom caminho pois o último jogo é contra a Nova Zelândia.
Nova Zelândia - Itália (1-1): Itália, uma campeã em caricatura
A imagem que tinha deixado no primeiro jogo não tinha sido famosa, mas o jogo que realizou contra a pior selecção no ranking da FIFA, presente no Mundial, foi ainda pior. Esta Itália é uma autêntica caricatura da equipa campeã mundial. Equipa italiana igual à do primeiro jogo, excepção para o lesionado Buffon, mas mais atacante, com quatro unidades do meio-campo e dois atacantes. Só as intenções não chegam e o jogo previsível e lento que apresentou morreu na bem organizada defensiva dos neozelandeses e na boa exibição do seu guarda-redes. O apuramento não está fácil mas é possível e até um empate pode chegar.
Brasil - Costa do Marfim (3-1): Brasil fabuloso garante apuramento
O Brasil não deixou os seus créditos por pés alheios e venceu, convencendo, uma equipa da Costa do Marfim que apostou no contra-ataque e no jogo duro. Não é uma equipa brasileira de futebol bonito, artístico e encantador. É uma equipa que joga para ganhar, com contenção defensiva, dois trincos, e que não se aventura em ataques desordenados. Depois com jogadores de recursos técnicos a roçar a excelência, Káká, Robinho, Maicon e Luís Fabiano, a vitória está sempre perto deles, num lance qualquer na área contrária.
O homem do jogo foi Luís Fabiano, o tal de "Fabuloso", que marcou dois golos, acabando com o jejum de seis jogos sem facturar na "canarinha". Este resultado abre as portas do apuramento a Portugal, assim saibamos jogar para ganhar frente aos coreanos.
Quem ficou mal na fotografia foi o árbitro francês, Stephane Lannoy, que permitiu o jogo violento dos africanos, Elano que o diga (tem a continuidade em risco), mostrou dois cartões a Kaká que foram ridículos, comparadas com as entradas assassinas de Tioté durante toda a partida. Se a isto juntarmos a validação do segundo golo de Luís Fabiano (por duas vezes arranjou a bola com o braço) é caso para dizer que, se a FIFA não brincar em serviço, este árbitro já pode seguir o caminho de Anelka: regressar a casa.
Que Portugal vamos ter?
Permito-me acrescentar aqui uma excepção à minha contribuição para este espaço, antecipar uma partida do Mundial. Tão só porque amanhã é dia do tudo ou nada para os "Navegadores". Que saibam navegar de forma segura (jogando com muita paciência perante uma equipa que se vai apresentar muito fechada), remando todos para o mesmo lado (tendência atacante, com circulação de bola segura mas rápida e com muito sentido colectivo) e sem medo das ondulações (contra-ataques coreanos), porque quem se faz ao mar com medo sujeita-se a enjoos. Fica o aviso, porque, como diz o ditado popular, "quem vai para o mar avia-se em terra". Vamos em frente, Portugal.
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