Tinha sido assim frente à Académica, voltou a sê-lo com o Belenenses: o FC Porto deu quarenta e cinco minutos ao adversário. Não é habitual que os portistas o façam, convenhamos. Jogando em casa, como aconteceu nestas duas situações, torna-se ainda mais estranho. Perguntemos, então: o que é feito da equipa forte, pressionante, que empurrava o adversário para a sua área? No lugar da resposta está um gigantesco ponto de interrogação. Uma certeza, porém, é que não foi essa equipa que se apresentou no relvado. Bem pelo contrário: sem ideias, sem profundidade, sem perigo para as balizas contrárias, futebol desgarrado. No primeiro jogo, a exibição foi apagada pela vitória. Agora, à segunda, culminou num empate. Era por demais evidente.
Esta poderia ser uma boa jornada para o FC Porto se aproximar da liderança. Em caso de vitória, colocar-se-ia em igualdade pontual com Benfica e Sp.Braga que, amanhã, se defrontarão. Uma dupla jornada em casa, à partida, seria uma vantagem para os portistas. Académica e Belenenses, duas equipas que não atravessam propriamente os seus melhores momentos, foram os adversários. Sem contar com os mesmos recursos, optariam pela clássica estratégia de jogar fechados, procurando aguentar o nulo até ao limite para, depois, se aventurarem no ataque. Ao FC Porto caberia, como sempre nestas situações, resolver o problema. Com uma boa exibição, insistente e dominadora. Não é sempre assim?
Relaxar na primeira parte, entregá-la ao adversário, e apenas acordar após o intervalo é um enorme risco. Por vezes, chega cumprir metade do serviço, tal como se viu ante a Académica, mas, na maior parte dos casos, não é suficiente para alcançar a vitória. Fazê-lo uma vez pode ser visto como um descuido, capaz de acontecer a qualquer um, embora traga preocupação. Aliás, Jesualdo Ferreira reconheceu que o jogo da anterior jornada deveria servir como uma lição futura. No entanto, voltou a repetir-se. A equipa não esteve tão adormecida como frente aos estudantes, é verdade, mas voltou a acordar demasiadamente tarde. Desta feita, fê-lo de forma abrupta, devido ao golo do Belenenses no início da segunda parte.
Correr atrás do prejuízo. Haveria necessidade? Não, obviamente. Contudo, foi um castigo para a postura sobranceira da primeira metade. O Belenenses pouco ou nada fez que justificasse a vantagem, sim, mas foi eficaz. O FC Porto estava obrigado a fazer um jogo de trás para a frente em busca, primeiro, do empate e, depois, ainda dar tudo para a vitória. Pode-se mesmo dizer que foi apenas aí que os portistas despertaram para a realidade. Ernesto Farías, fulcral frente à Académica, conseguiu marcar. Foi, na visão dos portistas, um mal menor. Até final, o FC Porto criou outras oportunidades, ocupou a área de Nélson, desperdiçou ocasiões de golo feito e ainda acertou na trave. Poderia ter marcado? Sim, sem dúvida. Mas é o resultado de ter apenas jogado na segunda parte...
Esta poderia ser uma boa jornada para o FC Porto se aproximar da liderança. Em caso de vitória, colocar-se-ia em igualdade pontual com Benfica e Sp.Braga que, amanhã, se defrontarão. Uma dupla jornada em casa, à partida, seria uma vantagem para os portistas. Académica e Belenenses, duas equipas que não atravessam propriamente os seus melhores momentos, foram os adversários. Sem contar com os mesmos recursos, optariam pela clássica estratégia de jogar fechados, procurando aguentar o nulo até ao limite para, depois, se aventurarem no ataque. Ao FC Porto caberia, como sempre nestas situações, resolver o problema. Com uma boa exibição, insistente e dominadora. Não é sempre assim?
Relaxar na primeira parte, entregá-la ao adversário, e apenas acordar após o intervalo é um enorme risco. Por vezes, chega cumprir metade do serviço, tal como se viu ante a Académica, mas, na maior parte dos casos, não é suficiente para alcançar a vitória. Fazê-lo uma vez pode ser visto como um descuido, capaz de acontecer a qualquer um, embora traga preocupação. Aliás, Jesualdo Ferreira reconheceu que o jogo da anterior jornada deveria servir como uma lição futura. No entanto, voltou a repetir-se. A equipa não esteve tão adormecida como frente aos estudantes, é verdade, mas voltou a acordar demasiadamente tarde. Desta feita, fê-lo de forma abrupta, devido ao golo do Belenenses no início da segunda parte.
Correr atrás do prejuízo. Haveria necessidade? Não, obviamente. Contudo, foi um castigo para a postura sobranceira da primeira metade. O Belenenses pouco ou nada fez que justificasse a vantagem, sim, mas foi eficaz. O FC Porto estava obrigado a fazer um jogo de trás para a frente em busca, primeiro, do empate e, depois, ainda dar tudo para a vitória. Pode-se mesmo dizer que foi apenas aí que os portistas despertaram para a realidade. Ernesto Farías, fulcral frente à Académica, conseguiu marcar. Foi, na visão dos portistas, um mal menor. Até final, o FC Porto criou outras oportunidades, ocupou a área de Nélson, desperdiçou ocasiões de golo feito e ainda acertou na trave. Poderia ter marcado? Sim, sem dúvida. Mas é o resultado de ter apenas jogado na segunda parte...
1 comentário:
o irónico desta situação é que quando o benfica goleou o belenenses depressa se disse que o benfica só o fazia porque jogava com adversários fáceis. assim de repente lembro-me de dois fáceis (quando jogavam contra o benfica) que já roubaram pontos ao porto... paços de ferreira e belenenses. não que isto signifique muito, mas não deixa de ser giro para rir dos argumentos estéreis de alguns portistas.
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