ANÁLISE
Ainda não há campeão. O Benfica poderia, em caso de vitória, utilizar o Dragão, casa do seu grande rival, para festejar a conquista do título. No entanto, o FC Porto superou-se, mostrou força, impediu que os encarnados tivessem a satisfação de poder abrir o champanhe junto aos adeptos adversários. Além disso, o Sp.Braga venceu o Paços de Ferreira. Ganhou em dois campos, portanto: confirmou a presença na Liga dos Campeões e reacendeu a luta pelo título. Só na última jornada, por isso, será possível conhecer-se o campeão. O Benfica leva vantagem, dispõe de todas as premissas, mas o Sp.Braga acredita num tropeção encarnado para ser verdadeiramente bem-sucedido nesta época gloriosa. Também há luta pelo quinto lugar: Vitória, Nacional ou Marítimo?
O FC Porto venceu o clássico, o Sp.Braga cumpriu a sua parte e o Dragão não serviu de palco à festa do Benfica. Foi um jogo para homens de barba rija. Nem outra coisa seria de esperar. Um duelo entre FC Porto e Benfica, eternamente distantes e velhos inimigos de guerra, nunca poderá ser normal. Houve intensidade máxima, adrenalina nos limites, conflitos constantes, quezílias no meio de polémica permanente. Momentos de cortar a respiração. Há uma enorme convicção de que o Benfica será campeão. Muito dificilmente o título escapará aos encarnados. Conquistá-lo na casa do maior rival, preparando a festa debaixo do nariz do dragão, seria o corolário de uma época em que o Benfica foi melhor. O FC Porto impediu-o. A vitória não sacia mas consola os portistas. Muito - Clique para aceder à crónica do clássico
Soltem-se os cachecóis, preparem-se as gargantas, comemore-se o dia em que o Sp.Braga alcançou um feito histórico. Os bracarenses confirmaram o segundo lugar, sua melhor classificação de sempre, assegurando o bilhete para a entrada na pré-eliminatória da Liga dos Campeões. É o resultado de uma época soberba, sem paralelo no historial do Sp.Braga. A partida com o Paços de Ferreira, tranquilíssimo, não trouxe uma exibição bem conseguida. Bem longe disso, pois houve ansiedade e nervos em franja. Naturalmente. No entanto, os bracarenses mostraram alma e ambição. E tiveram uma pontinha de sorte. Sempre necessária, tão presente quando Coelho, mãos de manteiga, deixou a bola à mercê de Meyong. O golo caiu do céu aos trambolhões, sim. E aliou-se ao jogo do Dragão para manter o sonho de pé.
A pior saída possível. A ponta final do Sporting tinha sido uma espécie de oásis numa época de verdadeiro pesadelo, terminada sem nada conquistado, com mais de mil razões para esquecer o que foi jogado desde o início da temporada. O jogo com a Naval travou o ciclo vitorioso, derrotou novamente os leões. E foi merecido, aliás, perante a apatia leonina, incapaz de se motivar e de terminar em beleza o campeonato em casa, permitindo uma despedida honrosa dos seus adeptos. O que se podia esperar, contudo, quando os desafios a sério há muito terminaram para os leões e o pensamento vai para a preparação da nova temporada? A Naval aproveitou, marcou em contra-ataque, num tento de Fábio Júnior, um jogador emergente nesta equipa, Inácio recuperou o passado enfadonho de uma equipa que atravessou diversas metamorfoses.
Depois da confirmação da descida do Belenenses na última jornada, também o Leixões se viu relegado para o segundo escalão do futebol português. Sem surpresa. A derrota dos matosinhenses em Olhão (por 1-0) ditou o afastamento da equipa de Fernando Castro Santos - o Olhanense e o Vitória de Setúbal, apesar de vencido pelo Marítimo (2-0), garantiram, por isso, a manutenção. Em relação à luta europeia, o Vitória de Guimarães perdeu a oportunidade de assegurar definitivamente o quinto lugar (empate, 0-0, com o Rio Ave), vendo o Marítimo aproximar-se - está a três pontos e terminará o campeonato em... Guimarães. O Nacional, pelo empate a três golos com a Académica, mantém-se em igualdade com os maritimistas. Fora dessa luta está o União de Leiria: derrotado surpreendentemento pelo Belenenses (5-2).
Ainda não há campeão. O Benfica poderia, em caso de vitória, utilizar o Dragão, casa do seu grande rival, para festejar a conquista do título. No entanto, o FC Porto superou-se, mostrou força, impediu que os encarnados tivessem a satisfação de poder abrir o champanhe junto aos adeptos adversários. Além disso, o Sp.Braga venceu o Paços de Ferreira. Ganhou em dois campos, portanto: confirmou a presença na Liga dos Campeões e reacendeu a luta pelo título. Só na última jornada, por isso, será possível conhecer-se o campeão. O Benfica leva vantagem, dispõe de todas as premissas, mas o Sp.Braga acredita num tropeção encarnado para ser verdadeiramente bem-sucedido nesta época gloriosa. Também há luta pelo quinto lugar: Vitória, Nacional ou Marítimo?
