Superada pela importância do campeonato e pelo prestígio da Taça de Portugal, a Taça da Liga é uma competição que vive ainda numa fase embrionária. É somente a terceira época em que a prova se realiza e, também por isso, ainda não assumiu um papel verdadeiramente importante no futebol português. Criada por Hermínio Loureiro para combater as prolongadas paragens e visando aumentar o ritmo competitivo, a Taça da Liga tem também ficado marcada por imensa polémica, tanto a nível dos regulamentos como com questões ligadas à arbitragem - a edição da época passada, 2008-09, será intrinsecamente marcada por uma má decisão de Lucílio Baptista. Uma competição que, afinal, tem ou não importância para os clubes?
Pelo feedback existente até ao momento, a Taça da Liga seria perfeitamente dispensável. Ninguém parece apostar verdadeiramente em ganhá-la, apenas voltam baterias quando a época está no limiar do fracasso e pouco têm a perder. Nos grandes, sobretudo, verifica-se essa tendência: ganhar a Taça da Liga não é garantia de uma época bem sucedida, pelo contrário, e surge somente como uma compensação. Poderia ser, então, uma boa fonte de receitas para as equipas com menores recursos. No entanto, mesmo os clubes pequenos se queixam da sobrecarga de jogos - existência de três competições que obriga a alguma ginástica num plantel curto - e essa falta de interesse generaliza-se aos adeptos. Naturalmente, sem adeptos não há lucro.
Vistas as causas mais importantes que levam a que a Taça da Liga seja relegada para terceiro plano, importa procurar soluções. Será possível conseguir que os clubes mudem a sua atitude em relação à prova? Claro que sim, esse é o objectivo que terá que ser procurado. Para isso, será necessária uma reforma nos regulamentos, na promoção e, sobretudo, nas vantagens que os clubes poderão ter ao disputar a Taça da Liga. Neste momento, a ideia que fica é que esta competição pouco tem ainda para oferecer às equipas que nela participam, quer desportivamente - ao contrário da Taça de Portugal, vencer ou até apenas chegar à final não garante presença nas competições internacionais -, quer nas contrapartidas financeiras que também não funcionam como atractivo.
Pelo feedback existente até ao momento, a Taça da Liga seria perfeitamente dispensável. Ninguém parece apostar verdadeiramente em ganhá-la, apenas voltam baterias quando a época está no limiar do fracasso e pouco têm a perder. Nos grandes, sobretudo, verifica-se essa tendência: ganhar a Taça da Liga não é garantia de uma época bem sucedida, pelo contrário, e surge somente como uma compensação. Poderia ser, então, uma boa fonte de receitas para as equipas com menores recursos. No entanto, mesmo os clubes pequenos se queixam da sobrecarga de jogos - existência de três competições que obriga a alguma ginástica num plantel curto - e essa falta de interesse generaliza-se aos adeptos. Naturalmente, sem adeptos não há lucro.
Vistas as causas mais importantes que levam a que a Taça da Liga seja relegada para terceiro plano, importa procurar soluções. Será possível conseguir que os clubes mudem a sua atitude em relação à prova? Claro que sim, esse é o objectivo que terá que ser procurado. Para isso, será necessária uma reforma nos regulamentos, na promoção e, sobretudo, nas vantagens que os clubes poderão ter ao disputar a Taça da Liga. Neste momento, a ideia que fica é que esta competição pouco tem ainda para oferecer às equipas que nela participam, quer desportivamente - ao contrário da Taça de Portugal, vencer ou até apenas chegar à final não garante presença nas competições internacionais -, quer nas contrapartidas financeiras que também não funcionam como atractivo.
1 comentário:
A Taça da Liga de facto a sua importância é relativa mas neste pais tudo é relativo.
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