A Taça de Portugal é uma competição de que a maioria dos portugueses deverá gostar. Não que seja exclusiva do nosso país mas tem um toque festivo e de grande união em torno do futebol. Acima de tudo, é também uma boa montra para jogadores de clubes inferiores aparecerem e se tornarem nomes conhecidos dos adeptos de futebol, sobretudo dos que têm como hábito apenas acompanhar os principais campeonatos e não relevar divisões amadoras. As pequenas populações que recebem FC Porto, Benfica ou Sporting têm ali uma oportunidade única de verem, perante si, equipas de topo nacional. Para os clubes, além de rechearem os seus cofres, sonham ser primeira notícia por um dia.
Até por serem eliminatórias de apenas um jogo - até às meias-finais, que serão já a duas mãos -, as probabilidades de sucesso são maiores. São noventa minutos, ou, se houver necessidade, cento e vinte e até grandes penalidades, onde tudo é possível. Claro que as equipas de maior escala terão junto a si o favoritismo mas nem por isso a vitória garantida. Eliminar um grande é um verdadeiro sonho que só a Taça de Portugal pode oferecer. Não há, assim, como não recordar as vitórias de Gondomar, em 2002, e de Atlético, em 2007, na casa de Benfica e FC Porto, respectivamente. Ninguém, por certo, esperaria que Cílio Sousa faria um golo monumental na velha Luz, nem que David, num golo meio aos tropeções, vencesse Golias, em pleno Dragão. É aquilo a que se convencionou chamar de tomba-gigantes.
Actualmente, mesmo continuando a ser a Taça de Portugal uma caixinha de surpresas, é mais difícil que aconteçam estas tais novidades. Os clubes maiores fazem um estudo cada vez mais exaustivo do adversário e entram com a mesma seriedade, sem abusar da altivez de quem é realmente mais forte. Enfim, preparam-se como se fosse um jogo com alguém do seu nível, para que nada corra mal e venha a dar razões para corar de vergonha. Uma entrada em falso, como que relaxada, é meio caminho andado para que o resultado seja bem desagradável. Se já é embaraçoso para uma equipa mediana da Liga Sagres, que explicações poderia ter um treinador de um grande perante uma derrota frente a uma equipa que tem um orçamento cem mil vezes inferior? Nenhuma. Os adeptos, pelo menos, nada aceitariam como desculpa.
É precisamente devido a essa imprevisibilidade que a Taça de Portugal tem o seu encanto. Contudo, nos dias que correm, devido aos factores que acima já foram referidos, cada vez menos sobressaem os tomba-gigantes frente aos três crónicos candidatos ao título nacional - embora desportivamente poucas chances tenham, é óbvio que pretendem receber quem lhes dê visibilidade e... lucro. Mas, para uma equipa de uma segunda ou terceira divisiões, eliminar um Olhanense ou um Rio Ave, com todo o respeito por ambos, é já uma proeza que faz chamar a atenção dos adeptos. Chegar ao Jamor, estádio mítico onde sempre se realiza a final da Taça, é o ponto máximo que um clube de menor nomeada pode ambicionar. Há esse tal clima de festa e de confraternização. É diferente de tudo. É, acima de tudo, bonito de ver.
Até por serem eliminatórias de apenas um jogo - até às meias-finais, que serão já a duas mãos -, as probabilidades de sucesso são maiores. São noventa minutos, ou, se houver necessidade, cento e vinte e até grandes penalidades, onde tudo é possível. Claro que as equipas de maior escala terão junto a si o favoritismo mas nem por isso a vitória garantida. Eliminar um grande é um verdadeiro sonho que só a Taça de Portugal pode oferecer. Não há, assim, como não recordar as vitórias de Gondomar, em 2002, e de Atlético, em 2007, na casa de Benfica e FC Porto, respectivamente. Ninguém, por certo, esperaria que Cílio Sousa faria um golo monumental na velha Luz, nem que David, num golo meio aos tropeções, vencesse Golias, em pleno Dragão. É aquilo a que se convencionou chamar de tomba-gigantes.
Actualmente, mesmo continuando a ser a Taça de Portugal uma caixinha de surpresas, é mais difícil que aconteçam estas tais novidades. Os clubes maiores fazem um estudo cada vez mais exaustivo do adversário e entram com a mesma seriedade, sem abusar da altivez de quem é realmente mais forte. Enfim, preparam-se como se fosse um jogo com alguém do seu nível, para que nada corra mal e venha a dar razões para corar de vergonha. Uma entrada em falso, como que relaxada, é meio caminho andado para que o resultado seja bem desagradável. Se já é embaraçoso para uma equipa mediana da Liga Sagres, que explicações poderia ter um treinador de um grande perante uma derrota frente a uma equipa que tem um orçamento cem mil vezes inferior? Nenhuma. Os adeptos, pelo menos, nada aceitariam como desculpa.
É precisamente devido a essa imprevisibilidade que a Taça de Portugal tem o seu encanto. Contudo, nos dias que correm, devido aos factores que acima já foram referidos, cada vez menos sobressaem os tomba-gigantes frente aos três crónicos candidatos ao título nacional - embora desportivamente poucas chances tenham, é óbvio que pretendem receber quem lhes dê visibilidade e... lucro. Mas, para uma equipa de uma segunda ou terceira divisiões, eliminar um Olhanense ou um Rio Ave, com todo o respeito por ambos, é já uma proeza que faz chamar a atenção dos adeptos. Chegar ao Jamor, estádio mítico onde sempre se realiza a final da Taça, é o ponto máximo que um clube de menor nomeada pode ambicionar. Há esse tal clima de festa e de confraternização. É diferente de tudo. É, acima de tudo, bonito de ver.
Sem comentários:
Enviar um comentário