José Mourinho está a um pequeno passo de somar mais um campeonato, o décimo quarto título da sua carreira. É uma marca notável, dividida entre Portugal, Inglaterra e (agora) Itália. Há quem diga que é arrogante, prepotente e que usa e abusa dos mind-games provocando os adversários. Mourinho é isso tudo, de facto. Mas é um dos melhores treinadores do Mundo, mostra resultados ao mais alto nível. A sua primeira passagem por um grande clube aconteceu em 2000, quando chegou ao Benfica. Teve complicações mas não deixou de ser ele próprio como o comprova o célebre episódio com Sabry, acusado de demorar muito tempo para apertar as botas, imagine-se. Saiu ao fim de nove jogos, substituído por Toni, o homem da confiança de Manuel Vilarinho, o novo presidente. Num momento em que se começava a assumir nos encarnados.
Não ficou muito tempo no desemprego: ainda nessa época, comandou o União de Leiria, elevando aos leirienses a um patamar a que não estavam habituados, ou seja, colocou-os entre os melhores de Portugal. Deixou obra feita e saiu em Janeiro de 2002 para o FC Porto. Os portistas estavam num período de crise, em quinto lugar, e Pinto da Costa tinha acabado de despedir Octávio Machado. Mourinho chegou com o ego no máximo: "na próxima época vamos ser campeões de certeza". A frase é bem conhecida de todos, foi dita na sua apresentação no Estádio das Antas. O FC Porto terminou essa época em terceiro e, de qualquer forma, José Mourinho fez um bom trabalho.
As duas épocas de Mourinho no FC Porto estão bem presentes na memória de todos: bicampeão nacional, vencedor da Liga dos Campeões, da Taça UEFA, Taça de Portugal e Supertaça. Estava na plenitude dos seus recursos enquanto treinador, o campeonato português era demasiado pequeno para ele. Rumou a Inglaterra, ao Chelsea do milionário Roman Abramovich, em Junho de 2004. Não saiu a bem dos portistas, contudo. O russo disponibilizou as verbas, Mourinho construiu uma equipa à sua imagem. Na primeira época na Premier League, foi campeão, algo que os blues não conseguiam há meio século. Somou outros troféus, somou mais um campeonato. Faltou a Liga dos Campeões. Na sua terceira época em Inglaterra, teve incompatibilidades com Abramovich e acabou por sair em Setembro de 2007. Com glória, deixando um enorme sentimento de saudade nos adeptos. Sendo para sempre o special one, alcunha que deu a ele próprio.
Ficou o resto dessa temporada sem treinar. Regressou em 2008 para assumir o comando do Inter de Milão, substituindo Roberto Mancini que, apesar de tricampeão, não renovou o seu contrato. Foi chegar, ver e vencer a Supertaça frente à Roma. A fasquia foi colocada nos píncaros, a imprensa falou que o objectivo-mor era a vitória na Liga dos Campões, ou seja, algo que Mancini não conseguira. Mourinho, porém, também não pois caiu aos pés do Manchester United e esse sonho dos nerazzuri esfumou-se. O treinador português foi contestado por isso mas a verdade é que será campeão italiano no seu primeiro ano de Inter. No entanto, há que dizer que esta é talvez a equipa com menos dedo de Mourinho em relação ao FC Porto e ao Chelsea, a equipa menos espectacular e apaixonante. Aquilo que fez foi adaptar a sua filosofia de jogo aos jogadores que Roberto Mancini deixou - as contratações como Mancini, da Roma, e Quaresma, do FC Porto, revelaram-se autênticos fracassos.
Na próxima época, será diferente. Naturalmente, porque o objectivo Champions volta a ser prioritário. O estilo, esse, é que será o mesmo. Sempre com as picardias às imprensa e aos rivais. Os resultados estão à vista. São catorze títulos desde 2003. Goste-se ou não, o homem é mesmo speciale.
Não ficou muito tempo no desemprego: ainda nessa época, comandou o União de Leiria, elevando aos leirienses a um patamar a que não estavam habituados, ou seja, colocou-os entre os melhores de Portugal. Deixou obra feita e saiu em Janeiro de 2002 para o FC Porto. Os portistas estavam num período de crise, em quinto lugar, e Pinto da Costa tinha acabado de despedir Octávio Machado. Mourinho chegou com o ego no máximo: "na próxima época vamos ser campeões de certeza". A frase é bem conhecida de todos, foi dita na sua apresentação no Estádio das Antas. O FC Porto terminou essa época em terceiro e, de qualquer forma, José Mourinho fez um bom trabalho.
As duas épocas de Mourinho no FC Porto estão bem presentes na memória de todos: bicampeão nacional, vencedor da Liga dos Campeões, da Taça UEFA, Taça de Portugal e Supertaça. Estava na plenitude dos seus recursos enquanto treinador, o campeonato português era demasiado pequeno para ele. Rumou a Inglaterra, ao Chelsea do milionário Roman Abramovich, em Junho de 2004. Não saiu a bem dos portistas, contudo. O russo disponibilizou as verbas, Mourinho construiu uma equipa à sua imagem. Na primeira época na Premier League, foi campeão, algo que os blues não conseguiam há meio século. Somou outros troféus, somou mais um campeonato. Faltou a Liga dos Campeões. Na sua terceira época em Inglaterra, teve incompatibilidades com Abramovich e acabou por sair em Setembro de 2007. Com glória, deixando um enorme sentimento de saudade nos adeptos. Sendo para sempre o special one, alcunha que deu a ele próprio.
Ficou o resto dessa temporada sem treinar. Regressou em 2008 para assumir o comando do Inter de Milão, substituindo Roberto Mancini que, apesar de tricampeão, não renovou o seu contrato. Foi chegar, ver e vencer a Supertaça frente à Roma. A fasquia foi colocada nos píncaros, a imprensa falou que o objectivo-mor era a vitória na Liga dos Campões, ou seja, algo que Mancini não conseguira. Mourinho, porém, também não pois caiu aos pés do Manchester United e esse sonho dos nerazzuri esfumou-se. O treinador português foi contestado por isso mas a verdade é que será campeão italiano no seu primeiro ano de Inter. No entanto, há que dizer que esta é talvez a equipa com menos dedo de Mourinho em relação ao FC Porto e ao Chelsea, a equipa menos espectacular e apaixonante. Aquilo que fez foi adaptar a sua filosofia de jogo aos jogadores que Roberto Mancini deixou - as contratações como Mancini, da Roma, e Quaresma, do FC Porto, revelaram-se autênticos fracassos.
Na próxima época, será diferente. Naturalmente, porque o objectivo Champions volta a ser prioritário. O estilo, esse, é que será o mesmo. Sempre com as picardias às imprensa e aos rivais. Os resultados estão à vista. São catorze títulos desde 2003. Goste-se ou não, o homem é mesmo speciale.
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