Portugal fez ontem, em Coimbra, o último jogo de preparação antes de chegar à África do Sul. Tal como em 2002, na antecâmara do Mundial na Coreia e Japão, a selecção portuguesa defrontou a China. E repetiu o resultado, também: vitória por 2-0. Os dois golos de vantagem são, contudo, apenas uma parte deste jogo em que a China funcionou como a Coreia do Norte, adversária no Mundial. Ninguém esperaria que Portugal não vencesse uma selecção claramente mais fraca, não só em comparação com os portugueses, mas também com os norte-coreanos. Na vertente exibicional, a equipa nacional deixou muito a desejar e saiu do relvado de Coimbra ao som de assobios e olés... pelo jogo adversário. Pior: mostrou que escasseam soluções capazes de manter o ritmo competitivo.
Se na primeira parte Portugal, a partir do momento em que imprimiu maior velocidade, conseguiu uma prestação bem positiva, embora tenha sido demasiado perdulário na hora de enfrentar o guarda-redes Zhang Lu, uma figura desta selecção da China, a segunda etapa foi verdadeiramente má. Carlos Queiroz fez várias alterações, promoveu as estreias de Hilário e Varela, dois sinais de confiança para o Mundial, sobretudo o segundo devido à raríssima acção do primeiro, o jogo entrou numa fase morna, desinteressante e o público iniciou o seu protesto. Em face de todas essas ausências, é natural que a qualidade tenha descrescido, mas é pouco compreensível que, na fase da escolha dos jogadores que estarão na África do Sul, a oportunidade tenha sido tão mal aproveitada.
Poder-se-á dizer, com sentido, que esta não é uma altura propícia a jogos particulares. Os campeonatos europeus encontram-se no momento das decisões, onde importa estar totalmente bem fisicamente e não acusar desgaste, até porque há uma carga intensa de jogos. Isso não explica, todavia, que Portugal tenha deixado tantos golos por concretizar, um retrocesso a um problema que inúmeras dificuldades causou na fase de apuramento para o Mundial, e não tenha sido capaz de evidenciar as diferenças existentes entre ambas as selecções, apenas chegando ao segundo golo no período final da partida. Além de não ter sido a ópera que os adeptos esperariam, ficou uma certeza: é preciso olear a máquina até à África do Sul. Até o adversário ser a Costa do Marfim.
Se na primeira parte Portugal, a partir do momento em que imprimiu maior velocidade, conseguiu uma prestação bem positiva, embora tenha sido demasiado perdulário na hora de enfrentar o guarda-redes Zhang Lu, uma figura desta selecção da China, a segunda etapa foi verdadeiramente má. Carlos Queiroz fez várias alterações, promoveu as estreias de Hilário e Varela, dois sinais de confiança para o Mundial, sobretudo o segundo devido à raríssima acção do primeiro, o jogo entrou numa fase morna, desinteressante e o público iniciou o seu protesto. Em face de todas essas ausências, é natural que a qualidade tenha descrescido, mas é pouco compreensível que, na fase da escolha dos jogadores que estarão na África do Sul, a oportunidade tenha sido tão mal aproveitada.
Poder-se-á dizer, com sentido, que esta não é uma altura propícia a jogos particulares. Os campeonatos europeus encontram-se no momento das decisões, onde importa estar totalmente bem fisicamente e não acusar desgaste, até porque há uma carga intensa de jogos. Isso não explica, todavia, que Portugal tenha deixado tantos golos por concretizar, um retrocesso a um problema que inúmeras dificuldades causou na fase de apuramento para o Mundial, e não tenha sido capaz de evidenciar as diferenças existentes entre ambas as selecções, apenas chegando ao segundo golo no período final da partida. Além de não ter sido a ópera que os adeptos esperariam, ficou uma certeza: é preciso olear a máquina até à África do Sul. Até o adversário ser a Costa do Marfim.
1 comentário:
De facto mais uma vez Portugal fez uma exibição paupérrima.
Enviar um comentário