Três etapas concluídas na Volta a Portugal, outras tantas vitórias de ciclistas portugueses, duas camisolas amarelas. E um bis de Cândido Barbosa, o corredor nacional mais vitorioso de alguns anos a esta parte: na edição setenta e um da Volta, já leva duas. Esteja na Liberty, no Benfica ou, agora, no Tavira, Cândido continua a ser quase imbatível nas chegadas em sprint. Cerra os dentes, nunca vira a cara à luta, está em todas as discussões. Vestiu a primeira amarela, perdeu-a e recuperou-a. Nada que lhe seja estranho, portanto. Será este o ano da sua consagração?
Cândido Barbosa não é somente um sprinter. Aquele ciclista que apenas se mostrava nas chegadas em pelotão compacto, arrancando muito perto da meta final, e perdia imenso tempo na montanha, já não existe. Com o passar dos anos, foi-se tornando um corredor cada vez mais completo e apoiado pelo público português que desespera - bem à semelhança dos franceses, esses há vinte e cinco anos - por uma vitória nacional na Volta. Desde 2003, desde Nuno Ribeiro, que isso não acontece. Cândido seria o tal. Porém, acabou por faltar sempre qualquer coisa para que isso fosse possível.
Continua a ganhar etapas como ninguém (já ultrapassou, no ano passado, a centena!) tendo até igualado Joaquim Agostinho na Volta e deixa poucas hipóteses para a concorrência. Mostrou-o no prólogo de Lisboa em que, não sendo de todo um contra-relogista, conseguiu vencer. Por apenas dez centésimos de segundo, ok, mas em ciclismo o cronómetro conta cada pequeno espaço de tempo. Viria a perder a liderança na etapa seguinte, a mais longa (228,5 km!) entre Caldas da Rainha e Castelo Branco, para Manuel Cardoso (Liberty), um sprinter nacional da nova vaga que deu uma mostra cabal de classe - ainda ouviremos falar dele. Hoje, na Guarda, Cândido voltou a ser imperial. Ganhar etapas é com ele. Se assim se ganhasse a Volta, seria recordista.
Cândido Barbosa não é somente um sprinter. Aquele ciclista que apenas se mostrava nas chegadas em pelotão compacto, arrancando muito perto da meta final, e perdia imenso tempo na montanha, já não existe. Com o passar dos anos, foi-se tornando um corredor cada vez mais completo e apoiado pelo público português que desespera - bem à semelhança dos franceses, esses há vinte e cinco anos - por uma vitória nacional na Volta. Desde 2003, desde Nuno Ribeiro, que isso não acontece. Cândido seria o tal. Porém, acabou por faltar sempre qualquer coisa para que isso fosse possível.
Continua a ganhar etapas como ninguém (já ultrapassou, no ano passado, a centena!) tendo até igualado Joaquim Agostinho na Volta e deixa poucas hipóteses para a concorrência. Mostrou-o no prólogo de Lisboa em que, não sendo de todo um contra-relogista, conseguiu vencer. Por apenas dez centésimos de segundo, ok, mas em ciclismo o cronómetro conta cada pequeno espaço de tempo. Viria a perder a liderança na etapa seguinte, a mais longa (228,5 km!) entre Caldas da Rainha e Castelo Branco, para Manuel Cardoso (Liberty), um sprinter nacional da nova vaga que deu uma mostra cabal de classe - ainda ouviremos falar dele. Hoje, na Guarda, Cândido voltou a ser imperial. Ganhar etapas é com ele. Se assim se ganhasse a Volta, seria recordista.
Acompanhamento dos melhores momentos da 71ª Volta a Portugal
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