O campeonato do FC Porto chegou ao fim. Com uma vitória. Foi, por sinal, o sétimo triunfo consecutivo dos dragões no campeonato. De nada valeu, contudo. O FC Porto termina esta edição da Liga Sagres em terceiro, falhando o objectivo de conquistar o segundo pentacampeonato do seu historial, algo que nunca outro clube nacional atingiu, pois há muito ficara afastado das decisões. Fechou o campeonato com sessenta e oito pontos. Benfica e Sp.Braga, os dois concorrentes que levaram a melhor sobre os portistas, com menos uma jornada disputada, têm, respectivamente, setenta e três e setenta pontos somados. Foi este, então, um FC Porto demasiado débil relativamente com as épocas anteriores em que conseguiu quatro títulos de campeão nacional? Não necessariamente. A concorrência melhorou.
O FC Porto falhou por culpa própria. É um dado inegável. Os jogos caseiros ante Belenenses, Paços de Ferreira e Olhanense, todos eles empatados, são os casos mais gritantes de uma época que não correu bem - acresce ainda a derrota com o Marítimo e o empate com o Leixões, fora de portas. Os dragões não tiveram a mesma capacidade de outrora para dominar, encostar o rival à sua área, insistir em busca do golo e só depois retirarem o pé do acelerador para gerirem o jogo de acordo com as suas pretensões. Nas três anteriores épocas, o FC Porto de Jesualdo Ferreira, sem ser brilhante ou avassalador, foi exímio na forma como se adaptou às realidades de cada jogo. Não o conseguiu agora. A equipa demorou a encaixar as perdas de Lucho, sobretudo, e Lisandro, entrou num estilo monótono, perdeu capacidade de reacção.
Quando o FC Porto despertou verdadeiramente, crescendo nas exibições, pareceu recomeçar a cavalgada de outras épocas. Também no ano transacto, os dragões haviam começado mal, dando margem ao Benfica, chegando a estar com uma desvantagem de cinco pontos. No momento certo, contudo, assumiram a liderança e, a partir de então, passearam com categoria até à consagração perante o Nacional. Foi uma conquista natural: não começou bem, foi melhorando, acabou em alta. Esta época o cenário poderia ter sido semelhante. A visita à Luz, na penúltima jornada da primeira volta do campeonato, foi o momento-chave. Os dragões encontraram um Benfica com um ponto de avanço. Dispuseram de uma ocasião soberana para passar o rival, mas nunca entraram no jogo e os encarnados, mesmo com várias ausências, foram melhores. O FC Porto abalou. E, nesse jogo, dificultou decisivamente a sua missão.
O FC Porto, como se disse, não é o único culpado por não ter atingido o seu objectivo principal. Afinal, olhando à estatística, são apenas dois pontos de diferença para o FC Porto campeão na época anterior. Benfica e Sp.Braga, com percursos extraordinários, foram os maiores responsáveis pelo insucesso azul: os benfiquistas recuperaram o fôlego perdido nas últimas duas décadas, os minhotos nunca haviam demonstrado tamanha força e regularidade. O mérito destas duas equipas levou ao demérito do FC Porto. Os sete triunfos consecutivos, recheados de golos marcados e raramente com a defesa permeável, aumentando o nível exibicional, batendo o Benfica, serviram para deixar uma boa imagem de uma época falhada e para alimentar a disputa goleadora entre Falcao e Cardozo. Não serve para o campeão. Este ciclo vitorioso serviu, ainda, para abrir uma velha questão: qual o impacto da falta de Hulk?
O FC Porto falhou por culpa própria. É um dado inegável. Os jogos caseiros ante Belenenses, Paços de Ferreira e Olhanense, todos eles empatados, são os casos mais gritantes de uma época que não correu bem - acresce ainda a derrota com o Marítimo e o empate com o Leixões, fora de portas. Os dragões não tiveram a mesma capacidade de outrora para dominar, encostar o rival à sua área, insistir em busca do golo e só depois retirarem o pé do acelerador para gerirem o jogo de acordo com as suas pretensões. Nas três anteriores épocas, o FC Porto de Jesualdo Ferreira, sem ser brilhante ou avassalador, foi exímio na forma como se adaptou às realidades de cada jogo. Não o conseguiu agora. A equipa demorou a encaixar as perdas de Lucho, sobretudo, e Lisandro, entrou num estilo monótono, perdeu capacidade de reacção.
Quando o FC Porto despertou verdadeiramente, crescendo nas exibições, pareceu recomeçar a cavalgada de outras épocas. Também no ano transacto, os dragões haviam começado mal, dando margem ao Benfica, chegando a estar com uma desvantagem de cinco pontos. No momento certo, contudo, assumiram a liderança e, a partir de então, passearam com categoria até à consagração perante o Nacional. Foi uma conquista natural: não começou bem, foi melhorando, acabou em alta. Esta época o cenário poderia ter sido semelhante. A visita à Luz, na penúltima jornada da primeira volta do campeonato, foi o momento-chave. Os dragões encontraram um Benfica com um ponto de avanço. Dispuseram de uma ocasião soberana para passar o rival, mas nunca entraram no jogo e os encarnados, mesmo com várias ausências, foram melhores. O FC Porto abalou. E, nesse jogo, dificultou decisivamente a sua missão.
O FC Porto, como se disse, não é o único culpado por não ter atingido o seu objectivo principal. Afinal, olhando à estatística, são apenas dois pontos de diferença para o FC Porto campeão na época anterior. Benfica e Sp.Braga, com percursos extraordinários, foram os maiores responsáveis pelo insucesso azul: os benfiquistas recuperaram o fôlego perdido nas últimas duas décadas, os minhotos nunca haviam demonstrado tamanha força e regularidade. O mérito destas duas equipas levou ao demérito do FC Porto. Os sete triunfos consecutivos, recheados de golos marcados e raramente com a defesa permeável, aumentando o nível exibicional, batendo o Benfica, serviram para deixar uma boa imagem de uma época falhada e para alimentar a disputa goleadora entre Falcao e Cardozo. Não serve para o campeão. Este ciclo vitorioso serviu, ainda, para abrir uma velha questão: qual o impacto da falta de Hulk?
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