ANÁLISE
Duzentos e noventa e oito dias depois, o Benfica voltou a colocar-se no topo. Está fácil de ver, então, que a série vitoriosa do Sp.Braga foi quebrada. Em Vila do Conde, frente ao Rio Ave, embora continue invencível, a equipa arsenalista deixou fugir os primeiros pontos. O jogo entre líderes, empatados em pontos mas com uma vantagem clara para o Benfica na diferença de golos, na próxima jornada, terá todos os condimentos para um cardápio de primeiro nível. No plano oposto, o Sporting empatou e está já a dez pontos do primeiro lugar a sete do FC Porto, que derrotou a Académica. Demasiados pontos perdidos pelos leões. Impossível de recuperar? Não. Mas... o leão está em xeque!
À partida, a visita do Nacional seria um sério teste às capacidades do Benfica. Houve ainda o tónico que qualquer benfiquista ambicionava: empate do Sp.Braga que deixava, assim, a liderança apenas separada por uma vitória. No final, olhando para o que se passou durante os noventa minutos, vê-se que foi mais do mesmo: excelente exibição do Benfica, sempre vocacionada para o ataque, inúmeras ocasiões para marcar e muitos golos. Seis. Os primeiros quarenta e cinco minutos terão sido, muito provavelmente, do que melhor houve neste campeonato e há que dar, claro, também mérito para os madeirenses que procuraram sempre a vitória. O regresso dos balneários trouxe um Benfica sedento por golos e por glória. O Nacional foi verdadeiramente atropelado. Novo recital, nova goleada. Onde parará este Benfica?
Um professor e um aluno. Jesualdo Ferreira, símbolo da experiência, tinha a sua centésima quinquaségima lição à frente dos destinos da turma portista. Para André Villas Boas, o contrário: o treinador mais jovem do campeonato português, apenas fazia ali a sua estreia. Seja como for, criou dificuldades que, por certo, os adeptos azuis-e-brancos não esperariam. A Académica optou por uma estratégia ultra-defensiva, colocando toda a equipa atrás da linha da bola, e teve sucesso. Na primeira parte, pelo menos. O golo de Mariano González, o patinho feio, abriu caminho para uma vitória, intermitente e sofrida, que Ernesto Farías assegurou. Outra curiosidade: os estudantes, após o Leixões na temporada passada, conseguiram marcar dois golos no Dragão. Não chegou para ganhar, é certo, mas deu boas indicações futuras.
Não foi o xeque-mate, ainda é cedo para falarmos nisso. É somente um xeque. Assim está, precisamente, o Sporting: a cada dia que passa, os leões estão cada vez mais encurralados e com menores probabilidades de sucesso. O empate em Guimarães é o último motivo, embora não o único, que retira o crédito à candidadatura leonina. Um resultado que, verdade seja dita, acaba por ser um mal menor, porque o Vitória foi sempre mais forte e desperdiçou boas ocasiões de golo. No entanto, quase sem saber ler nem escrever - mesmo tendo melhorado na segunda etapa -, o Sporting chegou à vantagem. Foi injusto, sim, mas que interessa? A oito minutos do final, a vitória tinha tudo para estar garantida. Não! Apareceria, ainda, o golo de Rui Miguel, três minutos depois dos noventa. Tanto procurou o Vitória que ele, mesmo tarde, veio...
Sete vitórias depois, o Sp.Braga viu, pela primeira vez neste campeonato, o sinal de STOP. Mostrado pelo Rio Ave, uma das surpresas positivas deste início de campeonato. Terá ficado, nos adeptos bracarenses, um sentimento de alguma frustração: sim, alguma vez a equipa haveria de perder pontos mas todos eles ambicionavam receber o Benfica na condição de líder isolado. O empate alcançado em Vila do Conde é, porém, justificado por aquilo que ambas as equipas produziram. Destaque, ainda, para as estreias com o pé direito de Manuel Fernandes (o Vitória de Setúbal venceu o Leixões, 1-0) e ainda de Lito Vidigal (em Leiria, vitória sobre a Naval por 2-0). Pelo contrário, Ulisses Morais, no primeiro jogo à frente do Paços de Ferreira, perdeu frente ao Marítimo (3-1).
