O Sp.Braga é campeão de Inverno. Independentemente daquilo que venha a acontecer no clássico de amanhã, serão os bracarenses a entrar no novo ano de 2010 na frente da classificação. Com sorte ou não, com brilhantismo ou não, a sofrer ou não. O percurso de catorze jogos disputados pelo Sp.Braga até agora, desde a vitória tangencial e conseguida já pertinho do final sobre a Académica até ao triunfo de ontem contra o Paços de Ferreira, foi condimentada com todos esses ingredientes, uns mais do que outros em determinadas partidas: espectacularidade, coesão, capacidade de sofrimento e, tão importante, uma pontinha de felicidade. Assim se constrói a imagem deste Sp.Braga que, acima de tudo, tem grande mérito naquilo que conseguiu. Ser campeão de Inverno é apenas simbólico mas um prémio justo.
A imagem da equipa bracarense foi sendo construída passo a passo, sem pressas. Começou mal a temporada, com a eliminação precoce, demasiadamente precoce para uma equipa que aspirava a feitos na Europa, aos pés dos suecos do Elfsborg. Domingos Paciência ficou em xeque, logo aí, perante os exigentes minhotos, António Salvador soube ser persistente e esperar por resultados. Era, então, absolutamente obrigatório vencer na primeira jornada do campeonato. Frente à Académica, jogando em casa, o Sp.Braga encontrou dificuldades, teve de sofrer até final, mas acabou com os três pontos. Agora, mais treze jornadas disputadas, o saldo dificilmente poderia ser melhor: dez vitórias, três empates, uma derrota. Não é imaculado devido ao derby com o Vitória de Guimarães, onde perdeu frente ao grande rival.
À medida que o campeonato se foi desenrolando, que as jornadas se acumularam, o início intermitente deu lugar a uma equipa sólida, confiante, respirando futebol e, sobretudo, vitórias. A quinta jornada trouxe um teste de fogo, a recepção ao FC Porto, tetracampeão, podia ter sido uma barreira à progressão minhota. Pelo contrário, foi aí que a equipa de Domingos Paciência adquiriu um estatuto superior: já havia vencido em Alvalade, agora o FC Porto, por que não colocá-los na rota do título? Sem querer sequer ouvir falar em ser campeão, o Sp.Braga continuou o seu caminho, jogo a jogo, procurando sempre mais. Quatro rondas depois, o Benfica, companheiro de liderança. Nova mostra de força, vitória categórica. Seria, porém, na jornada seguinte que apareceria a única derrota. Importava, então, ver como reagiria a equipa após o primeiro abanão.
Nada do que de bom havia sido feito até aí poderia ser apagado, claro que não, mas era necessário que os minhotos mantivessem o ritmo elevado. No entanto, excepção feita à vitória mais do que tranquila sobre a União de Leiria, o Sp.Braga entrou numa fase de (natural) quebra: empatou com o Leixões e com a Naval, permitiu que o Benfica voltasse a igualar e que o FC Porto encurtasse a distância para um ponto. Nessas partidas, para além dos empates, faltaram as ideias, faltou o brilhantismo que havia até então, o colectivo não foi tão forte nem apareceram individualidades. Em Paços de Ferreira, ontem, o jogo foi equilibrado, mas Meyong, o mesmo que havia marcado na ronda inicial, decidiu a favor dos bracarenses. Tal como no início, foi sofrida. E não é de sofrimento que se fazem as grandes equipas?
A imagem da equipa bracarense foi sendo construída passo a passo, sem pressas. Começou mal a temporada, com a eliminação precoce, demasiadamente precoce para uma equipa que aspirava a feitos na Europa, aos pés dos suecos do Elfsborg. Domingos Paciência ficou em xeque, logo aí, perante os exigentes minhotos, António Salvador soube ser persistente e esperar por resultados. Era, então, absolutamente obrigatório vencer na primeira jornada do campeonato. Frente à Académica, jogando em casa, o Sp.Braga encontrou dificuldades, teve de sofrer até final, mas acabou com os três pontos. Agora, mais treze jornadas disputadas, o saldo dificilmente poderia ser melhor: dez vitórias, três empates, uma derrota. Não é imaculado devido ao derby com o Vitória de Guimarães, onde perdeu frente ao grande rival.
À medida que o campeonato se foi desenrolando, que as jornadas se acumularam, o início intermitente deu lugar a uma equipa sólida, confiante, respirando futebol e, sobretudo, vitórias. A quinta jornada trouxe um teste de fogo, a recepção ao FC Porto, tetracampeão, podia ter sido uma barreira à progressão minhota. Pelo contrário, foi aí que a equipa de Domingos Paciência adquiriu um estatuto superior: já havia vencido em Alvalade, agora o FC Porto, por que não colocá-los na rota do título? Sem querer sequer ouvir falar em ser campeão, o Sp.Braga continuou o seu caminho, jogo a jogo, procurando sempre mais. Quatro rondas depois, o Benfica, companheiro de liderança. Nova mostra de força, vitória categórica. Seria, porém, na jornada seguinte que apareceria a única derrota. Importava, então, ver como reagiria a equipa após o primeiro abanão.
Nada do que de bom havia sido feito até aí poderia ser apagado, claro que não, mas era necessário que os minhotos mantivessem o ritmo elevado. No entanto, excepção feita à vitória mais do que tranquila sobre a União de Leiria, o Sp.Braga entrou numa fase de (natural) quebra: empatou com o Leixões e com a Naval, permitiu que o Benfica voltasse a igualar e que o FC Porto encurtasse a distância para um ponto. Nessas partidas, para além dos empates, faltaram as ideias, faltou o brilhantismo que havia até então, o colectivo não foi tão forte nem apareceram individualidades. Em Paços de Ferreira, ontem, o jogo foi equilibrado, mas Meyong, o mesmo que havia marcado na ronda inicial, decidiu a favor dos bracarenses. Tal como no início, foi sofrida. E não é de sofrimento que se fazem as grandes equipas?
1 comentário:
Boa análise Caro Ricardo e o Braga está de parabéns.
Enviar um comentário