José Eduardo Bettencourt tem tomado, enquanto presidente do Sporting, medidas surpreendentes. Assim que se viu privado de Paulo Bento e Pedro Barbosa, treinador e director-desportivo, dois elementos que pretendia que permanecessem no clube e na estrutura do futebol profissional, escolheu Carlos Carvalhal e Ricardo Sá Pinto, respectivamente, para ocupar as vagas deixadas. Surpreendeu: sobretudo com Carvalhal, um nome pouco consensual entre os adeptos e esquecido num rol de vários candidatos que foram surgindo, mas também na colocação de Sá Pinto, por um lado um ídolo leonino e, por outro, um ex-jogador marcado pelo seu forte temperamento, na liderança da equipa principal do Sporting. O risco das decisões aumentou em virtude do momento desastroso que se vivia em Alvalade.
Se Carlos Carvalhal se mantém à frente da equipa, com altos e baixos, com sete vitórias consecutivas que contrastam com uma série de sete jogos sem ganhar, onde se perdeu a possibilidade de o Sporting discutir o campeonato, a Taça de Portugal e a Taça da Liga, interrompida ontem, sensacionalmente, por uma vitória clara e categórica sobre o Everton, Sá Pinto, em Dezembro, demitiu-se do seu cargo - após uma troca de agressões com Liedson, exemplificando na perfeição a elevada emotividade que continua a demonstrar. Após a promoção, ainda que interinamente, de Miguel Salema Garção a director para o futebol do Sporting, Bettencourt anunciou ontem, poucas horas antes do jogo com os toffees, a contratação de Costinha, o Ministro, para assumir essa pasta fundamental.
Mais uma vez, o presidente do Sporting surpreendeu com o nome escolhido. Não se pretende com isto dizer que Costinha será uma má aposta, a essa questão só o tempo poderá responder. No entanto, tal como acontecera com Sá Pinto, falta experiência de dirigente ao agora director-desportivo dos leões. O melhor exemplo disso é que o ex-jogador apenas rescindiu o seu contrato com a Atalanta, onde estava desde 2007 mesmo somente tendo realizado um jogo oficial pelos italianos, na última terça-feira. A passagem dos relvados para os gabinetes foi, portanto, supersónica. Assumidamente sportinguista, conhecedor do futebol, sóbrio e pouco extravagante, concentrado ao máximo no seu trabalho, Costinha foi um futebolista de classe. O futuro dirá se poderá ser um dirigente do mesmo nível. O Sporting bem precisa.
PS: No dia seguinte à entrada de Costinha na estrutura leonina, o Sporting confirmou a permanência de Marat Izmailov em Alvalade. É, obviamente, uma notícia importante para os adeptos sportinguistas, pois o russo tem sido, desde que recuperou da lesão que o afectou quase toda a primeira metade da temporada, um jogador preponderante. Contudo, nesta altura da época, além da Liga Europa, nada mais resta ao Sporting e, em termos financeiros, perde-se uma oportunidade para compor os cofres leoninos. Daí que a permanência de Izmailov deva ser encarada como definitiva, isto é, com vista para a nova temporada e não apenas um adiamento até ao Verão. A partir de agora, o Ministro tem a palavra.
Se Carlos Carvalhal se mantém à frente da equipa, com altos e baixos, com sete vitórias consecutivas que contrastam com uma série de sete jogos sem ganhar, onde se perdeu a possibilidade de o Sporting discutir o campeonato, a Taça de Portugal e a Taça da Liga, interrompida ontem, sensacionalmente, por uma vitória clara e categórica sobre o Everton, Sá Pinto, em Dezembro, demitiu-se do seu cargo - após uma troca de agressões com Liedson, exemplificando na perfeição a elevada emotividade que continua a demonstrar. Após a promoção, ainda que interinamente, de Miguel Salema Garção a director para o futebol do Sporting, Bettencourt anunciou ontem, poucas horas antes do jogo com os toffees, a contratação de Costinha, o Ministro, para assumir essa pasta fundamental.
Mais uma vez, o presidente do Sporting surpreendeu com o nome escolhido. Não se pretende com isto dizer que Costinha será uma má aposta, a essa questão só o tempo poderá responder. No entanto, tal como acontecera com Sá Pinto, falta experiência de dirigente ao agora director-desportivo dos leões. O melhor exemplo disso é que o ex-jogador apenas rescindiu o seu contrato com a Atalanta, onde estava desde 2007 mesmo somente tendo realizado um jogo oficial pelos italianos, na última terça-feira. A passagem dos relvados para os gabinetes foi, portanto, supersónica. Assumidamente sportinguista, conhecedor do futebol, sóbrio e pouco extravagante, concentrado ao máximo no seu trabalho, Costinha foi um futebolista de classe. O futuro dirá se poderá ser um dirigente do mesmo nível. O Sporting bem precisa.
PS: No dia seguinte à entrada de Costinha na estrutura leonina, o Sporting confirmou a permanência de Marat Izmailov em Alvalade. É, obviamente, uma notícia importante para os adeptos sportinguistas, pois o russo tem sido, desde que recuperou da lesão que o afectou quase toda a primeira metade da temporada, um jogador preponderante. Contudo, nesta altura da época, além da Liga Europa, nada mais resta ao Sporting e, em termos financeiros, perde-se uma oportunidade para compor os cofres leoninos. Daí que a permanência de Izmailov deva ser encarada como definitiva, isto é, com vista para a nova temporada e não apenas um adiamento até ao Verão. A partir de agora, o Ministro tem a palavra.
1 comentário:
Vamos haver se será para se manter ou sair daqui a pouco tempo.
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