sábado, 18 de julho de 2009

Olhar para a nova época

Como que ao som de Final Countdown, dos Europe, o campeonato aproxima-se do seu início. A contagem decrescente já começou e é tempo de serem feitas as primeiras projecções. As equipas reforçaram-se mas também perderam jogadores, é verdade. Alguns deles importantes. O título, esse, tem os três candidatos crónicos: FC Porto, Benfica e Sporting. Mesmo com um plantel com algumas mudanças na espinha dorsal, os portistas partem na pole-position para chegarem ao seu segundo pentacampeonato. Benfica e Sporting estão à espreita.

Até ao momento, no FC Porto, saíram Lucho, Lisandro e Pedro Emanuel. A dupla argentina era fulcral na equipa, sempre titular e já idolatrada pelos adeptos, enquanto Pedro Emanuel, como capitão, representava bem a garra e a tal mística que os portistas tanto gostam de enaltecer. São baixas importantes, aos quais se poderá juntar ainda Bruno Alves. Para as colmatar, os responsáveis do FC Porto voltaram-se para o mercado sul-americano: chegaram Falcão, Belluschi e Valeri. Além desses, também Álvaro Pereira foi contratado para o lado esquerdo da defesa, de onde Cissokho já saiu para o Lyon - por 15 milhões, pois então. Do mercado nacional, Beto, Maicon, Miguel Lopes, Nuno André Coelho, Orlando Sá e Varela foram os primeiros a chegar.

O Benfica, para 2009-10, apostou claramente no plano desportivo. Vencer títulos é aquilo que os dirigentes e adeptos benfiquistas pretendem: o campeonato é o objectivo prioritário, sem rodeios, porque a Taça da Liga conquistada na temporada passada soube a muito pouco. Entrou Jorge Jesus, treinador português com grande experiência no nosso campeonato. Ora, isso é realmente um trunfo importante. Chegaram Saviola (nome mais sonante), Shaffer, Patric e Ramires. São jogadores com categoria, sobretudo o avançado argentino ex-Real Madrid, que vêm dar mais potencial à equipa. Porém, as saídas de Katsouranis e Reyes (ainda não confirmada mas provável) representam duas baixas importantes.

No Sporting, com a nova presidência de José Eduardo Bettencourt, foi feita uma aposta de clara continuidade. A criação de uma equipa de jovens vindos da formação, sem jogadores de renome no mercado internacional e com orçamento mais baixo do que os rivais continua a ser uma realidade. Contudo, os leões mantiveram o esqueleto da temporada passada: saídas, à excepção das dispensas de Paulo Bento (Ronny, Romagnoli e Tiuí), não houve. Entrou Matías Fernandéz, médio criativo que jogava nos espanhóis do Villareal. Além disso, tem sido noticiado o interesse em Filipe Caicedo, do Manchester City, embora os valores que aufere possam ser impeditivos. Seja como for, à primeira vista, o Sporting parece ter um plantel curto para voltar a repetir o título de 2001.

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