Duzentos e noventa e oito dias depois, o Benfica voltou a colocar-se no topo. Está fácil de ver, então, que a série vitoriosa do Sp.Braga foi quebrada. Em Vila do Conde, frente ao Rio Ave, embora continue invencível, a equipa arsenalista deixou fugir os primeiros pontos. O jogo entre líderes, empatados em pontos mas com uma vantagem clara para o Benfica na diferença de golos, na próxima jornada, terá todos os condimentos para um cardápio de primeiro nível. No plano oposto, o Sporting empatou e está já a dez pontos do primeiro lugar a sete do FC Porto, que derrotou a Académica. Demasiados pontos perdidos pelos leões. Impossível de recuperar? Não. Mas... o leão está em xeque!
À partida, a visita do Nacional seria um sério teste às capacidades do Benfica. Houve ainda o tónico que qualquer benfiquista ambicionava: empate do Sp.Braga que deixava, assim, a liderança apenas separada por uma vitória. No final, olhando para o que se passou durante os noventa minutos, vê-se que foi mais do mesmo: excelente exibição do Benfica, sempre vocacionada para o ataque, inúmeras ocasiões para marcar e muitos golos. Seis. Os primeiros quarenta e cinco minutos terão sido, muito provavelmente, do que melhor houve neste campeonato e há que dar, claro, também mérito para os madeirenses que procuraram sempre a vitória. O regresso dos balneários trouxe um Benfica sedento por golos e por glória. O Nacional foi verdadeiramente atropelado. Novo recital, nova goleada. Onde parará este Benfica?
Um professor e um aluno. Jesualdo Ferreira, símbolo da experiência, tinha a sua centésima quinquaségima lição à frente dos destinos da turma portista. Para André Villas Boas, o contrário: o treinador mais jovem do campeonato português, apenas fazia ali a sua estreia. Seja como for, criou dificuldades que, por certo, os adeptos azuis-e-brancos não esperariam. A Académica optou por uma estratégia ultra-defensiva, colocando toda a equipa atrás da linha da bola, e teve sucesso. Na primeira parte, pelo menos. O golo de Mariano González, o patinho feio, abriu caminho para uma vitória, intermitente e sofrida, que Ernesto Farías assegurou. Outra curiosidade: os estudantes, após o Leixões na temporada passada, conseguiram marcar dois golos no Dragão. Não chegou para ganhar, é certo, mas deu boas indicações futuras.
Não foi o xeque-mate, ainda é cedo para falarmos nisso. É somente um xeque. Assim está, precisamente, o Sporting: a cada dia que passa, os leões estão cada vez mais encurralados e com menores probabilidades de sucesso. O empate em Guimarães é o último motivo, embora não o único, que retira o crédito à candidadatura leonina. Um resultado que, verdade seja dita, acaba por ser um mal menor, porque o Vitória foi sempre mais forte e desperdiçou boas ocasiões de golo. No entanto, quase sem saber ler nem escrever - mesmo tendo melhorado na segunda etapa -, o Sporting chegou à vantagem. Foi injusto, sim, mas que interessa? A oito minutos do final, a vitória tinha tudo para estar garantida. Não! Apareceria, ainda, o golo de Rui Miguel, três minutos depois dos noventa. Tanto procurou o Vitória que ele, mesmo tarde, veio...
Sete vitórias depois, o Sp.Braga viu, pela primeira vez neste campeonato, o sinal de STOP. Mostrado pelo Rio Ave, uma das surpresas positivas deste início de campeonato. Terá ficado, nos adeptos bracarenses, um sentimento de alguma frustração: sim, alguma vez a equipa haveria de perder pontos mas todos eles ambicionavam receber o Benfica na condição de líder isolado. O empate alcançado em Vila do Conde é, porém, justificado por aquilo que ambas as equipas produziram. Destaque, ainda, para as estreias com o pé direito de Manuel Fernandes (o Vitória de Setúbal venceu o Leixões, 1-0) e ainda de Lito Vidigal (em Leiria, vitória sobre a Naval por 2-0). Pelo contrário, Ulisses Morais, no primeiro jogo à frente do Paços de Ferreira, perdeu frente ao Marítimo (3-1).
1 comentário:
Os conhecimentos de Xadrez !!
Ai Carlos Marco !
ÉS GRANDE, CHICO (:
**Mas o BENFICA é mais ...
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