Se nos apurarmos, somos candidatos a ganhar o Mundial. A própria frase poderá parecer algo paradoxal, porque coloca duas extremidades quase que lado a lado. Será, à partida, atribuída a um adepto crente e pleno de ambição. Os responsáveis máximos, pelo contrário, costumam preferir um discurso bem mais cauteloso. Porém, a frase que abre este texto foi proferida por Carlos Queiroz. Pessoalmente, parece-me uma afirmação desajustada. Ou melhor: precipitada. O melhor argumento que sustenta essa opinião passa pelo facto de a nossa Selecção não ter ainda o apuramento garantido para a África do Sul. Sim, Queiroz colocou um condicionalismo - se nos apurarmos - mas, antes disso, há que dobrar a complicada eliminatória com a Bósnia.
Evidentemente que qualquer português tem confiança em como Portugal, que é favorito sem que se levante qualquer contestação, se apurará mas os bósnios não serão fáceis de ultrapassar. Bem pelo contrário. Carlos Queiroz não o fez, claro, até porque sabe que subjugar o adversário seria um verdadeiro hara-kiri. No entanto, leitor, causa-me uma enorme estranheza como poderá uma equipa, que ainda nem tem certeza que esteja no Mundial, poderá ser candidata a vencer a prova. Acontecerá o mesmo com a Bósnia? Não, absolutamente. Assim, Portugal, embora tenha sido vice-campeão da Europa e alcançado um quarto lugar em 2006, com as dificuldades que sentiu nesta primeira fase, não pode ser colocado no lote dos favoritos.
Evidentemente que qualquer português tem confiança em como Portugal, que é favorito sem que se levante qualquer contestação, se apurará mas os bósnios não serão fáceis de ultrapassar. Bem pelo contrário. Carlos Queiroz não o fez, claro, até porque sabe que subjugar o adversário seria um verdadeiro hara-kiri. No entanto, leitor, causa-me uma enorme estranheza como poderá uma equipa, que ainda nem tem certeza que esteja no Mundial, poderá ser candidata a vencer a prova. Acontecerá o mesmo com a Bósnia? Não, absolutamente. Assim, Portugal, embora tenha sido vice-campeão da Europa e alcançado um quarto lugar em 2006, com as dificuldades que sentiu nesta primeira fase, não pode ser colocado no lote dos favoritos.
1 comentário:
Bom Artigo Ricardo.
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