COMENTÁRIO
O Benfica confirmou a presença nos oitavos-de-final da Liga Europa. Fê-lo com mérito, uma exibição mais perto do empolgante Benfica de início de época, num regresso às goleadas, e aproveitou todas as fragilidades deste Hertha de Berlim. Os alemães não são, nem pouco mais ou menos, um adversário que, se os encarnados cumprirem bem o seu trabalho, obrigue a preocupações inesperadas. Como a equipa portuguesa esteve num nível elevado, com bons lances de futebol atacante, sobretudo por inspiração individual, sobressaindo a técnica de jogadores bem superiores aos alemães, venceu de forma confortável. Depois do empate em Berlim, onde Jorge Jesus foi pragmático, guardou o que tinha e não quis arriscar para ambicionar resolver logo aí a questão, uma vitória categória. Para deixar bem vincadas as diferenças.
Com a eliminatória em aberto, apesar de em desvantagem por ter sofrido um golo em casa, restava ainda uma ténue esperança ao Hertha de Berlim. Mesmo se tendo qualificado para os dezasseis-avos-de-final da Liga Europa, atrás do Sporting, os alemães ocupam o último lugar do seu campeonato e apenas regressaram às vitórias na passada semana (3-0, ante o Friburgo), algo que não conseguiam desde Dezembro, altura em que bateram os leões. Na primeira mão desta eliminatória com o Benfica, é justo reconhecer, contudo, que os germânicos tiveram oportunidades e faltou-lhes uma pontinha de felicidade para trazerem um resultado positivo para o segundo jogo. Na Luz, porém, a ideia do Hertha era bem clara: prolongar o nulo, tentar esticar o mais possível, impedir que o Benfica tivesse espaço de progressão. Se não desse, paciência.
O objectivo dos alemães durou vinte e quatro minutos a ser derrubado. A teia desfez-se, o Benfica chegou ao golo: futebol trabalhado, jogado de pé para pé, de Di María para Aimar e de El Mago para o fundo da baliza de Drobny. Contra equipas que jogam fechadas, com as linhas extremamente juntas, importa marcar o quanto antes. O Hertha de Berlim, agora obrigado a correr atrás do prejuízo, apareceu longo depois, já Cardozo desperdiça o segundo golo dos encarnados. Júlio César, o guardião europeu, manteve tudo em susítio com uma defesa extraordinária. Foi esse o único lance dos alemães que fez despertar a defesa encarnada. O Benfica estava disposto a marcar o segundo golo, tranquilizar-se e cortar uma eventual resposta dos alemães pela base. Iria fazê-lo logo após o intervalo. Entrando em força.
Se Saviola já acertara na trave antes do descanso, Cardozo haveria de acertar na baliza. Um lance como o paraguaio tanto gosta: cruzamento perfeito de Di María, largo, nas costas da defensiva contrária, desvio de cabeça de Tacuara. O Hertha ficou-se por aqui. O Benfica não, continuou com ritmo alto, ofensivo, marcou mais. Tudo fácil: Javi García aproveitou a atrapalhação que um canto de Angelito causara, fez o terceiro golo. Nada mais tiraria a qualificação aos Benfica. O passaporte estava carimbado, portanto. Para abrilhantar a noite, nova assistência de Di María, o culminar de um jogo soberbo, bis de Cardozo. Com a passagem no bolso, os encarnados diminuíram o andamento da partida, entraram na versão mais soft, com gestão de esforços de jogadores influentes - Di María, Aimar e Saviola. E esperaram pelo apito final.
O Benfica confirmou a presença nos oitavos-de-final da Liga Europa. Fê-lo com mérito, uma exibição mais perto do empolgante Benfica de início de época, num regresso às goleadas, e aproveitou todas as fragilidades deste Hertha de Berlim. Os alemães não são, nem pouco mais ou menos, um adversário que, se os encarnados cumprirem bem o seu trabalho, obrigue a preocupações inesperadas. Como a equipa portuguesa esteve num nível elevado, com bons lances de futebol atacante, sobretudo por inspiração individual, sobressaindo a técnica de jogadores bem superiores aos alemães, venceu de forma confortável. Depois do empate em Berlim, onde Jorge Jesus foi pragmático, guardou o que tinha e não quis arriscar para ambicionar resolver logo aí a questão, uma vitória categória. Para deixar bem vincadas as diferenças.
Com a eliminatória em aberto, apesar de em desvantagem por ter sofrido um golo em casa, restava ainda uma ténue esperança ao Hertha de Berlim. Mesmo se tendo qualificado para os dezasseis-avos-de-final da Liga Europa, atrás do Sporting, os alemães ocupam o último lugar do seu campeonato e apenas regressaram às vitórias na passada semana (3-0, ante o Friburgo), algo que não conseguiam desde Dezembro, altura em que bateram os leões. Na primeira mão desta eliminatória com o Benfica, é justo reconhecer, contudo, que os germânicos tiveram oportunidades e faltou-lhes uma pontinha de felicidade para trazerem um resultado positivo para o segundo jogo. Na Luz, porém, a ideia do Hertha era bem clara: prolongar o nulo, tentar esticar o mais possível, impedir que o Benfica tivesse espaço de progressão. Se não desse, paciência.
O objectivo dos alemães durou vinte e quatro minutos a ser derrubado. A teia desfez-se, o Benfica chegou ao golo: futebol trabalhado, jogado de pé para pé, de Di María para Aimar e de El Mago para o fundo da baliza de Drobny. Contra equipas que jogam fechadas, com as linhas extremamente juntas, importa marcar o quanto antes. O Hertha de Berlim, agora obrigado a correr atrás do prejuízo, apareceu longo depois, já Cardozo desperdiça o segundo golo dos encarnados. Júlio César, o guardião europeu, manteve tudo em susítio com uma defesa extraordinária. Foi esse o único lance dos alemães que fez despertar a defesa encarnada. O Benfica estava disposto a marcar o segundo golo, tranquilizar-se e cortar uma eventual resposta dos alemães pela base. Iria fazê-lo logo após o intervalo. Entrando em força.
Se Saviola já acertara na trave antes do descanso, Cardozo haveria de acertar na baliza. Um lance como o paraguaio tanto gosta: cruzamento perfeito de Di María, largo, nas costas da defensiva contrária, desvio de cabeça de Tacuara. O Hertha ficou-se por aqui. O Benfica não, continuou com ritmo alto, ofensivo, marcou mais. Tudo fácil: Javi García aproveitou a atrapalhação que um canto de Angelito causara, fez o terceiro golo. Nada mais tiraria a qualificação aos Benfica. O passaporte estava carimbado, portanto. Para abrilhantar a noite, nova assistência de Di María, o culminar de um jogo soberbo, bis de Cardozo. Com a passagem no bolso, os encarnados diminuíram o andamento da partida, entraram na versão mais soft, com gestão de esforços de jogadores influentes - Di María, Aimar e Saviola. E esperaram pelo apito final.
2 comentários:
não sabem ganhar... deste domingo passado quando ganharam por 3 a O o Friburgo.
Anónimo,
Tem toda a razão! Foi um erro meu, já corrigido.
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