Hulk é, de longe, um dos melhores jogadores do nosso campeonato. Alia na perfeição a sua enorme técnica a um poder de explosão brutal, capaz de romper com qualquer defesa. Não raras vezes o vimos pegar na bola e arrancar, sempre com a bola controlada e sem que ninguém lhe chegue perto, rumo à baliza adversária. No entanto, tem ainda muito a melhorar. Também no jogo colectivo mas, sobretudo, na forma como se comporta em campo e nos protestos para com os árbitros. Ele, como acontece com todos os jogadores tecnicistas, está mais exposto a entradas duras de adversários e tem de conviver com isso. Afinal, é uma boa maneira de o travar.
Na pré-temporada, falou-se que este novo FC Porto, sem Lucho e Lisandro, se tornara um dependente das qualidades do brasileiro com nome de super-herói e o jogo de ontem, em Paços de Ferreira na abertura do campeonato, serviu para mostrar que Hulk ainda tem muito por onde crescer: agarrou-se em demasia à bola como que querendo resolver tudo sozinho e, mais importante do que isso, acabou por deixar a equipa reduzida a dez num momento em que perdia. A expulsão é algo que pode acontecer a qualquer um, mas muitas deles são evitáveis. Esta também foi. O primeiro amarelo, ainda antes dos vinte minutos, resultou de protestos excessivos.
O maior defeito de Hulk é precisamente esse: protestar. Umas vezes tem razão, outras nem por isso. É quase como a rábula do Pedro e o lobo. Além do mais, os árbitros têm instruções bem claras para punir esse tipo de comportamento, o mesmo que acontece nas simulações. O jogador brasileiro, tão importante para os portistas, tem de perceber que não pode explodir com tamanha facilidade porque ele e a equipa são os maiores prejudicados. É um jogador extraordinário, sem dúvida, mas imaturo também. A Jesualdo Ferreira cabe o papel de o moldar. Para o bem de Hulk e do FC Porto.
Na pré-temporada, falou-se que este novo FC Porto, sem Lucho e Lisandro, se tornara um dependente das qualidades do brasileiro com nome de super-herói e o jogo de ontem, em Paços de Ferreira na abertura do campeonato, serviu para mostrar que Hulk ainda tem muito por onde crescer: agarrou-se em demasia à bola como que querendo resolver tudo sozinho e, mais importante do que isso, acabou por deixar a equipa reduzida a dez num momento em que perdia. A expulsão é algo que pode acontecer a qualquer um, mas muitas deles são evitáveis. Esta também foi. O primeiro amarelo, ainda antes dos vinte minutos, resultou de protestos excessivos.
O maior defeito de Hulk é precisamente esse: protestar. Umas vezes tem razão, outras nem por isso. É quase como a rábula do Pedro e o lobo. Além do mais, os árbitros têm instruções bem claras para punir esse tipo de comportamento, o mesmo que acontece nas simulações. O jogador brasileiro, tão importante para os portistas, tem de perceber que não pode explodir com tamanha facilidade porque ele e a equipa são os maiores prejudicados. É um jogador extraordinário, sem dúvida, mas imaturo também. A Jesualdo Ferreira cabe o papel de o moldar. Para o bem de Hulk e do FC Porto.
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