A grande surpresa da última jornada em Inglaterra foi a derrota caseira do Chelsea frente ao Sunderland, maior ainda por ter sido por 0-3. O facto do Chelsea já não perder em casa desde Março e o Sunderland, em confrontos com os londrinos de Stamford Bridge, não pontuar há nove anos - tudo derrotas -, deixava os visitantes com as probabilidades de vitória nas apostas em 1/14. Mas há mais a dizer: os homens de Ancelotti apenas esboçaram uma tentativa de domínio no início da partida e depois foram incapazes de contrariar os forasteiros. O Sunderland controlou o jogo e materializou esse controlo com três golos sem resposta. O todo-poderoso Chelsea volta, assim, a ter uma exibição aquém do esperado e relança a corrida para o título, uma vez que perdeu terreno e sente já a pressão dos perseguidores.
O Liverpool, que vinha a encetar uma recuperação muito boa, acabou por ser travado mais uma vez. Em casa do Stoke City, Raúl Meireles e companhia pareciam não estar preparados para a partida. Os da casa jogaram mais e melhor e nunca pareceram estar em risco de perder - ou, sequer, empatar. Apesar de já estarem em melhor posição e de obviamente ser muito dificil, nesta liga, ganhar sempre, esperava-se um pouco mais do Liverpool, abatido por dois golos sem resposta, um no início e outro no fim da segunda parte. As duas equipas seguem agora com os mesmos pontos no meio da tabela.
No Villa Park a, vinte minutos do fim, o jogo estava empatado a zero. Uma partida dividida, entre Aston Villa e Manchester United, onde os visitantes entraram a dominar e durante meia-hora ameaçaram marcar por diversas vezes. Os da casa, com nove jogadores indisponíveis, equilibraram e passaram, também eles, a criar perigo. E assim foi até aos setenta minutos: oportunidades de parte a parte, embora nesta fase um maior domínio do Aston Villa. Consequência? Em três minutos marcaram dois golos. Quinze minutos para jogar e a tarefa dos homens de Alex Ferguson parecia gigantesca. Mas a inspiração dos red devils levou-os a encostar o adversário na defesa, reduzindo aos oitenta e empatando quatro minutos depois. Grande partida de futebol e muita emoção. No entanto, o Manchester acaba o fim-de-semana ultrapassado pelo Arsenal e está agora em terceiro, a três pontos da liderança.
Em Liverpool, mas em casa do Everton, os blues, sem perder há sete jogos, receberam o Arsenal, que lutavam, então, para se aproximar do Chelsea e passar o Manchester United. O jogo foi, tal como esperado, muito renhido. Grandes oportunidades de parte a parte e sem nenhuma das equipas a evidenciar um domínio sobre a outra. Sagna, com um potente remate de ângulo apertado, abriu o marcador, ainda na primeira parte, e Fàbregas, pouco depois do reatamento, aumentou a vantagem dos gunners. O Everton viu-se obrigado a reagir e a atacar, passando, com as alterações de David Moyes, a jogar com três atacantes, o que se traduziu numa série de oportunidades. Contudo, o melhor que consegiu foi, em cima do apito final, reduzir a desvantagem.
No Manchester City a pressão aumenta. Roberto Mancini viu a sua equipa empatar em casa contra o Birmingham e paira, novamente, no ar a incerteza sobre a sua continuidade. Contra uma equipa da metade inferior da tabela, os citizens foram incapazes de quebrar a barreira defensiva. Com um futebol pouco atraente - os visitantes também não ajudaram, pois tiveram apenas um propósito: defender -, sem soluções, o empate acaba por se ajustar. O City está agora em quarto mas com exibições muito decepcionantes. Espera-se muito mais desta equipa de estrelas.
O campeonato está muito emotivo. O ponto comum este ano tem sido a de nenhuma equipa se estar a destacar. No início, o Chelsea parecia querer deixar todos para trás mas as três derrotas que sofreu voltam a colocar a equipa londrina a escassos pontos dos perseguidores. O Arsenal parece estar a acertar mais mas ainda assim sem convercer muito. Os dois de Manchester estão a apostar na tentativa de pontapé na crise mas sem grandes resultados. Tudo em aberto com muito campeonato pela frente.
