Será o FC Porto brilhante que venceu o Sp.Braga ou o FC Porto temerário que acabou goleado pelo Sporting a defrontar o Arsenal? É incontornável, não há como fugir à questão. A resposta só os portistas a poderão dar, tudo se decidirá a partir daí, os nervos terão de estar bem controlados. O FC Porto parte em vantagem. Mas é uma vantagem traiçoeira, cínica, perigosa. Não dá garantias de segurança. Apesar do resultado da primeira mão, no Dragão, é imperativo que os dragões não joguem para o empate, cumprindo apenas os serviços mínimos, deixando-se levar pelo Arsenal. É um risco incalculável e os portistas não o podem correr, terão de procurar marcar, ganhar confiança para se tranquilizarem, atirarem todas as responsabilidades para o outro lado. Jogar à defesa, num jogo de tamanha importância, será um hara-kiri.
O ponto forte deste Arsenal, uma equipa que troca bem a bola como poucos, está no ataque: os gunners têm as munições prontas, procurando disparar na fortaleza azul, abrindo brechas, concretizando as oportunidades que o seu futebol fluído lhe proporciona. O FC Porto terá de ser capaz de tirar a bola e o espaço aos britânicos, deixar a ansiedade e os maus resultados para trás, assumir que tem condições para seguir em frente. Dar algum avanço a um adversário tão forte será meio caminho andado para sair vergado do Emirates Stadium. Nas palavras de Falcao, os dragões têm de ser inteligentes. Há, para além disso, uma boa notícia: Fabrègas, o centro do jogo do Arsenal, alvo identificado no Dragão, está lesionado e não defrontará o FC Porto. Por outro lado, regressam Almunia, Song, Arshavin e Eduardo. Todos deverão jogar.
Quando joga fora de casa, em partida de alto risco, decisivas para o futuro, Jesualdo Ferreira costuma optar por mudar a equipa, quase sempre para reforçar o meio-campo e procurar superiorizar-se ao adversário nessa zona decisiva. As experiências, contudo, habitualmente não resultam da melhor forma para os dragões e, por isso, não é crível que existam mudanças a nível táctico. Mas há a incógnita em torno de Hulk: o Incrível está castigado em Portugal, pode ser utilizado nas competições internacionais, já o fora na primeira mão, resta perceber se Jesualdo pretenderá usar a sua velocidade para colocar a defesa inglesa em sentido. Mantém-se, ainda, a ausência de Fernando, uma baixa importante para o equlíbrio do futebol do FC Porto, deverá ser Tomás Costa a preencher a vaga, apesar de não ter sido feliz nas últimas exibições.
Aos jogadores portistas pede-se, acima de qualquer outra coisa, coragem para encararem o jogo de frente. Sem complexos, não se deixando atemorizar pelo ambiente criado, tipicamente inglês, com a clara convicção de que o Arsenal também se abate. Cada um com as suas armas. A última visita ao Emirates terminou em goleada, é certo, mas poderá ser apagada. Esqueçam Londres, lembrem-se de uma noite épica de 9 de Março de 2004. Completam-se hoje exactamente seis anos que o FC Porto triunfou em Old Trafford, perante um super-favorito Manchester United, passou a ser visto com outros olhos, partiu fulminante para a conquista da Liga dos Campeões. Dessa vez também defendia uma vantagem de um golo, ganhara 2-1 em casa. Os antecedentes coincidem, o resultado só se saberá lá pelas 21h30 de hoje. Custa muito repetir?...
O ponto forte deste Arsenal, uma equipa que troca bem a bola como poucos, está no ataque: os gunners têm as munições prontas, procurando disparar na fortaleza azul, abrindo brechas, concretizando as oportunidades que o seu futebol fluído lhe proporciona. O FC Porto terá de ser capaz de tirar a bola e o espaço aos britânicos, deixar a ansiedade e os maus resultados para trás, assumir que tem condições para seguir em frente. Dar algum avanço a um adversário tão forte será meio caminho andado para sair vergado do Emirates Stadium. Nas palavras de Falcao, os dragões têm de ser inteligentes. Há, para além disso, uma boa notícia: Fabrègas, o centro do jogo do Arsenal, alvo identificado no Dragão, está lesionado e não defrontará o FC Porto. Por outro lado, regressam Almunia, Song, Arshavin e Eduardo. Todos deverão jogar.
Quando joga fora de casa, em partida de alto risco, decisivas para o futuro, Jesualdo Ferreira costuma optar por mudar a equipa, quase sempre para reforçar o meio-campo e procurar superiorizar-se ao adversário nessa zona decisiva. As experiências, contudo, habitualmente não resultam da melhor forma para os dragões e, por isso, não é crível que existam mudanças a nível táctico. Mas há a incógnita em torno de Hulk: o Incrível está castigado em Portugal, pode ser utilizado nas competições internacionais, já o fora na primeira mão, resta perceber se Jesualdo pretenderá usar a sua velocidade para colocar a defesa inglesa em sentido. Mantém-se, ainda, a ausência de Fernando, uma baixa importante para o equlíbrio do futebol do FC Porto, deverá ser Tomás Costa a preencher a vaga, apesar de não ter sido feliz nas últimas exibições.
Aos jogadores portistas pede-se, acima de qualquer outra coisa, coragem para encararem o jogo de frente. Sem complexos, não se deixando atemorizar pelo ambiente criado, tipicamente inglês, com a clara convicção de que o Arsenal também se abate. Cada um com as suas armas. A última visita ao Emirates terminou em goleada, é certo, mas poderá ser apagada. Esqueçam Londres, lembrem-se de uma noite épica de 9 de Março de 2004. Completam-se hoje exactamente seis anos que o FC Porto triunfou em Old Trafford, perante um super-favorito Manchester United, passou a ser visto com outros olhos, partiu fulminante para a conquista da Liga dos Campeões. Dessa vez também defendia uma vantagem de um golo, ganhara 2-1 em casa. Os antecedentes coincidem, o resultado só se saberá lá pelas 21h30 de hoje. Custa muito repetir?...
1 comentário:
Não conseguiram.
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