O FC Porto venceu o clássico, o Sp.Braga cumpriu a sua parte e o Dragão não serviu de palco à festa do Benfica. Foi um jogo para homens de barba rija. Nem outra coisa seria de esperar. Um duelo entre FC Porto e Benfica, eternamente distantes e velhos inimigos de guerra, nunca poderá ser normal. Houve intensidade máxima, adrenalina nos limites, conflitos constantes, quezílias no meio de polémica permanente. Momentos de cortar a respiração. Há uma enorme convicção de que o Benfica será campeão. Muito dificilmente o título escapará aos encarnados. Conquistá-lo na casa do maior rival, preparando a festa debaixo do nariz do dragão, seria o corolário de uma época em que o Benfica foi melhor. O FC Porto impediu-o. A vitória não sacia mas consola os portistas. Muito - Clique para aceder à crónica do clássico
Soltem-se os cachecóis, preparem-se as gargantas, comemore-se o dia em que o Sp.Braga alcançou um feito histórico. Os bracarenses confirmaram o segundo lugar, sua melhor classificação de sempre, assegurando o bilhete para a entrada na pré-eliminatória da Liga dos Campeões. É o resultado de uma época soberba, sem paralelo no historial do Sp.Braga. A partida com o Paços de Ferreira, tranquilíssimo, não trouxe uma exibição bem conseguida. Bem longe disso, pois houve ansiedade e nervos em franja. Naturalmente. No entanto, os bracarenses mostraram alma e ambição. E tiveram uma pontinha de sorte. Sempre necessária, tão presente quando Coelho, mãos de manteiga, deixou a bola à mercê de Meyong. O golo caiu do céu aos trambolhões, sim. E aliou-se ao jogo do Dragão para manter o sonho de pé.
A pior saída possível. A ponta final do Sporting tinha sido uma espécie de oásis numa época de verdadeiro pesadelo, terminada sem nada conquistado, com mais de mil razões para esquecer o que foi jogado desde o início da temporada. O jogo com a Naval travou o ciclo vitorioso, derrotou novamente os leões. E foi merecido, aliás, perante a apatia leonina, incapaz de se motivar e de terminar em beleza o campeonato em casa, permitindo uma despedida honrosa dos seus adeptos. O que se podia esperar, contudo, quando os desafios a sério há muito terminaram para os leões e o pensamento vai para a preparação da nova temporada? A Naval aproveitou, marcou em contra-ataque, num tento de Fábio Júnior, um jogador emergente nesta equipa, Inácio recuperou o passado enfadonho de uma equipa que atravessou diversas metamorfoses.
Depois da confirmação da descida do Belenenses na última jornada, também o Leixões se viu relegado para o segundo escalão do futebol português. Sem surpresa. A derrota dos matosinhenses em Olhão (por 1-0) ditou o afastamento da equipa de Fernando Castro Santos - o Olhanense e o Vitória de Setúbal, apesar de vencido pelo Marítimo (2-0), garantiram, por isso, a manutenção. Em relação à luta europeia, o Vitória de Guimarães perdeu a oportunidade de assegurar definitivamente o quinto lugar (empate, 0-0, com o Rio Ave), vendo o Marítimo aproximar-se - está a três pontos e terminará o campeonato em... Guimarães. O Nacional, pelo empate a três golos com a Académica, mantém-se em igualdade com os maritimistas. Fora dessa luta está o União de Leiria: derrotado surpreendentemento pelo Belenenses (5-2).
2 comentários:
Caro Ricardo, é claro que vai dar Benfica. Esse suspense todo é criado pelos ANTI para tentar desestabilizar. Uma equipa que faz o campeonato que o Benfica fez, apenas um empate em casa na 1ª jornada, com o estádio lotado para este jogo, mesmo desfalcado, só pode ganhar. A não ser que os ANTI estejam a tentar outras manobras invisíveis.
Abraço.
Bem só posso dizer o seguinte: No Domingo, Abrantes vai ter novo mar a par do mar de Abrantes....o mar VERMELHO, tal vai ser a dimensão da festa na cidade florida.
Depois publicarei as fotos no blog...
vai ser lindo ver o Pais parado a festejar o 32º titulo e segunda feira o estado devieria dar tolerância de ponto..tal como vai fazer ao Papa e o SLB convém não esquecer... têm JESUS.
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