Seria exagerado falar em crise, para já é um mau momento. Não deixa, contudo, de ser preocupante: o FC Porto, à décima jornada, perdeu já escapar dez pontos e tem cinco de atraso para a liderança. Pior do que isso são os sinais recentes que os portistas têm deixado e que culminaram na derrota frente ao Marítimo, já depois do empate caseiro ante o Belenenses. A equipa não reage aos avisos lançados, parece cansada, intranquila, não tem a mesma capacidade para resolver os seus jogos. Este FC Porto de Jesualdo Ferreira não foi, em momento algum, espectacular mas demonstrava uma enorme habilidade em somar vitórias. A eficácia e regularidade que eram apanágio, têm faltado nesta primeira fase da temporada.
Se olharmos à frieza dos números, percebe-se que o FC Porto tem, nesta altura, exactamente os mesmos pontos que na temporada anterior. Há, porém, uma diferença substancial: antes, o Leixões era o líder e contava com três pontos a mais, enquanto o Benfica levava mais dois do que os portistas; agora, Sp.Braga e Benfica partilham o primeiro lugar e mais cinco pontos. Em termos pontuais, os dragões estão em igualdade com a época que lhes valeu a conquista do tetracampeonato. Seja como for, importa olhar à especificidade de cada caso: em 2008-09, por muito mérito que tivesse, o Leixões não era um sério rival na luta pelo título e o Benfica já havia dado mostras de alguma irregularidade; desta feita, não só os encarnados estão num patamar bem superior, como os bracarenses têm recursos de que o Leixões não dispunha.
O mau momento interno e a concorrência externa fazem soar o alarme no Dragão. Um dos maiores problemas dos portistas passa pela construção de lances de futebol ofensivo, até porque a defesa, exceptuando Álvaro Pereira, transitou da época anterior. É incontornável, então, que não relembremos Lucho González e Lisandro López: o comandante e o goleador. Sentirá o FC Porto a falta da dupla argentina? Sim. Sobretudo de Lucho, porque Belluschi, o substituto, mesmo sendo o jogador mais criativo do plantel, tem sido utilizado com alguma intermitência e até preterido a Guarín. Há, depois, outro problema fulcral: Raul Meireles. É notória a quebra do médio português, parece algo fatigado e sem conseguir ligar os sectores. A equipa ressente-se.
O mau momento interno e a concorrência externa fazem soar o alarme no Dragão. Um dos maiores problemas dos portistas passa pela construção de lances de futebol ofensivo, até porque a defesa, exceptuando Álvaro Pereira, transitou da época anterior. É incontornável, então, que não relembremos Lucho González e Lisandro López: o comandante e o goleador. Sentirá o FC Porto a falta da dupla argentina? Sim. Sobretudo de Lucho, porque Belluschi, o substituto, mesmo sendo o jogador mais criativo do plantel, tem sido utilizado com alguma intermitência e até preterido a Guarín. Há, depois, outro problema fulcral: Raul Meireles. É notória a quebra do médio português, parece algo fatigado e sem conseguir ligar os sectores. A equipa ressente-se.
1 comentário:
O porto perdeu lucho e ficou órfão de alguém no meio campo com a capacidade que lucho tinha estou certo ou errado?
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