COMENTÁRIO
Agora, olhando para trás, percebemos que a perda da liderança do Sp.Braga, na ronda passada, foi apenas um acidente de percurso. O interregno durou somente uma semana. Frente ao Benfica, num jogo de emoções fortes, os arsenalistas deram uma prova cabal da sua qualidade e reassumiram a liderança de forma isolada. O Braga é, por isso, a única equipa invicta no campeonato português: nove jogos, oito vitórias, um empate. Os números são como o algodão, não enganam. Acrescente-se que os três grandes estiveram nesse lote de equipas derrotadas pelo Sp.Braga. Ao alcance de poucos, convenhamos. Os grandes? Derraparam todos nesta jornada nove.
Os arsenalistas estão numa espécie de ilha. Ainda não têm os recursos de FC Porto, Benfica e Sporting mas destacam-se das restantes equipas nacionais. Seja como for, este início de temporada tem sido verdadeiramente excepcional e demonstra uma equipa com enorme categoria e ambição de querer dar o passo que falta. O jogo frente ao Benfica era, então, um teste. Foi cumprido. Merecerá o Sp.Braga, mesmo ressalvando essas diferenças que ainda tem para com os crónicos candidatos ao título, ser colocado nessa luta? A manter a regularidade que tem evidenciado, obviamente que sim. Embora ninguém o queira assumir. Compreende-se: sonhar demasiado seria um enorme risco. Certo é que se trata da quarta maior equipa nacional.
O FC Porto marcou passo. Empatou, em casa, frente ao Belenenses, e, portanto, teve um mau resultado. Voltou a entrar mal, obteve uma primeira parte de muito mau nível e apenas jogou verdadeiramente quando se encontrou em desvantagem. Pode-se fazer um paralelo com o sucedido frente à Académica. Com uma diferença substancial, contudo: um levou à vitória, o outro não. Ante uma equipa demasiado fechada, os portistas não tiveram a capacidade de se libertar da teia lançada por João Carlos Pereira, porque não imprimiram velocidade nem tiveram a criatividade que seria necessária para tal. Feitas as contas, encurtaram a distância para o Benfica, sim, mas encontram-se agora a cinco pontos do primeiro lugar.
Mais um acto, mais uma cena de pouca qualidade, mais uma gota no gigante copo da contestação à equipa sportinguista. Nada foi novidade: uma equipa amorfa, sem fluidez de jogo, demasiadamente presa e com receio de arriscar. O Sporting mostrou, mais uma vez, uma enorme entrega ao jogo mas isso não disfarça, nem pouco mais ou menos, as debilidades mais do que evidentes que tem. Para o campeonato são já quatro jogos consecutivos sem conhecer o sabor da vitória. Contra um Marítimo extramamente bem organizado, Matías Fernandéz, com um golaço, ainda deu motivos para os adeptos sorrirem. Podia ter sido um chuto na crise. No entanto, apareceria um desmancha-prazeres: um remate fenomenal de Manu devolveu a apreensão. Que, depois, evoluiu para a contestação.
Agora, olhando para trás, percebemos que a perda da liderança do Sp.Braga, na ronda passada, foi apenas um acidente de percurso. O interregno durou somente uma semana. Frente ao Benfica, num jogo de emoções fortes, os arsenalistas deram uma prova cabal da sua qualidade e reassumiram a liderança de forma isolada. O Braga é, por isso, a única equipa invicta no campeonato português: nove jogos, oito vitórias, um empate. Os números são como o algodão, não enganam. Acrescente-se que os três grandes estiveram nesse lote de equipas derrotadas pelo Sp.Braga. Ao alcance de poucos, convenhamos. Os grandes? Derraparam todos nesta jornada nove.
Os arsenalistas estão numa espécie de ilha. Ainda não têm os recursos de FC Porto, Benfica e Sporting mas destacam-se das restantes equipas nacionais. Seja como for, este início de temporada tem sido verdadeiramente excepcional e demonstra uma equipa com enorme categoria e ambição de querer dar o passo que falta. O jogo frente ao Benfica era, então, um teste. Foi cumprido. Merecerá o Sp.Braga, mesmo ressalvando essas diferenças que ainda tem para com os crónicos candidatos ao título, ser colocado nessa luta? A manter a regularidade que tem evidenciado, obviamente que sim. Embora ninguém o queira assumir. Compreende-se: sonhar demasiado seria um enorme risco. Certo é que se trata da quarta maior equipa nacional.
O FC Porto marcou passo. Empatou, em casa, frente ao Belenenses, e, portanto, teve um mau resultado. Voltou a entrar mal, obteve uma primeira parte de muito mau nível e apenas jogou verdadeiramente quando se encontrou em desvantagem. Pode-se fazer um paralelo com o sucedido frente à Académica. Com uma diferença substancial, contudo: um levou à vitória, o outro não. Ante uma equipa demasiado fechada, os portistas não tiveram a capacidade de se libertar da teia lançada por João Carlos Pereira, porque não imprimiram velocidade nem tiveram a criatividade que seria necessária para tal. Feitas as contas, encurtaram a distância para o Benfica, sim, mas encontram-se agora a cinco pontos do primeiro lugar.
Mais um acto, mais uma cena de pouca qualidade, mais uma gota no gigante copo da contestação à equipa sportinguista. Nada foi novidade: uma equipa amorfa, sem fluidez de jogo, demasiadamente presa e com receio de arriscar. O Sporting mostrou, mais uma vez, uma enorme entrega ao jogo mas isso não disfarça, nem pouco mais ou menos, as debilidades mais do que evidentes que tem. Para o campeonato são já quatro jogos consecutivos sem conhecer o sabor da vitória. Contra um Marítimo extramamente bem organizado, Matías Fernandéz, com um golaço, ainda deu motivos para os adeptos sorrirem. Podia ter sido um chuto na crise. No entanto, apareceria um desmancha-prazeres: um remate fenomenal de Manu devolveu a apreensão. Que, depois, evoluiu para a contestação.
1 comentário:
Grande Artigo.
Enviar um comentário