COMENTÁRIO
Acabou o tempo das experiências, é tempo de começar a competição a doer. Os mais mediáticos, os grandes, com o olhar bem firme no título. Todos prontos para a partida. Falsa. Três vezes falsa partida: do Sporting, do FC Porto e do Benfica. Como almas gémeas, para que nenhum deles se fique já a rir do outro, terminaram os três com o mesmo resultado: empatados a um. Empatar nunca é um bom resultado para quem luta pelo título porque há sempre a obrigação de vencer todos os jogos. No entanto, acaba por ser um mal menor. É a lógica do copo meio-cheio ou meio-vazio.
Se é que no futebol se pode falar de justiça no resultado, façamo-lo. O empate do Sporting frente ao Nacional, na Madeira, foi justo. O do FC Porto, em Paços de Ferreira, também. Diferente foi o desfecho do Benfica, em casa, com o Marítimo. Voltando à metáfora do copo: não é o resultado ideal mas acaba por ser um ponto que deixa tudo na casa inicial como antes. Porém, ficou ainda bem patente que a maquinaria dos candidatos ainda precisa de maior engrenagem. E, sobretudo, ritmo de jogo. Nos três jogos, sem excepção, as segundas partes acabaram por ser mais produtivas.
Seguindo a ordem natural dos acontecimentos, falemos do Sporting pois foi o primeiro candidato a esbarrar no empate. Na Madeira, frente ao Nacional, os leões apenas conseguiram soltar-se da teia lançada por Manuel Machado nos últimos vinte minutos após a entrada de Matías Fernandéz. Ainda foram a tempo de empatar, através de auto-golo de João Aurélio - esteve no melhor e no pior já que fora ele a marcar o primeiro golo do novo campeonato - e ter mais algumas ocasiões para chegar à vantagem. Sem que tenha conseguido. O meio-campo, o losango de Paulo Bento, mostrou diversas lacunas.
Seguiu-se o FC Porto em Paços de Ferreira. A história do jogo não difere muito da anterior. Golo do Paços na primeira parte, aos dez minutos por Ricardo, e empate já dentro dos últimos vinte minutos. Falcao foi o autor. Na estreia, na primeira oportunidade que teve, fez um golo importante para os portistas que demonstraram ainda alguma lentidão nas transições ofensivas e tiveram imensa dificuldade em encontrar espaços. Aqui honra seja feita a Paulo Sérgio, treinador dos castores, que montou uma estratégia quase perfeita. Um empate justo de um FC Porto que jogou com dez, expulsão de Hulk, a partir dos cinquenta e cinco minutos.
Após os primeiros tropeções dos rivais, o Benfica tinha uma boa chance para, logo no início, se distanciar. Enfrentou o Marítimo, no Estádio da Luz, num autêntico inferno proporcionado pelos adeptos. O filme repetiu-se. Alonso gelou os benfiquistas, aos 23 minutos, na conversão de uma grande penalidade com imensa categoria que enganou Quim. Há que dizer que a primeira parte ficou um pouco aquém do esperado, sim. No entanto, após o intervalo, os encarnados demonstrarm um caudal ofensivo tremendo - um verdadeiro sufoco! - mas o desacerto enorme na finalização e a monstruosa exibição do guarda-redes Peçanha (ainda defendeu um penalty de Cardozo) impediram o triunfo. Weldon foi o único que conseguiu empurrar a bola para dentro da baliza. Diria Sérgio Godinho que soube a pouco...
Se é que no futebol se pode falar de justiça no resultado, façamo-lo. O empate do Sporting frente ao Nacional, na Madeira, foi justo. O do FC Porto, em Paços de Ferreira, também. Diferente foi o desfecho do Benfica, em casa, com o Marítimo. Voltando à metáfora do copo: não é o resultado ideal mas acaba por ser um ponto que deixa tudo na casa inicial como antes. Porém, ficou ainda bem patente que a maquinaria dos candidatos ainda precisa de maior engrenagem. E, sobretudo, ritmo de jogo. Nos três jogos, sem excepção, as segundas partes acabaram por ser mais produtivas.
Seguindo a ordem natural dos acontecimentos, falemos do Sporting pois foi o primeiro candidato a esbarrar no empate. Na Madeira, frente ao Nacional, os leões apenas conseguiram soltar-se da teia lançada por Manuel Machado nos últimos vinte minutos após a entrada de Matías Fernandéz. Ainda foram a tempo de empatar, através de auto-golo de João Aurélio - esteve no melhor e no pior já que fora ele a marcar o primeiro golo do novo campeonato - e ter mais algumas ocasiões para chegar à vantagem. Sem que tenha conseguido. O meio-campo, o losango de Paulo Bento, mostrou diversas lacunas.
Seguiu-se o FC Porto em Paços de Ferreira. A história do jogo não difere muito da anterior. Golo do Paços na primeira parte, aos dez minutos por Ricardo, e empate já dentro dos últimos vinte minutos. Falcao foi o autor. Na estreia, na primeira oportunidade que teve, fez um golo importante para os portistas que demonstraram ainda alguma lentidão nas transições ofensivas e tiveram imensa dificuldade em encontrar espaços. Aqui honra seja feita a Paulo Sérgio, treinador dos castores, que montou uma estratégia quase perfeita. Um empate justo de um FC Porto que jogou com dez, expulsão de Hulk, a partir dos cinquenta e cinco minutos.
Após os primeiros tropeções dos rivais, o Benfica tinha uma boa chance para, logo no início, se distanciar. Enfrentou o Marítimo, no Estádio da Luz, num autêntico inferno proporcionado pelos adeptos. O filme repetiu-se. Alonso gelou os benfiquistas, aos 23 minutos, na conversão de uma grande penalidade com imensa categoria que enganou Quim. Há que dizer que a primeira parte ficou um pouco aquém do esperado, sim. No entanto, após o intervalo, os encarnados demonstrarm um caudal ofensivo tremendo - um verdadeiro sufoco! - mas o desacerto enorme na finalização e a monstruosa exibição do guarda-redes Peçanha (ainda defendeu um penalty de Cardozo) impediram o triunfo. Weldon foi o único que conseguiu empurrar a bola para dentro da baliza. Diria Sérgio Godinho que soube a pouco...
1 comentário:
E soube mesmo a pouco ... O que deu para ver é que o Sporting é mais do mesmo bem como o Benfica. O que quero eu dizer com isto? É que nem o Sporting começou a jogar à bola, nem o Benfica deixou de jogar o bom futebol da pré época, embora a este lhe faltasse a sorte e o golo, hoje.
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