Eu marco as faltas, marquem os golos. O pedido foi expresso por Artur Soares Dias no início do Sp.Braga-Vitória de Guimarães. Moisés e Moreno, capitães dos dois inimigos de sempre, escutaram a mensagem do árbitro. Cumprimentaram-se e foi cada um para seu lado. As amizades ficam de parte, a disputa iria começar. Sp.Braga e Vitória de Guimarães lutam por ser o maior estandarte da região, os problemas são antigos e têm contornos históricos. Os vimaranenses chegaram à pré-eliminatória da Liga dos Campeões há duas épocas, coroando um ano sensacional em que haviam consumado a subida de divisão. O Sp.Braga está próximo de o fazer agora e, acima disso, intrometeu-se na luta pelo título, algo que o Vitória de Manuel Cajuda não conseguiu. O confronto seria sempre escaldante, até pelas circunstâncias de toda a temporada e do passado recente de ambas as equipas. Para Soares Dias foi um inferno.
A arbitragem de Artur Soares Dias no derby minhoto, Sp.Braga-Vitória de Guimarães, foi a mais complicada e mais polémica em vários anos. Quatro expulsões e quatro grandes penalidades assinaladas ao longo de noventa e oito minutos são números elevadíssimos. O jogo não começou bem para o árbitro, nunca se conseguiu recompor de um erro crasso que o seu assistente Rui Licínio (foi-o verdadeiramente!) ajudou a corrigir, não teve recursos para se manter tranquilo. Mostrou perturbação. Ao assinalar erradamente uma grande penalidade por pretenso corte com a mão de Moisés, logo aos sete minutos, Soares Dias entrou num autêntico pesadelo e perdeu o discernimento. O sinal mais claro do descontrolo que tomou o árbitro, recentemente promovido a internacional, foi dado no minuto noventa. Alberto Rodríguez, central do Sp.Braga, viu um amarelo e, logo de seguida, o vermelho. Era o primeiro. Por isso ficou em campo.
Há, contudo, uma atenuante para Artur Soares Dias: o jogo foi dificílimo de dirigir, sempre com contactos permanentes, contando uma imensidão de lances de complexa análise. As três primeiras grandes penalidades, com dúvida ou não, aceitam-se. Na primeira, de onde nasceu o golo de Alan, na altura o empate a um, Andrezinho desvia a bola com o cotovelo. O braço está junto ao corpo, é verdade, mas a bola é desviada. Uns marcariam, outros não. Aceita-se - tal como o golo vimaranense, num domínio de Marquinho. Já na recta final do encontro, Valdomiro agarrou Renteria fora da área, o colombiano manteve a caminhada para a baliza de Nilson, sempre com o central vimaranense a tentar derrubá-lo. Até dentro da área. Mandam as regras que as faltas sejam marcadas onde acabam, não onde começam. Soares Dias decidiu bem. Vermelho directo para Valdomiro, claro. Minuto noventa: Rodríguez salta com Roberto, apoia-se no adversário, contribuindo para a sua queda: falta. Daqui resulta a rábula com a expulsão.
O que se conclui, então, até aqui? Mesmo estando no meio de tamanha inquietação, o árbitro decidiu bem os lances capitais - gabe-se-lhe a coragem de ter sido capaz de anular uma grande penalidade e uma expulsão erradas. Provoquem ou não dúvidas, sejam ou não evidentes, têm de se aceitar: Andrezinho tocou a bola com o braço, Valdomiro puxou Rentería e Rodríguez carregou Roberto. O maior erro de Soares Dias esteve no penalty que decidiu o triunfo do Sp.Braga. De novo com Rentería e Meyong, duas apostas de Domingos Paciência ao longo do jogo, em acção. O avançado colombiano entrou na área, passou por Flávio Meireles, continuou em progressão e caiu. Sem falta alguma, nada. Soares Dias apontou para a marca de grande penalidade, deu o segundo cartão amarelo a Andrézinho (protestos?), deixou o Vitória de Guimarães reduzido a nove jogadores. João Alves viu o vermelho directo. Pelo meio, com tanto frisson, Meyong marcou. Desmarets foi expulso logo depois. O Sp.Braga ganhou.
A arbitragem de Artur Soares Dias no derby minhoto, Sp.Braga-Vitória de Guimarães, foi a mais complicada e mais polémica em vários anos. Quatro expulsões e quatro grandes penalidades assinaladas ao longo de noventa e oito minutos são números elevadíssimos. O jogo não começou bem para o árbitro, nunca se conseguiu recompor de um erro crasso que o seu assistente Rui Licínio (foi-o verdadeiramente!) ajudou a corrigir, não teve recursos para se manter tranquilo. Mostrou perturbação. Ao assinalar erradamente uma grande penalidade por pretenso corte com a mão de Moisés, logo aos sete minutos, Soares Dias entrou num autêntico pesadelo e perdeu o discernimento. O sinal mais claro do descontrolo que tomou o árbitro, recentemente promovido a internacional, foi dado no minuto noventa. Alberto Rodríguez, central do Sp.Braga, viu um amarelo e, logo de seguida, o vermelho. Era o primeiro. Por isso ficou em campo.
Há, contudo, uma atenuante para Artur Soares Dias: o jogo foi dificílimo de dirigir, sempre com contactos permanentes, contando uma imensidão de lances de complexa análise. As três primeiras grandes penalidades, com dúvida ou não, aceitam-se. Na primeira, de onde nasceu o golo de Alan, na altura o empate a um, Andrezinho desvia a bola com o cotovelo. O braço está junto ao corpo, é verdade, mas a bola é desviada. Uns marcariam, outros não. Aceita-se - tal como o golo vimaranense, num domínio de Marquinho. Já na recta final do encontro, Valdomiro agarrou Renteria fora da área, o colombiano manteve a caminhada para a baliza de Nilson, sempre com o central vimaranense a tentar derrubá-lo. Até dentro da área. Mandam as regras que as faltas sejam marcadas onde acabam, não onde começam. Soares Dias decidiu bem. Vermelho directo para Valdomiro, claro. Minuto noventa: Rodríguez salta com Roberto, apoia-se no adversário, contribuindo para a sua queda: falta. Daqui resulta a rábula com a expulsão.
O que se conclui, então, até aqui? Mesmo estando no meio de tamanha inquietação, o árbitro decidiu bem os lances capitais - gabe-se-lhe a coragem de ter sido capaz de anular uma grande penalidade e uma expulsão erradas. Provoquem ou não dúvidas, sejam ou não evidentes, têm de se aceitar: Andrezinho tocou a bola com o braço, Valdomiro puxou Rentería e Rodríguez carregou Roberto. O maior erro de Soares Dias esteve no penalty que decidiu o triunfo do Sp.Braga. De novo com Rentería e Meyong, duas apostas de Domingos Paciência ao longo do jogo, em acção. O avançado colombiano entrou na área, passou por Flávio Meireles, continuou em progressão e caiu. Sem falta alguma, nada. Soares Dias apontou para a marca de grande penalidade, deu o segundo cartão amarelo a Andrézinho (protestos?), deixou o Vitória de Guimarães reduzido a nove jogadores. João Alves viu o vermelho directo. Pelo meio, com tanto frisson, Meyong marcou. Desmarets foi expulso logo depois. O Sp.Braga ganhou.
2 comentários:
E o Braga assim continua na perseguição ao Benfica. Fica mais difícil para o Porto a chegada ao 2º lugar.
enfim... agora foi dificil!!! a dificuldade foi esse sr que a causou pk os jogadores de parte a parte ate se comportaram e nao ouve confusões ente jogadores mas apenas com este sr que esteve muito mal ...
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