Estudos, trabalhos, prioridades e ausência de tempo. O FUTEBOLÊS sentiu-o. Ficou desactualizado, sem comentários, não tendo, como sempre teve até aqui, a análise ou o olhar sobre a realidade futebolística. A última vez que aqui escrevi, meio à pressa, foi no dia vinte. Hoje, leitor, são vinte e sete: passou uma semana. Deu para escrever, por essa altura, um artigo sobre a vitória memorável, numa exibição cheia e pintalgada de momentos cintilantes, de Portugal sobre Espanha, o vizinho, no reencontro depois da eliminação na África do Sul. Portugal mudou: deixou a escuridão da noite, o murmúrio e os receios, adoptando uma postura audaz, humilde mas corajosa, capaz de abrir boas perspectivas de futuro. Os jogadores sorriem. Foi isso precisamente que, a meio desta minha pausa, o Bernardino, no espaço semanal que tem aqui no blogue, pretendeu focar. Através de uma frase de Pepe, no seguimento de outras, exaltou as diferenças trazidas pelo... Bento.
Domingo, dia vinte e um. Jogos da Taça de Portugal. Sem o Benfica, em confronto com o Sp.Braga, naquele que é o jogo mais esperado da quarta eliminatória, devido à Cimeira da NATO realizada em Lisboa, mas com o FC Porto e o Sporting no cartel. Ambos venceram: sem deslumbrar, apenas marcando por uma vez, mostrando a sua maior valia. André Villas Boas, na casa do Moreirense, do segundo escalão, geriu o esforço dos jogadores, poupou, deu minutos a outros, viu o FC Porto passar por alguns sustos, com um golo mal anulado à equipa da casa, apenas conseguindo resolver, num golo pleno de oportunidade, quando Radamel Falcao entrou. Em Alvalade, o Sporting, ante o Paços de Ferreira, triunfou com um tento de Yannick, de regresso aos golos, apesar da belíssima réplica dada pelos pacenses. Missão cumprida, sem surpresas, grandes na ronda seguinte.
Terça-feira, dia vinte e três. Mais um pedacinho de História marcada em Braga: os Guerreiros, estreantes entre a elite europeia, pela primeira vez estremecendo e arrepiando-se ao ouvir o hino da Liga dos Campeões, venceram o Arsenal, um grande europeu, conseguiram a terceira vitória consecutiva, depois da dupla-jornada com o Partizan de Belgrado, e mantêm, até à última jornada, a esperança na passagem. O Sp.Braga aconchegou os cofres, garantiu mais alguns euros importantíssimos e conseguiu, no plano desportivo, um triunfo histórico, que moraliza e, apesar da altivez de Arsène Wenger ao recorrer a uma equipa secundária, entra para as estatísticas. O Sp.Braga fez por isso. Matheus, heróis doutras batalhas europeias, marcou dois golos, trabalhou e concluiu com mestria transições velozes, espetando duas setas no Arsenal. Portugal encheu-se de orgulho. Braga ainda sonha com a passagem. Tem de ganhar em Donetsk e esperar que os gunners não o façam.
Quarta-feira, dia vinte e quatro. Jogo crucial do Benfica em Telavive, ante o Hapoel, considerado, por Jorge Jesus, como "uma finalíssima". O percurso dos encarnados na fase de grupos da Liga dos Campeões começou com uma vitória sobre a frágil equipa israelita, encalhou com duas derrotas frente a Schalke 04 e Olympique Lyonnais, ambas fora de casa, antes de um novo balão de oxigénio num triunfo, categórico em setenta minutos e sofrido em vinte, perante a equipa francesa. Finalíssima, por isso mesmo: necessário um triunfo, no fundo uma demonstração da enorme superioridade individual e colectiva do Benfica, mesmo com um ambiente adverso em Israel, para, com uma pontinha de sorte no outro jogo, ficar com os oitavos-de-final à porta. O Benfica dominou, ganhou a bola, teve níveis muito altos de posse, construiu oportunidades e... perdeu. Sofreu três golos. Falhou na finalização, desorientou-se, viu o Hapoel, feliz e oportuno, fechar-lhe o caminho. Terminou vergado, rendido, humilhado. Na última ronda, com o Schalke, que venceu, necessita de confirmar a Liga Europa.
Saltamos para sábado. Em traços gerais, de forma muito breve, ficou feita a revista da semana. O blogue está, depois da pausa forçada pela ausência de tempo, por os dias não esticarem, actualizado. É dia de clássico. Sporting e FC Porto jogam, em Alvalade, mais uma partida grande desta edição da Liga ZON Sagres. Apesar dos treze pontos que os separam, da irregularidade leonina embater contra o mérito portista, será um jogo imprevisível, urgente para que o Sporting se mostre definitivamente e possa adquirir confiança para a luta, ou mais um passo, de novo gigante, que permita ao FC Porto ganhar mais probabilidades de sucesso no final da época. André Villas Boas recusa ser favorito, recusa que se pense ser fácil para o FC Porto, algo que Paulo Sérgio, puxando pelo orgulho dos seus jogadores e lembrando que joga em casa, recebe sem problemas. É também o jogo que marca o regresso de João Moutinho a Alvalade. Escaldante, intenso e vibrante. Terá antevisão e crónica no FUTEBOLÊS. Como sempre.
