ANÁLISE
Jornada sim, jornada não. Ora íder isolado, ora liderança com igualdade pontual. Na ronda passada, fruto do empate do Benfica no derby, o Sp.Braga conseguiu voltar a ganhar alguma margem de manobra no topo da classificação. Perdeu-a, agora, frente ao Leixões, onde um golo incrível dificultou a tarefa. Do mal o menos, ficou o empate que garante o estatuto de líder. Esta foi, aliás, a jornada dos golos caricatos. E do regresso do Sporting, sete jornadas depois (!), às vitórias. Desde a partida com o Olhanense, em Setembro, que os leões não ganhavam em jogos do campeonato...
O Benfica voltou às goleadas. Depois dos verdadeiros amassos de início de temporada, o jogo com o Nacional marcou uma viragem. Após os seis golos marcados aos insulares, seguiu-se uma derrota em Braga, uma vitória suada sobre a Naval e um empate no derby ante o Sporting. Três jogos, um golo marcado. Teria desaparecido o Benfica demolidor? Não, mas seria impossível que se mantivessem graus de eficácia tão elevados. Com a Académica, voltaram as goleadas à Luz, quatro golos marcados aos estudantes. Exibição sólida e confiante em termos colectivos, pincelada com toques de génio de Cardozo e Saviola, a dupla dos terrores dos adversários: Tacuara marcou três, El Conejo esteve em grande destaque e culminou com um golo magistral.
Jornada sim, jornada não. Ora íder isolado, ora liderança com igualdade pontual. Na ronda passada, fruto do empate do Benfica no derby, o Sp.Braga conseguiu voltar a ganhar alguma margem de manobra no topo da classificação. Perdeu-a, agora, frente ao Leixões, onde um golo incrível dificultou a tarefa. Do mal o menos, ficou o empate que garante o estatuto de líder. Esta foi, aliás, a jornada dos golos caricatos. E do regresso do Sporting, sete jornadas depois (!), às vitórias. Desde a partida com o Olhanense, em Setembro, que os leões não ganhavam em jogos do campeonato...
O Benfica voltou às goleadas. Depois dos verdadeiros amassos de início de temporada, o jogo com o Nacional marcou uma viragem. Após os seis golos marcados aos insulares, seguiu-se uma derrota em Braga, uma vitória suada sobre a Naval e um empate no derby ante o Sporting. Três jogos, um golo marcado. Teria desaparecido o Benfica demolidor? Não, mas seria impossível que se mantivessem graus de eficácia tão elevados. Com a Académica, voltaram as goleadas à Luz, quatro golos marcados aos estudantes. Exibição sólida e confiante em termos colectivos, pincelada com toques de génio de Cardozo e Saviola, a dupla dos terrores dos adversários: Tacuara marcou três, El Conejo esteve em grande destaque e culminou com um golo magistral.
O FC Porto voltou à boa forma. Construiu, em Guimarães, a melhor exibição da época. Agora, sim, fez jus às insígnias que ostenta. Os portistas entraram bem, confiantes, dispostos a marcar o mais rapidamente possível para afastarem os fantasmas que têm pairado sobre a equipa. Pelo contrário, o Vitória concedeu demasiado espaço, não teve forma de travar o desenrolar natural da partida. E dos golos portistas, dois, ameaçados em cima do intervalo por Andrezinho. Com isso, os vimaranenses transfiguaram-se, ganharam ânimo e criaram diversas ocasiões para o empate. Estava tudo mudado, os dragões tremeram. No melhor período do adversário, chegou ao terceiro golo e encerrou o tema. O FC Porto eficaz e frio está a regressar.
O Sporting voltou às vitórias. Desde 21 de Setembro que não acontecia. Sabe-se que marcar cedo é meio caminho andando para deixar uma vitória bem encaminhada e ainda melhor é para quem precisa de pontos com urgência. Foi o caso do Sporting no Bonfim: Izmailov, tão desejado, fez o passe que permitiu a Liedson reencontrar-se com os golos. Quarto minuto de jogo, perfeito. Os leões conseguiram criar mais lances de futebol ofensivo, passaram ao lado de mais golos. No entanto, depois dos vinte minutos, a equipa abrandou e permitiu que o Vitória - equipa com gigantescas falhas - equilibrasse. Passou, inclusive, por alguns sustos mas sobressaiu Rui Patrício. Já no final, Liedson bisou e garantiu a vitória. O bom futebol pode esperar, ficam os pontos.
Insólito. Assim foi o segundo golo do Sporting em Setúbal: o assistente de Elmano Santos deu indicação de fora-de-jogo, o árbitro madeirense deixou jogar porque a bola ficou na posse dos sadinos, o guarda-redes Nuno Santos recolheu-a, passou a Liedson e... golo. Para tornar o lance ainda mais caricato, junte-se o facto de que a bola já havia saído e, por isso, seria pontapé de baliza. Os mesmos adjectivos para o golo que travou o Sp.Braga: Moisés atrasou a bola bem longe da área, o relvado complicou, Eduardo mediu mal a trajectória e sofreu um golo verdadeiramente anedótico. Em Matosinhos, o líder viu-se obrigado a correr atrás do prejuízo. Chegou, ainda, a um empate precioso num golo de Alan.
À terceira tentativa, o Nacional conseguiu vencer e dedicar a vitória a Manuel Machado, o comandante da equipa que continua a atravessar momentos complicados em termos de saúde. Aconteceu em Leiria, onde os insulares tiveram de lutar muito para chegar aos três pontos. O Marítimo, rival madeirense, continua o seu percurso imaculado com Van der Gaag: desde que substituiu Carlos Carvalhal, o holandês ainda não perdeu e somou mais uma vitória - frente ao Olhanense, agudizando o mau período dos algarvios, por 5-2. Ulisses Morais, agora no Paços de Ferreira, regressou à Figueira com uma derrota (1-0). No Rio Ave-Belenenses, jogo de duas equipas recheadas de empates, deu... nulo.
1 comentário:
Boa análise.
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