Recuemos, vá lá, um mês no tempo. Falemos do Alcorcón. De quem? Alcorcón, equipa do terceiro escalão do futebol espanhol. Que importância poderia ter esta informação para os adeptos portugueses? Absolutamente nada, todos eram perfeitos desconhecidos. O sorteio da Taça do Rei colocou no caminho deste pequeno clube dos arredores de Madrid, o colosso Real. Seria um passeio para a galáxia de estrelas que Florentino Pérez juntou no Santiago Bernabéu e uma oportunidade de ouro para os jogadores do Alcorcón experimentarem um grande palco. Em lógica, pelo menos, nem discussão haveria. Mas será que há lógica no futebol?
Um, dois, três, quatro golos. Marcados na primeira mão. Pelo Alcorcón, sem nenhuma resposta do Real Madrid. Inacreditável, não é? Estupefacção geral. Claro, ainda para mais numa equipa que gastou tantos milhões no reforço do seu plantel e tem os melhores jogadores do planeta. Todos eles de inegável classe. O modesto Alcorcón foi uma verdadeira lição de humildade. Como é possível um ataque com Raúl e Benzema não ter levado a melhor? É assim o futebol no seu estado mais puro, espectacular e mágico. Não acontece muitas vezes mas ainda há casos em que uma simples fisga tem mais sucesso do que uma potente arma. Um David contra Golias.
Havia, contudo, uma segunda mão para jogar no Santiago Bernabéu. O Real estava obrigado a ganhar por cinco golos. Difícil mas possível face às diferenças existentes. Qualquer adepto merengue teria plena confiança que assim fosse. Prova disso é o facto de terem composto a lotação do estádio. Manuel Pellegrini lançou Kaká, Higuaín, Raúl e Van Nistelrooy. A equipa, porém, fez muito pouco para que precisava de tanto - apenas um golo, marcado a nove minutos do fim por Van der Vaart. O Alcorcón soube segurar a estrondosa vitória que alcançara no primeiro jogo e foi feliz. De uma goleada anunciada, num ápice, passou a fenómeno conhecido mundialmente. O futebol vive disto.
Um, dois, três, quatro golos. Marcados na primeira mão. Pelo Alcorcón, sem nenhuma resposta do Real Madrid. Inacreditável, não é? Estupefacção geral. Claro, ainda para mais numa equipa que gastou tantos milhões no reforço do seu plantel e tem os melhores jogadores do planeta. Todos eles de inegável classe. O modesto Alcorcón foi uma verdadeira lição de humildade. Como é possível um ataque com Raúl e Benzema não ter levado a melhor? É assim o futebol no seu estado mais puro, espectacular e mágico. Não acontece muitas vezes mas ainda há casos em que uma simples fisga tem mais sucesso do que uma potente arma. Um David contra Golias.
Havia, contudo, uma segunda mão para jogar no Santiago Bernabéu. O Real estava obrigado a ganhar por cinco golos. Difícil mas possível face às diferenças existentes. Qualquer adepto merengue teria plena confiança que assim fosse. Prova disso é o facto de terem composto a lotação do estádio. Manuel Pellegrini lançou Kaká, Higuaín, Raúl e Van Nistelrooy. A equipa, porém, fez muito pouco para que precisava de tanto - apenas um golo, marcado a nove minutos do fim por Van der Vaart. O Alcorcón soube segurar a estrondosa vitória que alcançara no primeiro jogo e foi feliz. De uma goleada anunciada, num ápice, passou a fenómeno conhecido mundialmente. O futebol vive disto.
1 comentário:
As surpresas acontecem em todos os campeonatos e taças mas isto só revela que o Real continua na mesma como a lesma.
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