Para quem, como Carlos Queiroz, avançou antecipadamente com a candidatura ao título mundial, o resultado do sorteio não pode deixar margem a inusitadas surpresas. A não ser que a ambiciosa intenção tivesse apenas como objectivo a motivação interna. Desde sempre que, nestas circunstâncias, baseio a minha opinião naquilo que Portugal pode e deve fazer e não tanto no maior ou menor valor dos adversários. Porque também desde sempre considero que o principal obstáculo da selecção nacional é a sua própria mentalidade e, hoje mais que nunca, a forma como ela é gerida. Daí poderem ser mais perigosos os dois primeiros encontros que propriamente o derradeiro da fase de grupos com o todo-poderoso Brasil.
Seja como for, Portugal tem nas suas mãos o destino das dificuldades ou facilidades que este grupo apresenta. Só Portugal poderá confirmar ou não a força potencial da Costa do Marfim. Por ser o primeiro adversário, seria de todo conveniente explorar alguma da ingenuidade patente nesta equipa africana, se bem que sustentada em individualidades experientes e de enorme qualidade como Drogba e Salomon Kalou (Chelsea), Yaya Toure (Barcelona), Zokora (Sevilha), Emmanuel Eboue, Kolo Toure (Manchester City) e ainda Arthur Boka (Estugarda). Uma parada de estrelas, muitas vezes demasiadamente excitada num grande evento como um Mundial, mas que nunca deixará de espalhar o perfume do futebol africano para o melhor ou para o pior.
A importância da desconhecida Coreia do Norte também fica, assim, directamente dependente do resultado da nossa selecçãoo no primeiro jogo. Os coreanos continuam a correr como há quarenta anos atrás, mas pouco mais mostram. Portugal ja não tem Eusébio mas a surpresa já não será tão significativa. O Brasil é... o Brasil. O que nos falta saber é se Portugal será aquele do 2-0 em Londres ou o 2-6 em Brasília. Esperemos que a resposta esteja mais nos dois jogos anteriores que... em Carlos Queiroz.
Seja como for, Portugal tem nas suas mãos o destino das dificuldades ou facilidades que este grupo apresenta. Só Portugal poderá confirmar ou não a força potencial da Costa do Marfim. Por ser o primeiro adversário, seria de todo conveniente explorar alguma da ingenuidade patente nesta equipa africana, se bem que sustentada em individualidades experientes e de enorme qualidade como Drogba e Salomon Kalou (Chelsea), Yaya Toure (Barcelona), Zokora (Sevilha), Emmanuel Eboue, Kolo Toure (Manchester City) e ainda Arthur Boka (Estugarda). Uma parada de estrelas, muitas vezes demasiadamente excitada num grande evento como um Mundial, mas que nunca deixará de espalhar o perfume do futebol africano para o melhor ou para o pior.
A importância da desconhecida Coreia do Norte também fica, assim, directamente dependente do resultado da nossa selecçãoo no primeiro jogo. Os coreanos continuam a correr como há quarenta anos atrás, mas pouco mais mostram. Portugal ja não tem Eusébio mas a surpresa já não será tão significativa. O Brasil é... o Brasil. O que nos falta saber é se Portugal será aquele do 2-0 em Londres ou o 2-6 em Brasília. Esperemos que a resposta esteja mais nos dois jogos anteriores que... em Carlos Queiroz.
Opinião de Jorge Baptista, jornalista e assessor da FIFA, sobre o Mundial 2010
1 comentário:
Boa análise.
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