The Final Countdown. Descida vertiginosa, montanha russa iniciada, emoções, pulsações, ritmo cardíaco acelerado. Hora do embate: dragão forte, líder, passada elegante, na espreita de um golpe duro, talvez decisivo, numa águia que procura a retoma, que dá sinais de melhoria e joga tudo, sem meias-tintas, no duelo de hoje. Chegou o clássico. Ficam nove jornadas para trás. O FC Porto cresceu, recuperou o primeiro lugar, fixou-se desde o início e, num abrir e fechar de olhos, ganhou uma margem confortável, isolou-se e distanciou-se dos rivais. O Benfica começou mal: perdeu a explosão da época anterior, mostrou outra dinâmica, tropeçou, foi intermitente e logo perdeu três jogos no arranque. Por isso, pelo que fica para trás, apesar da fase tão precoce, este clássico tem uma carga emocional ainda maior, será mais intenso, vivido nos limites como sempre e aguardado como nunca, porque pode ser fundamental para o título. Dez, sete ou quatro: que vantagem terá o FC Porto no final?
Toca a sineta. É o segundo round. O primeiro foi há três meses. Abriu as hostilidades, a época, mudou o curso dos acontecimentos, deixou o Benfica, campeão e forte, abalado, mexeu com o estado de alma dos encarnados, retirou-lhe confiança e, ao mesmo tempo, permitiu que o dragão, o novo dragão de André Villas Boas, entrasse com o pé direito, mostrasse o orgulho ferido e conseguisse, com mérito e categoria, terminar por cima. O Benfica era amplamente favorito, o FC Porto foi dominador. Agora, em Novembro, a situação é, por ironia, contrária: é o dragão quem mais probabilidades de sucesso tem, por jogar em casa e por se assumir como a melhor equipa deste campeonato, por estar imbatível e apenas ter cedido dois empates nos jogos que realizou, sendo um deles no campeonato. Leva sete pontos de avanço, tem uma oportunidade de ouro para aumentar e sacode a pressão para o lado do Benfica. É a águia quem precisa de ganhar.
O FC Porto está tranquilo. Confiante, seguro e alegre. É líder, consegue aliar bons jogos, joga com consistência e é guiado por um super-Hulk, um herói, que está mais forte do que nunca, atravessa um momento de forma brutal, desconcertante e decisivo, tendo enorme vontade de mostrar o seu pontencial frente ao campeão. O Benfica responde com cinco vitórias consecutivas, até sem sofrer golos, que permitiram a aproximação ao topo, reduzindo após o empate do dragão em Guimarães a distância de nove para sete pontos, escalando até ao segundo lugar. O jogo com o Lyon, na última terça-feira, mostrou as duas faces da águia: setenta minutos de altíssimo nível, a roçar o brilhantismo, com exibição pujante que valeram quatro golos e, depois de alterações, três golos sofridos, sucessão de erros, brechas abertas e um abalo na confiança. Também o FC Porto cedeu um empate com o Besiktas. Ambos pensaram no clássico: simples.
O FC Porto tem Hulk. O Benfica, ainda sem Cardozo, responde com Fábio Coentrão: veloz, explosivo, desequilibrador, sempre em altas rotações. A dupla Peixoto-Coentrão, como na última aparição oficial, deverá ser escolhida pelo treinador encarnado. Tem, no fundo, dois objectivos: tornar a asa esquerda do ataque encarnado forte, pela tal acção de Fábio Coentrão, seja a lateral ou a médio, ao mesmo tempo que, com a união de ambos, tentará retirar força à acção de Hulk. Há ainda Carlos Martins, cada vez mais cerebral, importante e decisivo na equipa benfiquista, como ficou provado frente ao Lyon, rasgando a defesa contrária e provocando desorganização. Será, por certo, um elemento a merecer atenção especial, como Aimar, por parte de André Villas Boas. O treinador portista tem uma baixa de peso: Fernando, o Polvo, não recuperou, é carta fora do baralho e deverá ceder, como na quinta-feira, o seu lugar a Fredy Guarín. Está tudo a postos. Venha o clássico!
