ANÁLISE
Agora, sim, liderança consumada. O Benfica é líder do campeonato, um ponto de avanço, deixou de o ser provisoriamente, esperando para ver o que fazia o Sp.Braga, e está instalado no topo. Com o jogo com o União de Leiria há muito realizado, com vitória clara por 3-0, os encarnados só tinham a ganhar com a visita dos bracarenses, seus principais rivais por esta altura, ao Dragão. O FC Porto venceu, deu uma prova cabal de força, de que há um estatuto de campeão para defender até final e de que está na luta. E, por isso, ofereceu numa espécie de dano colateral, o primeiro lugar ao eterno rival. Sim, mas provou, sobretudo, que é preciso contar com o dragão.
Uma equipa consumida por uma raiva interior, por ter visto Hulk e Sapunaru suspensos por longos meses, em vésperas do jogo decisivo, pronta a mostrar que um campeão não se verga assim tão facilmente. Não havia outro caminho que não ganhar. Perante um Sp.Braga na ânsia de confirmar a candidatura ao título, revitalizar o sonho, completar a série de vitórias com grandes, equipas possuidoras do estatuto que perseguem. Aos portistas, feridos no seu orgulho, bastaram trinta e cinco minutos: marcaram três golos, desnortearam o rival, encontraram fragilidades defensivas. Falcao e Varela fizeram estragos. Deram-se ao luxo de levantar o pé. Mas chegaram aos cinco golos, em contenção. Nos descontos, Alan salvou a honra dos guerreiros - Crónica do jogo
Com Carlos Carvalhal, o Sporting recuperara uma parte da cor que perdera na primeira metade da temporada. Melhorou em termos exibicionais, subira ligeiramente na classificação, tornou-se uma equipa mais competitiva e, acima de tudo, vencedora. Alcançou sete vitórias. Estava longe, contudo, da perfeição, não se tornara brilhante de um momento para o outro. Em Braga, no final do mês de Janeiro, perdeu definitivamente as esperanças, já irreais, de lutar pelo título. A partir daí não mais a equipa se encontrou, voltou à fórmula inicial: pouco futebol, maus resultados - derrota com Académica e empate com P.Ferreira, na Liga. Em Olhão, voltou a ceder um empate. Jogou com pouca dinâmica e organização. Pouca alma. O verde está cada vez mais esbatido.
O objectivo imediato do Sporting, a manutenção do quarto lugar, está directamente ameaçado pela União de Leiria (perdera com o Benfica) e pelo Vitória de Guimarães (ganhou, por 2-0, ao Leixões), ambos a dois pontos dos leões. Também o Paços de Ferreira conseguiu uma vitória (2-1), em casa do Rio Ave, que lhe permite aproximar-se dos lugares europeus. Marítimo e Nacional, rivais madeirenses, empataram a um e, por isso, mantém-se em igualdade na classificação - sétimo lugar. Na luta pela fuga aos lugares de descida, a Académica aumentou a margem para os últimos, vencendo no Restelo, por 2-1, tal como a Naval, que derrotou o Vitória de Setúbal (0-1), e o Olhanense - quatro pontos separam os algarvios do Leixões, penúltimo.
Agora, sim, liderança consumada. O Benfica é líder do campeonato, um ponto de avanço, deixou de o ser provisoriamente, esperando para ver o que fazia o Sp.Braga, e está instalado no topo. Com o jogo com o União de Leiria há muito realizado, com vitória clara por 3-0, os encarnados só tinham a ganhar com a visita dos bracarenses, seus principais rivais por esta altura, ao Dragão. O FC Porto venceu, deu uma prova cabal de força, de que há um estatuto de campeão para defender até final e de que está na luta. E, por isso, ofereceu numa espécie de dano colateral, o primeiro lugar ao eterno rival. Sim, mas provou, sobretudo, que é preciso contar com o dragão.
Uma equipa consumida por uma raiva interior, por ter visto Hulk e Sapunaru suspensos por longos meses, em vésperas do jogo decisivo, pronta a mostrar que um campeão não se verga assim tão facilmente. Não havia outro caminho que não ganhar. Perante um Sp.Braga na ânsia de confirmar a candidatura ao título, revitalizar o sonho, completar a série de vitórias com grandes, equipas possuidoras do estatuto que perseguem. Aos portistas, feridos no seu orgulho, bastaram trinta e cinco minutos: marcaram três golos, desnortearam o rival, encontraram fragilidades defensivas. Falcao e Varela fizeram estragos. Deram-se ao luxo de levantar o pé. Mas chegaram aos cinco golos, em contenção. Nos descontos, Alan salvou a honra dos guerreiros - Crónica do jogo
Com Carlos Carvalhal, o Sporting recuperara uma parte da cor que perdera na primeira metade da temporada. Melhorou em termos exibicionais, subira ligeiramente na classificação, tornou-se uma equipa mais competitiva e, acima de tudo, vencedora. Alcançou sete vitórias. Estava longe, contudo, da perfeição, não se tornara brilhante de um momento para o outro. Em Braga, no final do mês de Janeiro, perdeu definitivamente as esperanças, já irreais, de lutar pelo título. A partir daí não mais a equipa se encontrou, voltou à fórmula inicial: pouco futebol, maus resultados - derrota com Académica e empate com P.Ferreira, na Liga. Em Olhão, voltou a ceder um empate. Jogou com pouca dinâmica e organização. Pouca alma. O verde está cada vez mais esbatido.
O objectivo imediato do Sporting, a manutenção do quarto lugar, está directamente ameaçado pela União de Leiria (perdera com o Benfica) e pelo Vitória de Guimarães (ganhou, por 2-0, ao Leixões), ambos a dois pontos dos leões. Também o Paços de Ferreira conseguiu uma vitória (2-1), em casa do Rio Ave, que lhe permite aproximar-se dos lugares europeus. Marítimo e Nacional, rivais madeirenses, empataram a um e, por isso, mantém-se em igualdade na classificação - sétimo lugar. Na luta pela fuga aos lugares de descida, a Académica aumentou a margem para os últimos, vencendo no Restelo, por 2-1, tal como a Naval, que derrotou o Vitória de Setúbal (0-1), e o Olhanense - quatro pontos separam os algarvios do Leixões, penúltimo.
1 comentário:
Parabéns ao Blogue por esta entrevista já agora peço aos seus leitores que deixem no Jornal Só Desporto perguntas ao Entrevistado para termos uma coisa desta classe lá.
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