Uma pausa na polémica, por favor, para uma vitória histórica do FC Porto sobre o Sporting. Finda a partida, feitas as análises, de novo regresso aos bastidores do espectáculo. Um novo capítulo de um argumento antigo, com um túnel, invariavelmente, como cenário. A Comissão Disciplinar da Liga suspendeu dois jogadores do Sp.Braga: Mossoró e Vandinho, respectivamente, por três jogos e... três meses, ou seja, o médio bracarense apenas poderá marcar presença na última jornada do campeonato - o lateral brasileiro Ney Santos foi também castigado com dois jogos de castigo, mas está cedido ao Vitória de Setúbal. São resquícios do intervalo da partida com o Benfica, em Outubro. O jogo foi no último dia do mês e já lá vão, portanto, três meses.
O caso do túnel de Braga, gerador de polémica, bem antes do clássico da Luz, começou ainda no relvado. Após o último apito de Jorge Sousa na primeira parte, Di María atirou a bola contra o banco bracarense, os jogadores do Sp.Braga não gostaram da atitude do argentino, o ambiente ficou em brasa e gerou-se, por isso, uma enorme confusão. Jogadores de ambas as equipas envolveram-se em confrontos junto à entrada do túnel, prosseguiram no acesso aos balneários. O resultado foram as expulsões de André Leone, defesa dos minhotos, e de Óscar Cardozo, avançado paraguaio dos benfiquistas. Contudo, nas imagens televisivas, foram bem visíveis, ainda antes da entrada do túnel dos balneários, agressões de Ney e Mossoró a Cardozo.
É também perceptível, através de uma observação mais detalhada, que Vandinho pontapeia Raul José, adjunto dos encarnados. Aliás, na altura, escrevi aqui que não se entendia como, sendo claras, as agressões não tinham punição - (...) absolutamente inconcebível que, após o visionamento das imagens, nada tenha sido feito. Se a Cardozo e Leone foram aplicados dois jogos de suspensão, o castigo de Ney e Mossoró terá de ser proporcional aos actos (...) -, mas a verdade é que o tempo passou e a Comissão Disciplinar da Liga não agiu. Fá-lo, agora, tardiamente, já poucos se lembrariam do ocorrido. De lá para cá foram disputados, para o campeonato, oito jogos. Tantos quantos haviam sido jogados até à partida de Braga.
Não se pretende, então, contestar as sanções aplicadas pelo organismo presidido por Ricardo Costa, tão ou mais contestado do que Vítor Pereira, líder da arbitragem - embora pense ser excessiva a pena de Vandinho. As agressões, evidentemente, não poderiam passar impunes. Contudo, é necessário, nestes casos, que as decisões sejam tomadas o quanto antes. Não faz sentido, e o mesmo se aplica ao impasse nos eventuais castigos a Hulk e Sapunaru, que decorra tanto tempo, tantos jogos e que só depois seja conhecida a penalização. É imperativo que a justiça seja bem mais rápida na sua actuação. Absolutamente impensável que demore três meses. Onde está a celeridade? O clima futebolístico, esse, vai aquecer ainda mais.
O caso do túnel de Braga, gerador de polémica, bem antes do clássico da Luz, começou ainda no relvado. Após o último apito de Jorge Sousa na primeira parte, Di María atirou a bola contra o banco bracarense, os jogadores do Sp.Braga não gostaram da atitude do argentino, o ambiente ficou em brasa e gerou-se, por isso, uma enorme confusão. Jogadores de ambas as equipas envolveram-se em confrontos junto à entrada do túnel, prosseguiram no acesso aos balneários. O resultado foram as expulsões de André Leone, defesa dos minhotos, e de Óscar Cardozo, avançado paraguaio dos benfiquistas. Contudo, nas imagens televisivas, foram bem visíveis, ainda antes da entrada do túnel dos balneários, agressões de Ney e Mossoró a Cardozo.
É também perceptível, através de uma observação mais detalhada, que Vandinho pontapeia Raul José, adjunto dos encarnados. Aliás, na altura, escrevi aqui que não se entendia como, sendo claras, as agressões não tinham punição - (...) absolutamente inconcebível que, após o visionamento das imagens, nada tenha sido feito. Se a Cardozo e Leone foram aplicados dois jogos de suspensão, o castigo de Ney e Mossoró terá de ser proporcional aos actos (...) -, mas a verdade é que o tempo passou e a Comissão Disciplinar da Liga não agiu. Fá-lo, agora, tardiamente, já poucos se lembrariam do ocorrido. De lá para cá foram disputados, para o campeonato, oito jogos. Tantos quantos haviam sido jogados até à partida de Braga.
Não se pretende, então, contestar as sanções aplicadas pelo organismo presidido por Ricardo Costa, tão ou mais contestado do que Vítor Pereira, líder da arbitragem - embora pense ser excessiva a pena de Vandinho. As agressões, evidentemente, não poderiam passar impunes. Contudo, é necessário, nestes casos, que as decisões sejam tomadas o quanto antes. Não faz sentido, e o mesmo se aplica ao impasse nos eventuais castigos a Hulk e Sapunaru, que decorra tanto tempo, tantos jogos e que só depois seja conhecida a penalização. É imperativo que a justiça seja bem mais rápida na sua actuação. Absolutamente impensável que demore três meses. Onde está a celeridade? O clima futebolístico, esse, vai aquecer ainda mais.
2 comentários:
O Desporto Português está mesmo de tanga.
"Di María atirou a bola contra o banco bracarense"
Isto não é propriamente verdade...Quando muito poderá dizer-se que atirou a bola em direcção ao banco, não chegando se quer a acertar em ninguem...
"jogadores de ambas as equipas envolveram-se em confrontos"
O que se vê é jogadores do Braga a agredirem jogadores do Benfica. Não se vê agressões de ambas as partes...
De resto, bom texto, gostei.
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