O Atlético de Madrid é uma equipa inusitada. É irregular, deriva entre dois extremos com grande facilidade, não consegue manter-se sempre em cima, vive de momentos, não tem um rendimento uniforme e rectilíneo. Não é, nem pouco mais ou menos, uma das equipas mais fortes da Europa. Não é um colosso, um papão, alguém que faça tremer. Tem qualidade, sim, principalmente no ataque, com Forlán e Agüero, mas é permeável na defesa, tem brechas evidentes que podem ser bem aproveitadas. No entanto, o Altético de Madrid, dos portugueses Simão e Tiago, venceu, ontem, a primeira edição da Liga Europa. Bateu o Fulham, uma sensacional formação que, também, surpreendentemente chegou à final, conseguiu aprimorar a temporada em que falhou um novo acesso à Liga dos Campeões. Quique Flores voltou a triunfar.
Quando o Atlético, caído da Liga dos Campeões, vergado pelo FC Porto no penúltimo jogo a uma derrota por três golos no Vicente Calderón, uma derrota natural face ao que ambas as equipas haviam demonstrado até então, os colchoneros foram vistos como um adversário acessível para o Sporting. O empate alcançado pelos leões em Madrid, jogando uma hora com menos um jogador, apesar de não ser satisfatório, foi encarado como um resultado favorável à progressão da equipa portuguesa. Em Alvalade, o Atlético serviu-se da inspiração de Kun Agüero, foi letal nas oportunidades que teve, o Sporting dominou sem proveito, ficou de fora. A defesa espanhola falhou, é certo, e sofreu dois golos. Mas espondeu com outros dois e seguiu em frente. O Alético de Madrid é, portanto, a imagem ideal da máxima de que a melhor defesa é o ataque.
Ultrapassado o Valencia, usando a mesma fórmula da eliminatória ante o Sporting, um nulo caseiro e um empate a dois na casa do adversário, o Atlético de Madrid encontrou um Liverpool fortalecido por uma vitória categórica sobre o Benfica e rotulado como equipa mais forte para marcar presença na final de Hamburgo. Diego Forlán, avançado uruguaio, sobressaiu em ambos os jogos, foi um diabo constante para os reds e um abono de família para Quique Flores. Decidiu: marcou o tento da vitória no Vicente Calderón, marcou outro em Anfield Road, que, apesar da derrota, permitiu aos colchoneros seguirem para a final. Sem jogarem bem, sem serem uma equipa sólida, sem levantarem ondas. Atingiram o objectivo correndo por fora, jogando à parte. Caiu o estatuto de equipa débil e incapaz, pôde ser feita História perante o Fulham.
Na arena de Hamburgo, o Atlético saiu por cima. Entrou melhor, procurou ser mais incisivo para a baliza de Mark Schwarzer, pareceu sempre a equipa com melhores sob o relvado. Essa é, aliás, uma tendência que se comprova, uma vez que o Atleti conta com melhores individualidades do que os ingleses, onde sobressaem Zamora ou Gera. Foi igual a si própria: pragmática, sem brilho, servindo-se de Diego Forlán. O uruguaio voltou a ser decisivo: marcou dois golos, pelo meio Simon Davies deu esperança à extraordinária equipa do Fulham que cavalgou até à final, concedendo ao Atlético, comandado por Quique Flores e com Simão Sabrosa a titular, a oportunidade de festejar a conquista de um troféu, interrompendo um hiato que começara já em 1995/96 após as vitórias no campeonato e na Taça do Rei. Sem espectacularidade, o Atlético de Madrid voltou a sorrir.
Quando o Atlético, caído da Liga dos Campeões, vergado pelo FC Porto no penúltimo jogo a uma derrota por três golos no Vicente Calderón, uma derrota natural face ao que ambas as equipas haviam demonstrado até então, os colchoneros foram vistos como um adversário acessível para o Sporting. O empate alcançado pelos leões em Madrid, jogando uma hora com menos um jogador, apesar de não ser satisfatório, foi encarado como um resultado favorável à progressão da equipa portuguesa. Em Alvalade, o Atlético serviu-se da inspiração de Kun Agüero, foi letal nas oportunidades que teve, o Sporting dominou sem proveito, ficou de fora. A defesa espanhola falhou, é certo, e sofreu dois golos. Mas espondeu com outros dois e seguiu em frente. O Alético de Madrid é, portanto, a imagem ideal da máxima de que a melhor defesa é o ataque.
Ultrapassado o Valencia, usando a mesma fórmula da eliminatória ante o Sporting, um nulo caseiro e um empate a dois na casa do adversário, o Atlético de Madrid encontrou um Liverpool fortalecido por uma vitória categórica sobre o Benfica e rotulado como equipa mais forte para marcar presença na final de Hamburgo. Diego Forlán, avançado uruguaio, sobressaiu em ambos os jogos, foi um diabo constante para os reds e um abono de família para Quique Flores. Decidiu: marcou o tento da vitória no Vicente Calderón, marcou outro em Anfield Road, que, apesar da derrota, permitiu aos colchoneros seguirem para a final. Sem jogarem bem, sem serem uma equipa sólida, sem levantarem ondas. Atingiram o objectivo correndo por fora, jogando à parte. Caiu o estatuto de equipa débil e incapaz, pôde ser feita História perante o Fulham.
Na arena de Hamburgo, o Atlético saiu por cima. Entrou melhor, procurou ser mais incisivo para a baliza de Mark Schwarzer, pareceu sempre a equipa com melhores sob o relvado. Essa é, aliás, uma tendência que se comprova, uma vez que o Atleti conta com melhores individualidades do que os ingleses, onde sobressaem Zamora ou Gera. Foi igual a si própria: pragmática, sem brilho, servindo-se de Diego Forlán. O uruguaio voltou a ser decisivo: marcou dois golos, pelo meio Simon Davies deu esperança à extraordinária equipa do Fulham que cavalgou até à final, concedendo ao Atlético, comandado por Quique Flores e com Simão Sabrosa a titular, a oportunidade de festejar a conquista de um troféu, interrompendo um hiato que começara já em 1995/96 após as vitórias no campeonato e na Taça do Rei. Sem espectacularidade, o Atlético de Madrid voltou a sorrir.
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