COMENTÁRIO
O resultado, antes de mais: o Sporting perdeu 2-1, em Liverpool, frente ao Everton. Facilmente se conclui, por isso, que nada estará decidido até à partida de Alvalade. Para uma equipa que atravessa um momento tão conturbado, leva quatro derrotas consecutivas nas provas nacionais e apenas tem a continuação na Liga Europa como um objectivo intacto, o resultado não é totalmente negativo. Este Everton é, afinal, uma equipa bem diferente da que o Benfica cilindrou, ainda na fase de grupos, com um total de sete-zero nos dois jogos. Contudo, por aquilo que os leões fizeram na primeira parte poderiam ter ambicionado algo mais neste primeiro jogo, mas a exibição na segunda metade ficou abaixo do que era expectável. Daí que seja um mal menor.
Na prática, olhando à frieza dos números, é apenas mais uma derrota para o Sporting. Depois de ter alcançado sete triunfos consecutivos, entre 19 de Dezembro de 2009 e 29 de Janeiro de 2010, a partir da deslocação a Braga nunca mais os leões se conseguiram encontrar. Na primeira parte do jogo de Goodison Park, a equipa leonina, regressada ao 4x2x3x1 dos primeiros tempos de Carlos Carvalhal, com uma aposta clara para suster o ímpeto dos toffees que se fizeram valer de um futebol directo e pouco trabalhado. O jogo foi enrolado, dividido, com poucas ocasiões de golo. Saha e Osman, na mesma jogada, foram quem abriu as hostilidades. Rui Patrício agigantou-se, manteve o nulo.
O jogo ofensivo do Sporting desenrolou-se, sobretudo, pelo lado direito, muito por culpa da acção de Izmailov. Foi precisamente daí, numa boa incursão de Abel no ataque, que os leões criaram algum perigo para a baliza de Tim Howard. Pouco depois, o Everton desfez o equilíbrio dominante: Phil Neville abriu a defesa do Sporting, Tim Cahill jogou de calcanhar, Piennar rematou certeiro. O golo poderia ter abalado a equipa leonina, já por si fragilizada, mas teve um sentido contrário. O Sporting reagiu bem, criou oportunidades para o empatar, acertou no poste da baliza do Everton por Izmailov. Na segunda etapa, importava manter a pressão forte para chegar à igualdade rapidamente. Agora, contudo, foi o contrário.
Uma entrada em falso, uma intercepção falhada de Patrício e um novo golo dos toffees - marcado com o braço de Distin. Desta vez, com dois golos de desvantagem, a equipa portuguesa não reagiu bem. O Everton tomou conta do jogo, acentuou o seu domínio perante a passividade do Sporting. Carlos Carvalhal lançou Yannick e Saleiro, na procura de um golo que alimentasse a esperança da reviravolta, fosse imediata ou agendada para o segundo jogo, a 25 deste mês, os leões voltaram a acreditar. A cinco minutos dos noventa, Yannick lançou Liedson, Distin cometeu grande penalidade e Miguel Veloso, com categoria, enganou Howard. Um golo que pouco serviu em Goodison Park, mas que poderá fazer toda a diferença para a passagem.
O resultado, antes de mais: o Sporting perdeu 2-1, em Liverpool, frente ao Everton. Facilmente se conclui, por isso, que nada estará decidido até à partida de Alvalade. Para uma equipa que atravessa um momento tão conturbado, leva quatro derrotas consecutivas nas provas nacionais e apenas tem a continuação na Liga Europa como um objectivo intacto, o resultado não é totalmente negativo. Este Everton é, afinal, uma equipa bem diferente da que o Benfica cilindrou, ainda na fase de grupos, com um total de sete-zero nos dois jogos. Contudo, por aquilo que os leões fizeram na primeira parte poderiam ter ambicionado algo mais neste primeiro jogo, mas a exibição na segunda metade ficou abaixo do que era expectável. Daí que seja um mal menor.
Na prática, olhando à frieza dos números, é apenas mais uma derrota para o Sporting. Depois de ter alcançado sete triunfos consecutivos, entre 19 de Dezembro de 2009 e 29 de Janeiro de 2010, a partir da deslocação a Braga nunca mais os leões se conseguiram encontrar. Na primeira parte do jogo de Goodison Park, a equipa leonina, regressada ao 4x2x3x1 dos primeiros tempos de Carlos Carvalhal, com uma aposta clara para suster o ímpeto dos toffees que se fizeram valer de um futebol directo e pouco trabalhado. O jogo foi enrolado, dividido, com poucas ocasiões de golo. Saha e Osman, na mesma jogada, foram quem abriu as hostilidades. Rui Patrício agigantou-se, manteve o nulo.
O jogo ofensivo do Sporting desenrolou-se, sobretudo, pelo lado direito, muito por culpa da acção de Izmailov. Foi precisamente daí, numa boa incursão de Abel no ataque, que os leões criaram algum perigo para a baliza de Tim Howard. Pouco depois, o Everton desfez o equilíbrio dominante: Phil Neville abriu a defesa do Sporting, Tim Cahill jogou de calcanhar, Piennar rematou certeiro. O golo poderia ter abalado a equipa leonina, já por si fragilizada, mas teve um sentido contrário. O Sporting reagiu bem, criou oportunidades para o empatar, acertou no poste da baliza do Everton por Izmailov. Na segunda etapa, importava manter a pressão forte para chegar à igualdade rapidamente. Agora, contudo, foi o contrário.
Uma entrada em falso, uma intercepção falhada de Patrício e um novo golo dos toffees - marcado com o braço de Distin. Desta vez, com dois golos de desvantagem, a equipa portuguesa não reagiu bem. O Everton tomou conta do jogo, acentuou o seu domínio perante a passividade do Sporting. Carlos Carvalhal lançou Yannick e Saleiro, na procura de um golo que alimentasse a esperança da reviravolta, fosse imediata ou agendada para o segundo jogo, a 25 deste mês, os leões voltaram a acreditar. A cinco minutos dos noventa, Yannick lançou Liedson, Distin cometeu grande penalidade e Miguel Veloso, com categoria, enganou Howard. Um golo que pouco serviu em Goodison Park, mas que poderá fazer toda a diferença para a passagem.
1 comentário:
Bom Artigo.
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