Aí está o momento que Abramovich esperava há quatro anos, desde a última vez que Chelsea foi campeão. Não só o troféu está de volta a Stamford Bridge como também foi assegurado com uma vitória estrondosa, com oito golos sem resposta, sobre o Wigan - com dois tentos de Anelka, um de Lampard (de grande penalidade que Drogba queria marcar e, como não o deixaram, o levou a fazer birra até ao intervalo), um de Kalou, um hat-trick de Didier Drogba e mais outro de Ashley Cole. Num contexto histórico, esta vitória foi a maior de sempre do Chelsea no escalão principal de futebol em Inglaterra. Os blues terminaram o campeonato com uns fantásticos 103 golos marcados, mais do que qualquer outra equipa na Premier League desde o Tottenham em 1962-63 (quando o futebol era bem diferente). É absolutamente destacável e digno de registo. Para a história pode também ficar a primeira “dobradinha“ do clube, isto caso ganhem a final da FA Cup contra o Portsmouth. As apostas favorecem o Chelsea, mas...
Para o dono do Chelsea é o concretizar de um sonho, ter uma equipa de ataque, a marcar golos, com bom futebol e a ganhar campeonatos. Claro que a comparação cai sobre os dois campeonatos conquistados com José Mourinho, onde os blues marcaram setenta e dois golos em trinta e oito jogos. Com Carlo Ancelotti, marcaram mais trinta e um averbando uma média de uns impressionantes 2.71 golos por jogo. Pode ainda não ser o Barcelona de Azul que o magnata Roman Abramovich sonhava, mas fica provado que um futebol fluído e com menor rigor táctico não é incompativel com a conquista de títulos. Regressando ao jogo do passado fim-de-semana, o Wigan estava mesmo a pedir a humilhação que sofreu. Chegou a Stamford Bridge já de férias, sem nada para ganhar ou perder e foi incapaz de oferecer qualquer resistência. Mesmo o facto de ter jogado com dez durante cerca de uma hora não justifica tal apatia.
Quanto aos restantes jogos da última jornada da Liga Inglesa, apenas duas surpresas. A derrota da equipa revelação deste ano, o Tottenham, frente ao despromovido Burnley, por 4-2 - até porque os spurs, comandados por Harry Redknaap, eleito treinador do ano em Inglaterra, chegou a ter uma vantagem de dois golos. No entanto, o quarto lugar e a presença na Liga dos Campeões já tinham sido assegurados pela equipa do Tottenham, uma vez que, a meio da semana, venceu na casa do Manchester City, o concorrente directo. Ainda a destacar, embora já não constitua uma total surpresa, mais um empate do Liverpool. Foi mais um desaire para juntar uma época desastrosa que culmina num péssimo sétimo lugar. Resta-nos a final da FA Cup, este sábado, para terminar a época em Inglaterra. Depois, venha a emoção do Mundial da África do Sul. Já todos começamos a suspirar pela maior prova do mundo futebolístico.
PS: Um último registo para Drogba - que partia empatado em golos com Wayne Rooney na corrida pela Bota de Ouro. Quando Lampard não o deixou marcar a grande penalidade, aos trinta e um minutos da primeira parte, demonstrou o seu descontentamento (talvez com alguma razão...) e desinteressou-se da partida de tal forma que, no intervalo, Ancelotti teve que o chamar à razão. Na segunda parte voltou lutador, marcou um hat-trick e garantiu o estatuto de melhor marcador da Premier League, com vinte e nove golos.
Para o dono do Chelsea é o concretizar de um sonho, ter uma equipa de ataque, a marcar golos, com bom futebol e a ganhar campeonatos. Claro que a comparação cai sobre os dois campeonatos conquistados com José Mourinho, onde os blues marcaram setenta e dois golos em trinta e oito jogos. Com Carlo Ancelotti, marcaram mais trinta e um averbando uma média de uns impressionantes 2.71 golos por jogo. Pode ainda não ser o Barcelona de Azul que o magnata Roman Abramovich sonhava, mas fica provado que um futebol fluído e com menor rigor táctico não é incompativel com a conquista de títulos. Regressando ao jogo do passado fim-de-semana, o Wigan estava mesmo a pedir a humilhação que sofreu. Chegou a Stamford Bridge já de férias, sem nada para ganhar ou perder e foi incapaz de oferecer qualquer resistência. Mesmo o facto de ter jogado com dez durante cerca de uma hora não justifica tal apatia.
Quanto aos restantes jogos da última jornada da Liga Inglesa, apenas duas surpresas. A derrota da equipa revelação deste ano, o Tottenham, frente ao despromovido Burnley, por 4-2 - até porque os spurs, comandados por Harry Redknaap, eleito treinador do ano em Inglaterra, chegou a ter uma vantagem de dois golos. No entanto, o quarto lugar e a presença na Liga dos Campeões já tinham sido assegurados pela equipa do Tottenham, uma vez que, a meio da semana, venceu na casa do Manchester City, o concorrente directo. Ainda a destacar, embora já não constitua uma total surpresa, mais um empate do Liverpool. Foi mais um desaire para juntar uma época desastrosa que culmina num péssimo sétimo lugar. Resta-nos a final da FA Cup, este sábado, para terminar a época em Inglaterra. Depois, venha a emoção do Mundial da África do Sul. Já todos começamos a suspirar pela maior prova do mundo futebolístico.
PS: Um último registo para Drogba - que partia empatado em golos com Wayne Rooney na corrida pela Bota de Ouro. Quando Lampard não o deixou marcar a grande penalidade, aos trinta e um minutos da primeira parte, demonstrou o seu descontentamento (talvez com alguma razão...) e desinteressou-se da partida de tal forma que, no intervalo, Ancelotti teve que o chamar à razão. Na segunda parte voltou lutador, marcou um hat-trick e garantiu o estatuto de melhor marcador da Premier League, com vinte e nove golos.
MADE IN ENGLAND é um espaço quinzenal, assinado por Armando Vieira, que incide sobre o mais apaixonante campeonato mundial
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