Esta não tem sido a época do FC Porto. É uma verdade de La Palice, comprovada pela classificação da equipa e também por alguma atribulação estrutural. Com o pentacampeonato no horizonte, procurando voltar a deixar uma marca no futebol português, os portistas têm uma concorrência como há muito, por nesta altura da época, não sentiam. É justo reconhecer que o principal factor para a quebra de rendimento está nos adversários: Sp.Braga e Benfica, a cada jogo, demonstram que possuem condições para ambicionar quebrar a hegemonia azul. Porém, acresce ainda que a equipa não atingiu os níveis de temporadas anteriores, falta coesão e lucidez no seu futebol e, estranhamente, têm surgido problemas internos, à margem do relvado, que abalam a tranquilidade que a equipa necessita para conseguir um trabalho positivo.
O prolongado processo do túnel do Benfica-FC Porto, sendo ainda desconhecidas as sanções a aplicar a Hulk e Sapunaru, este último entretanto cedido ao Rapid Bucareste, pelos conflitos com os stewards após o jogo, é apenas um dos factores que ajuda a explicar o desassossego portista. Devido a isso, acentuou-se o clima quase bélico reinante entre portistas e benfiquistas. Outra causa: as publicação das escutas do Apito Dourado afectaram o clube, queiramos ou não, porque Pinto da Costa voltou a ficar colocado em plano central. Os últimos dias têm também sido férteis em complicações para a estrutura directiva dos portistas. Depois de Kléber não ter chegado a acordo com o FC Porto para ficar no Dragão, apesar de estar tudo acertado entre os dragões e o Cruzeiro, o administrador Fernando Gomes apresentou a sua demissão.
O dirigente, uma das faces do sucesso e possuidor de um papel relevante nas gestão dos activos do clube, assumiu uma posição de insatisfação perante a política adoptada na reabertura de mercado. O próprio Pinto da Costa garantira que o plantel não sofreria qualquer retoque, ironizando que não havia petróleo, mas sentiu, perante as deficiências evidenciadas pela equipa, a necessidade de contratar Rúben Micael, tentar acertar Kléber - um negócio que envolveria a saída de Ernesto Farías e que acabou abortado nos últimos detalhes - e, por fim, conseguiu chegar a acordo com David Addy, jovem lateral ganês, em cima do fecho do mercado. São demasiados abalos, algo pouco habitual no FC Porto, destacado pela sua organização e pela imunidade que os membros recebem. Os problemas, contudo, não ficam pela estrutura.
Chegaram ao balneário. Ao capitão: Bruno Alves, por opção de Jesualdo Ferreira, não foi chamado para o clássico contra o Sporting, da Taça de Portugal. Sem estar lesionado ou castigado, é estranho. Levantam-se, portanto, duas hipóteses: pura gestão ou castigo disciplinar? A primeira hipótese não é crível, pois o jogo é de Taça, sim, mas contra um grande rival e extremamente importante num título que os portistas têm de defender; o outro, de acordo com o que tem sido noticiado, sem qualquer esclarecimento oficial, é a principal razão para o facto de Jesualdo ter riscado o capitão da lista: no treino da véspera da partida, Bruno Alves ter-se-á desentendido com Tomás Costa, chegando mesmo a dar um estalo ao colega. Prova de que este dragão está sob brasas e precisa rapidamente de serenidade para se reencontrar.
O prolongado processo do túnel do Benfica-FC Porto, sendo ainda desconhecidas as sanções a aplicar a Hulk e Sapunaru, este último entretanto cedido ao Rapid Bucareste, pelos conflitos com os stewards após o jogo, é apenas um dos factores que ajuda a explicar o desassossego portista. Devido a isso, acentuou-se o clima quase bélico reinante entre portistas e benfiquistas. Outra causa: as publicação das escutas do Apito Dourado afectaram o clube, queiramos ou não, porque Pinto da Costa voltou a ficar colocado em plano central. Os últimos dias têm também sido férteis em complicações para a estrutura directiva dos portistas. Depois de Kléber não ter chegado a acordo com o FC Porto para ficar no Dragão, apesar de estar tudo acertado entre os dragões e o Cruzeiro, o administrador Fernando Gomes apresentou a sua demissão.
O dirigente, uma das faces do sucesso e possuidor de um papel relevante nas gestão dos activos do clube, assumiu uma posição de insatisfação perante a política adoptada na reabertura de mercado. O próprio Pinto da Costa garantira que o plantel não sofreria qualquer retoque, ironizando que não havia petróleo, mas sentiu, perante as deficiências evidenciadas pela equipa, a necessidade de contratar Rúben Micael, tentar acertar Kléber - um negócio que envolveria a saída de Ernesto Farías e que acabou abortado nos últimos detalhes - e, por fim, conseguiu chegar a acordo com David Addy, jovem lateral ganês, em cima do fecho do mercado. São demasiados abalos, algo pouco habitual no FC Porto, destacado pela sua organização e pela imunidade que os membros recebem. Os problemas, contudo, não ficam pela estrutura.
Chegaram ao balneário. Ao capitão: Bruno Alves, por opção de Jesualdo Ferreira, não foi chamado para o clássico contra o Sporting, da Taça de Portugal. Sem estar lesionado ou castigado, é estranho. Levantam-se, portanto, duas hipóteses: pura gestão ou castigo disciplinar? A primeira hipótese não é crível, pois o jogo é de Taça, sim, mas contra um grande rival e extremamente importante num título que os portistas têm de defender; o outro, de acordo com o que tem sido noticiado, sem qualquer esclarecimento oficial, é a principal razão para o facto de Jesualdo ter riscado o capitão da lista: no treino da véspera da partida, Bruno Alves ter-se-á desentendido com Tomás Costa, chegando mesmo a dar um estalo ao colega. Prova de que este dragão está sob brasas e precisa rapidamente de serenidade para se reencontrar.
1 comentário:
De facto o Porto não anda bem.
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