Domingo, dia vinte e um. Jogos da Taça de Portugal. Sem o Benfica, em confronto com o Sp.Braga, naquele que é o jogo mais esperado da quarta eliminatória, devido à Cimeira da NATO realizada em Lisboa, mas com o FC Porto e o Sporting no cartel. Ambos venceram: sem deslumbrar, apenas marcando por uma vez, mostrando a sua maior valia. André Villas Boas, na casa do Moreirense, do segundo escalão, geriu o esforço dos jogadores, poupou, deu minutos a outros, viu o FC Porto passar por alguns sustos, com um golo mal anulado à equipa da casa, apenas conseguindo resolver, num golo pleno de oportunidade, quando Radamel Falcao entrou. Em Alvalade, o Sporting, ante o Paços de Ferreira, triunfou com um tento de Yannick, de regresso aos golos, apesar da belíssima réplica dada pelos pacenses. Missão cumprida, sem surpresas, grandes na ronda seguinte.
Terça-feira, dia vinte e três. Mais um pedacinho de História marcada em Braga: os Guerreiros, estreantes entre a elite europeia, pela primeira vez estremecendo e arrepiando-se ao ouvir o hino da Liga dos Campeões, venceram o Arsenal, um grande europeu, conseguiram a terceira vitória consecutiva, depois da dupla-jornada com o Partizan de Belgrado, e mantêm, até à última jornada, a esperança na passagem. O Sp.Braga aconchegou os cofres, garantiu mais alguns euros importantíssimos e conseguiu, no plano desportivo, um triunfo histórico, que moraliza e, apesar da altivez de Arsène Wenger ao recorrer a uma equipa secundária, entra para as estatísticas. O Sp.Braga fez por isso. Matheus, heróis doutras batalhas europeias, marcou dois golos, trabalhou e concluiu com mestria transições velozes, espetando duas setas no Arsenal. Portugal encheu-se de orgulho. Braga ainda sonha com a passagem. Tem de ganhar em Donetsk e esperar que os gunners não o façam.
Quarta-feira, dia vinte e quatro. Jogo crucial do Benfica em Telavive, ante o Hapoel, considerado, por Jorge Jesus, como "uma finalíssima". O percurso dos encarnados na fase de grupos da Liga dos Campeões começou com uma vitória sobre a frágil equipa israelita, encalhou com duas derrotas frente a Schalke 04 e Olympique Lyonnais, ambas fora de casa, antes de um novo balão de oxigénio num triunfo, categórico em setenta minutos e sofrido em vinte, perante a equipa francesa. Finalíssima, por isso mesmo: necessário um triunfo, no fundo uma demonstração da enorme superioridade individual e colectiva do Benfica, mesmo com um ambiente adverso em Israel, para, com uma pontinha de sorte no outro jogo, ficar com os oitavos-de-final à porta. O Benfica dominou, ganhou a bola, teve níveis muito altos de posse, construiu oportunidades e... perdeu. Sofreu três golos. Falhou na finalização, desorientou-se, viu o Hapoel, feliz e oportuno, fechar-lhe o caminho. Terminou vergado, rendido, humilhado. Na última ronda, com o Schalke, que venceu, necessita de confirmar a Liga Europa.
Saltamos para sábado. Em traços gerais, de forma muito breve, ficou feita a revista da semana. O blogue está, depois da pausa forçada pela ausência de tempo, por os dias não esticarem, actualizado. É dia de clássico. Sporting e FC Porto jogam, em Alvalade, mais uma partida grande desta edição da Liga ZON Sagres. Apesar dos treze pontos que os separam, da irregularidade leonina embater contra o mérito portista, será um jogo imprevisível, urgente para que o Sporting se mostre definitivamente e possa adquirir confiança para a luta, ou mais um passo, de novo gigante, que permita ao FC Porto ganhar mais probabilidades de sucesso no final da época. André Villas Boas recusa ser favorito, recusa que se pense ser fácil para o FC Porto, algo que Paulo Sérgio, puxando pelo orgulho dos seus jogadores e lembrando que joga em casa, recebe sem problemas. É também o jogo que marca o regresso de João Moutinho a Alvalade. Escaldante, intenso e vibrante. Terá antevisão e crónica no FUTEBOLÊS. Como sempre.
1 comentário:
Boa sorte Ricardo.
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