Toca a sineta. É o segundo round. O primeiro foi há três meses. Abriu as hostilidades, a época, mudou o curso dos acontecimentos, deixou o Benfica, campeão e forte, abalado, mexeu com o estado de alma dos encarnados, retirou-lhe confiança e, ao mesmo tempo, permitiu que o dragão, o novo dragão de André Villas Boas, entrasse com o pé direito, mostrasse o orgulho ferido e conseguisse, com mérito e categoria, terminar por cima. O Benfica era amplamente favorito, o FC Porto foi dominador. Agora, em Novembro, a situação é, por ironia, contrária: é o dragão quem mais probabilidades de sucesso tem, por jogar em casa e por se assumir como a melhor equipa deste campeonato, por estar imbatível e apenas ter cedido dois empates nos jogos que realizou, sendo um deles no campeonato. Leva sete pontos de avanço, tem uma oportunidade de ouro para aumentar e sacode a pressão para o lado do Benfica. É a águia quem precisa de ganhar.
O FC Porto está tranquilo. Confiante, seguro e alegre. É líder, consegue aliar bons jogos, joga com consistência e é guiado por um super-Hulk, um herói, que está mais forte do que nunca, atravessa um momento de forma brutal, desconcertante e decisivo, tendo enorme vontade de mostrar o seu pontencial frente ao campeão. O Benfica responde com cinco vitórias consecutivas, até sem sofrer golos, que permitiram a aproximação ao topo, reduzindo após o empate do dragão em Guimarães a distância de nove para sete pontos, escalando até ao segundo lugar. O jogo com o Lyon, na última terça-feira, mostrou as duas faces da águia: setenta minutos de altíssimo nível, a roçar o brilhantismo, com exibição pujante que valeram quatro golos e, depois de alterações, três golos sofridos, sucessão de erros, brechas abertas e um abalo na confiança. Também o FC Porto cedeu um empate com o Besiktas. Ambos pensaram no clássico: simples.
O FC Porto tem Hulk. O Benfica, ainda sem Cardozo, responde com Fábio Coentrão: veloz, explosivo, desequilibrador, sempre em altas rotações. A dupla Peixoto-Coentrão, como na última aparição oficial, deverá ser escolhida pelo treinador encarnado. Tem, no fundo, dois objectivos: tornar a asa esquerda do ataque encarnado forte, pela tal acção de Fábio Coentrão, seja a lateral ou a médio, ao mesmo tempo que, com a união de ambos, tentará retirar força à acção de Hulk. Há ainda Carlos Martins, cada vez mais cerebral, importante e decisivo na equipa benfiquista, como ficou provado frente ao Lyon, rasgando a defesa contrária e provocando desorganização. Será, por certo, um elemento a merecer atenção especial, como Aimar, por parte de André Villas Boas. O treinador portista tem uma baixa de peso: Fernando, o Polvo, não recuperou, é carta fora do baralho e deverá ceder, como na quinta-feira, o seu lugar a Fredy Guarín. Está tudo a postos. Venha o clássico!
FC PORTO-BENFICA
Estádio do Dragão, Porto, 20h15
Árbitro: Pedro Proença
FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Maicon e Álvaro Pereira; Guarín, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Varela e Falcao.
BENFICA: Roberto; Maxi Pereira, David Luiz, Luisão e César Peixoto; Javi García, Carlos Martins, Fábio Coentrão e Pablo Aimar; Saviola e Alan Kardec.
NOTA: O FC Porto-Benfica terá crónica no FUTEBOLÊS, assim como acontece com todos os jogos grandes.
BENFICA: Roberto; Maxi Pereira, David Luiz, Luisão e César Peixoto; Javi García, Carlos Martins, Fábio Coentrão e Pablo Aimar; Saviola e Alan Kardec.
NOTA: O FC Porto-Benfica terá crónica no FUTEBOLÊS, assim como acontece com todos os jogos grandes.
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