Carlos Carvalhal foi hoje confirmado como novo treinador do Sporting. Trata-se de uma enorme surpresa, porque Carvalhal é um nome que nunca havia sido falado para preencher a vaga deixada em aberto por Paulo Bento. Boa escolha? Má escolha? Só o tempo será capaz de o dizer, mas a larga maioria dos adeptos sportinguistas torceu o nariz a esta aposta de José Eduardo Bettencourt. Após o fracasso nas negociações com André Villas Boas, devido ao milhão de euros que a Académica pedia como reembolso e ainda ao volte-face do técnico, os adeptos preferiam um treinador estrangeiro e experiente. José Pekerman e Fatih Terim foram nomes falados. O eleito, porém, foi Carvalhal. Terá capacidade para devolver a alegria aos leões? É uma incógnita gigantesca.
O cartão de visita de Carlos Carvalhal dá-nos um treinador com grandes conhecimentos do futebol português, jovem e com enorme caminho pela frente. Apenas na temporada anterior, Carvalhal experimentou um campeonato diferente: esteve no Asteras Tripolis, da Grécia, mas maus resultados impediram-no de terminar o seu projecto. Aliás, para compor essa contra-argumentação, tem mesmo esse rótulo de saltimbanco: desde 2006 passou já por Belenenses, Sp.Braga, Beira-Mar, Vitória de Setúbal, Tripolis e Marítimo. A última experiência, nos madeirenses, começou em Fevereiro de 2009 - após a demissão de Lori Sandri - e terminou em Setembro, face aos maus resultados apresentados à sexta jornada (uma vitória, dois empates e três derrotas consecutivas). Tal como o próprio já admitiu, a sua carreira não tem sido estável.
Curiosamente, o Sporting está intimamente ligado aos melhores momentos do treinador de quarenta e três anos. Em 2001-02, Carvalhal levou o Leixões, então na II Divisão B, a uma excepcional presença na final da Taça de Portugal onde defrontou os leões e acabou derrotado por um golo de Jardel. Fruto desse feito, a equipa leixonense qualificou-se para a Taça UEFA e foi aí que o treinador ganhou protagonismo. Em 2007-08, alcançou o seu único título: o Vitória de Setúbal venceu, na lotaria dos penaltis, a primeira edição da Taça da Liga... frente ao Sporting de Paulo Bento. Agora, Carlos Carvalhal terá o maior desafio da sua carreira, numa altura em que o clube leonino vive momentos bem conturbados. Sem meios-termos, a aposta arriscada ou será feliz ou acabará num hara-kiri.
O cartão de visita de Carlos Carvalhal dá-nos um treinador com grandes conhecimentos do futebol português, jovem e com enorme caminho pela frente. Apenas na temporada anterior, Carvalhal experimentou um campeonato diferente: esteve no Asteras Tripolis, da Grécia, mas maus resultados impediram-no de terminar o seu projecto. Aliás, para compor essa contra-argumentação, tem mesmo esse rótulo de saltimbanco: desde 2006 passou já por Belenenses, Sp.Braga, Beira-Mar, Vitória de Setúbal, Tripolis e Marítimo. A última experiência, nos madeirenses, começou em Fevereiro de 2009 - após a demissão de Lori Sandri - e terminou em Setembro, face aos maus resultados apresentados à sexta jornada (uma vitória, dois empates e três derrotas consecutivas). Tal como o próprio já admitiu, a sua carreira não tem sido estável.
Curiosamente, o Sporting está intimamente ligado aos melhores momentos do treinador de quarenta e três anos. Em 2001-02, Carvalhal levou o Leixões, então na II Divisão B, a uma excepcional presença na final da Taça de Portugal onde defrontou os leões e acabou derrotado por um golo de Jardel. Fruto desse feito, a equipa leixonense qualificou-se para a Taça UEFA e foi aí que o treinador ganhou protagonismo. Em 2007-08, alcançou o seu único título: o Vitória de Setúbal venceu, na lotaria dos penaltis, a primeira edição da Taça da Liga... frente ao Sporting de Paulo Bento. Agora, Carlos Carvalhal terá o maior desafio da sua carreira, numa altura em que o clube leonino vive momentos bem conturbados. Sem meios-termos, a aposta arriscada ou será feliz ou acabará num hara-kiri.
1 comentário:
Sem dúvida uma surpresa.Veremos se muda alguma coisa esta escolha.
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