MADE IN ENGLAND: Espaço quinzenal, assinado por Armando Vieira, sobre o mais fascinante campeonato do planeta.
O Liverpool, que vinha a encetar uma recuperação muito boa, acabou por ser travado mais uma vez. Em casa do Stoke City, Raúl Meireles e companhia pareciam não estar preparados para a partida. Os da casa jogaram mais e melhor e nunca pareceram estar em risco de perder - ou, sequer, empatar. Apesar de já estarem em melhor posição e de obviamente ser muito dificil, nesta liga, ganhar sempre, esperava-se um pouco mais do Liverpool, abatido por dois golos sem resposta, um no início e outro no fim da segunda parte. As duas equipas seguem agora com os mesmos pontos no meio da tabela.
No Villa Park a, vinte minutos do fim, o jogo estava empatado a zero. Uma partida dividida, entre Aston Villa e Manchester United, onde os visitantes entraram a dominar e durante meia-hora ameaçaram marcar por diversas vezes. Os da casa, com nove jogadores indisponíveis, equilibraram e passaram, também eles, a criar perigo. E assim foi até aos setenta minutos: oportunidades de parte a parte, embora nesta fase um maior domínio do Aston Villa. Consequência? Em três minutos marcaram dois golos. Quinze minutos para jogar e a tarefa dos homens de Alex Ferguson parecia gigantesca. Mas a inspiração dos red devils levou-os a encostar o adversário na defesa, reduzindo aos oitenta e empatando quatro minutos depois. Grande partida de futebol e muita emoção. No entanto, o Manchester acaba o fim-de-semana ultrapassado pelo Arsenal e está agora em terceiro, a três pontos da liderança.
Em Liverpool, mas em casa do Everton, os blues, sem perder há sete jogos, receberam o Arsenal, que lutavam, então, para se aproximar do Chelsea e passar o Manchester United. O jogo foi, tal como esperado, muito renhido. Grandes oportunidades de parte a parte e sem nenhuma das equipas a evidenciar um domínio sobre a outra. Sagna, com um potente remate de ângulo apertado, abriu o marcador, ainda na primeira parte, e Fàbregas, pouco depois do reatamento, aumentou a vantagem dos gunners. O Everton viu-se obrigado a reagir e a atacar, passando, com as alterações de David Moyes, a jogar com três atacantes, o que se traduziu numa série de oportunidades. Contudo, o melhor que consegiu foi, em cima do apito final, reduzir a desvantagem.
No Manchester City a pressão aumenta. Roberto Mancini viu a sua equipa empatar em casa contra o Birmingham e paira, novamente, no ar a incerteza sobre a sua continuidade. Contra uma equipa da metade inferior da tabela, os citizens foram incapazes de quebrar a barreira defensiva. Com um futebol pouco atraente - os visitantes também não ajudaram, pois tiveram apenas um propósito: defender -, sem soluções, o empate acaba por se ajustar. O City está agora em quarto mas com exibições muito decepcionantes. Espera-se muito mais desta equipa de estrelas.
O campeonato está muito emotivo. O ponto comum este ano tem sido a de nenhuma equipa se estar a destacar. No início, o Chelsea parecia querer deixar todos para trás mas as três derrotas que sofreu voltam a colocar a equipa londrina a escassos pontos dos perseguidores. O Arsenal parece estar a acertar mais mas ainda assim sem convercer muito. Os dois de Manchester estão a apostar na tentativa de pontapé na crise mas sem grandes resultados. Tudo em aberto com muito campeonato pela frente.
MADE IN ENGLAND: Espaço quinzenal, assinado por Armando Vieira, sobre o mais fascinante campeonato do planeta.
2 comentários:
Legal seu blog, gosto muito do futebol internacional, e na Inglaterra sou torcedor do Liverpool e Chelsea (este que tomou de 3:0).
Aceita fazermos parceria?
http://gremista-sangueazul.blogspot.com
Crónica Excelente.
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