ANÁLISE
Uma verdade lapaliciana: no futebol não há lógica. Nem ideais que se prolonguem por um longo período temporal, inquebráveis, seguindo uma lei própria. O futebol é uma caixinha de surpresas. Pelos quatro jogos sem vencer para o campeonato, sete no total de todas as competições, o Sporting partiria com algum atraso para o clássico com o FC Porto, dez vitórias e quatro empates depois da derrota na Luz, a última antes de iniciarem a recuperação. No relvado, em noventa minutos, os leões esqueceram a época desastrosa que têm levado. Por um momento foram felizes, deixaram os adeptos plenos de satisfação. E deram uma ajuda ao rival de sempre, Benfica, e ao Sp.Braga. O campeão, agora, está em xeque.
Senhor leão, por favor. O Sporting temerário, errático e desnorteado ficou para trás. O momento, agora, é outro. A partida com o Everton já o anunciara, o clássico com o FC Porto confirmou: os leões jogam como ainda ninguém vira nesta temporada. Pode custar a crer, é verdade que sim, mas a vitória sobre os dragões não deixa dúvidas: consistência, entreajuda, redução de espaços, golos em momentos marcantes. Três tiros num dragão impotente, uma equipa que nunca se conseguiu encontrar, mergulhada num mar de indecisões e de más opções. O título é, agora, uma possibilidade cada vez mais remota. É a razão que o diz. Mantém-se a crença de que ainda há hipótese. Os papéis do jogo não estarão trocados? Não, claro que não. Acreditem! - Crónica do Sporting-FC Porto
O maior mérito do Benfica, ante o Leixões, esteve em ser prático. Um líder que defronta o penúltimo classificado, extremos que quase se tocam, pode cair na tentação de ser demasiado altivo e deixar que o nulo se prolongue. Esse era, aliás, o objectivo do Leixões: manter o empate, tentando suster o ímpeto do Benfica, com uma equipa montada sobre características defensivas. Revelou-se, contudo, um adversário macio, inoperante no ataque, após o primeiro golo, de Éder Luís com alguma felicidade à mistura, não mais deu mostras de poder ambicionar conquistar algo de positivo. Controlando o Leixões, com total domínio do meio-campo, o Benfica chegou à goleada de forma natural. E justa. Di María deu um toque mágico ao jogo: fez três grandes golos, pontos máximos de um jogo sublime.
Uma verdade lapaliciana: no futebol não há lógica. Nem ideais que se prolonguem por um longo período temporal, inquebráveis, seguindo uma lei própria. O futebol é uma caixinha de surpresas. Pelos quatro jogos sem vencer para o campeonato, sete no total de todas as competições, o Sporting partiria com algum atraso para o clássico com o FC Porto, dez vitórias e quatro empates depois da derrota na Luz, a última antes de iniciarem a recuperação. No relvado, em noventa minutos, os leões esqueceram a época desastrosa que têm levado. Por um momento foram felizes, deixaram os adeptos plenos de satisfação. E deram uma ajuda ao rival de sempre, Benfica, e ao Sp.Braga. O campeão, agora, está em xeque.
Senhor leão, por favor. O Sporting temerário, errático e desnorteado ficou para trás. O momento, agora, é outro. A partida com o Everton já o anunciara, o clássico com o FC Porto confirmou: os leões jogam como ainda ninguém vira nesta temporada. Pode custar a crer, é verdade que sim, mas a vitória sobre os dragões não deixa dúvidas: consistência, entreajuda, redução de espaços, golos em momentos marcantes. Três tiros num dragão impotente, uma equipa que nunca se conseguiu encontrar, mergulhada num mar de indecisões e de más opções. O título é, agora, uma possibilidade cada vez mais remota. É a razão que o diz. Mantém-se a crença de que ainda há hipótese. Os papéis do jogo não estarão trocados? Não, claro que não. Acreditem! - Crónica do Sporting-FC Porto
O maior mérito do Benfica, ante o Leixões, esteve em ser prático. Um líder que defronta o penúltimo classificado, extremos que quase se tocam, pode cair na tentação de ser demasiado altivo e deixar que o nulo se prolongue. Esse era, aliás, o objectivo do Leixões: manter o empate, tentando suster o ímpeto do Benfica, com uma equipa montada sobre características defensivas. Revelou-se, contudo, um adversário macio, inoperante no ataque, após o primeiro golo, de Éder Luís com alguma felicidade à mistura, não mais deu mostras de poder ambicionar conquistar algo de positivo. Controlando o Leixões, com total domínio do meio-campo, o Benfica chegou à goleada de forma natural. E justa. Di María deu um toque mágico ao jogo: fez três grandes golos, pontos máximos de um jogo sublime.
Depois da hecatombe do Dragão, um jogo de pesadelo com uma derrota que faz mossa, não restava outra hipótese ao Sp.Braga que não uma vitória. Só assim os arsenalistas poderiam manter o seu estatuto de candidatos, que aos poucos vai começando a ser aceite por Domingos, encostado entre a espada e a parede, para recuperar os níveis de confiança. A equipa perdera, com o FC Porto, a coesão defensiva, mas não poderia descaracterizar-se. Contra o Olhanense, uma equipa que apesar das dificuldades pontuais não se esconde do jogo, começou mal: Djalmir marcou, ficaram outras oportunidades por concretizar. Um novo rombo, nova prova para uma resposta forte. O Sp.Braga deu-a: Matheus empatou, os minhotos assumiram o controlo da partida e deram a volta. Com eficiência.
Fruto de uma vitória tangencial sobre a União de Leiria, 0-1, o Vitória de Guimarães ascendeu ao quinto lugar e está, por isso, nas posições de acesso à Liga Europa. Também o Paços de Ferreira e o Nacional, ultrapassaram a equipa de Lito Vidigal que, à entrada para a vigésima primeira jornada, ocupava o quinto posto e apenas tinha dois pontos de atraso para o Sporting - os pacenses derrotaram, em casa, o Vitória de Setúbal, por 5-3, num jogo de grande emoção até final, enquanto os madeirenses bateram (1-0) o Belenenses. A Naval, após derrotar o Marítimo, por 2-1, está agora mais confortável em relação à permanência - ultrapassou a Académica, derrotada, em casa, pelo Rio Ave. Nos lugares de descida, mantêm-se Belenenses e Leixões, seguidos de Vitória e Olhanense.
Fruto de uma vitória tangencial sobre a União de Leiria, 0-1, o Vitória de Guimarães ascendeu ao quinto lugar e está, por isso, nas posições de acesso à Liga Europa. Também o Paços de Ferreira e o Nacional, ultrapassaram a equipa de Lito Vidigal que, à entrada para a vigésima primeira jornada, ocupava o quinto posto e apenas tinha dois pontos de atraso para o Sporting - os pacenses derrotaram, em casa, o Vitória de Setúbal, por 5-3, num jogo de grande emoção até final, enquanto os madeirenses bateram (1-0) o Belenenses. A Naval, após derrotar o Marítimo, por 2-1, está agora mais confortável em relação à permanência - ultrapassou a Académica, derrotada, em casa, pelo Rio Ave. Nos lugares de descida, mantêm-se Belenenses e Leixões, seguidos de Vitória e Olhanense.
1 comentário:
Fantástica exibição do Sporting.
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