Minuto catorze. Oportunidades para ambos os lados, bola nas duas áreas, Cássio e Roberto em acção. Também um jogo lento e sem ser muito pressionante por parte do Benfica, com o Paços de Ferreira à espreita para tentar a sua sorte na casa do campeão. Apareceu o génio, o talento espalhado pelo relvado, a facilidade de destruir no toque de bola argentino. Pablo Aimar arrancou, fintou, fintou, fintou, olhou para Cássio, apercebeu-se da posição do guarda-redes brasileiro e rematou em jeito. Por isso lhe chamam El Mago. O golo de Aimar, classe salpicada de magia, merece vénias e mostrou o verdadeiro génio de Pablito. Mesmo que tenha já passado a sua fase de maior fulgor, não jogando agora com a regularidade de outrora, o argentino continua capaz de encantar, de ser importante e de resolver. Na Luz, ante o Paços de Ferreira, adversário atrevido e audaz, a obra-prima de Aimar foi o melhor de tudo e abriu caminho à vitória do Benfica. Suada.
Três objectivos traçados à partida por Jorge Jesus. O primeiro, está fácil de ver, passava pela vitória. O Benfica conseguiu-o. Não encantou, não foi seguro na gestão que fez e não soube, nos momentos certos, matar a esperança pacense. Mas ganhou. Demorou sessenta e cinco minutos a serenar. Só aí, quando Alan Kardec converteu uma grande penalidade assinalada por derrube de Javier Cohene a Fábio Coentrão, um lance discutível, os encarnados, com o alargamento da vantagem, conseguiram ter total controlo da bola, das investidas do Paços e da vitória. O campeão fora embalado pela genialidade de Pablo Aimar, mas nem por isso perdera o nervosismo evidenciado e ficara com o adversário na mão. Continuou a dar espaço, permitiu que o Paços de Ferreira tivesse os seus momentos e se aventurasse. Roberto, agora a tranquilidade em pessoa, respondeu sempre bem, com segurança e impediu estragos. Não sofrer golos era a segunda meta.
Havia, para lá do essencial, outro propósito a ser atingido pelo Benfica: impedir ter ausências forçadas para o jogo no Dragão, na próxima jornada, que será fundamental no futuro do campeão. Carlos Martins, um dos quatro em perigo de exclusão, ficou de fora, também tendo em conta a importância do encontro com o Lyon, na terça-feira, para a continuidade na Liga dos Campeões. Luisão, David Luiz e Javi García terminaram o jogo sem cartões: o capitão cedeu o seu lugar a Sidnei nos minutos finais e o médio espanhol foi substituído por Airton. Sob esses pontos de vista, com a vitória e a gestão dos jogadores assegurada, o Benfica teve um jogo perfeito. Ganhou pela quinta vez consecutiva no campeonato, não sofreu golos e pressionou o FC Porto. Demonstrou, contudo, nervosismo, intranquilidade e incapacidade para marcar as diferenças, ganhar maior conforto e impedir qualquer ameaça do Paços de Ferreira.
Este Benfica, depois de um início intermitente, recuperou a confiança no campeonato: vence, não sofre golos, faz tudo para apertar o cerco ao FC Porto, já ganhou dois pontos ao líder e, actualmente, tem quatro de atraso. Os dragões jogam hoje, em Coimbra, frente à Académica, terceiro classificado, num teste de fogo às capacidades da equipa de André Villas Boas. Por tudo isso, o campeão tem cumprido. Mas falta-lhe ainda funcionar como uma equipa realmente forte, sem conceder veleidades aos adversários, colocando-os em sentido e não deixando que, como o Paços de Ferreira, tenham oportunidade para deixar os encarnados inquietados. Com os pacenses, Aimar desbloqueou o resultado, lançou o Benfica para a frente, começou a construir um triunfo que apenas foi seguro com o segundo golo. Nesse espaço, até aos sessenta e cinco minutos, o campeão viveu na incerteza. Tem aspectos a melhorar. Apesar das vitórias.
Três objectivos traçados à partida por Jorge Jesus. O primeiro, está fácil de ver, passava pela vitória. O Benfica conseguiu-o. Não encantou, não foi seguro na gestão que fez e não soube, nos momentos certos, matar a esperança pacense. Mas ganhou. Demorou sessenta e cinco minutos a serenar. Só aí, quando Alan Kardec converteu uma grande penalidade assinalada por derrube de Javier Cohene a Fábio Coentrão, um lance discutível, os encarnados, com o alargamento da vantagem, conseguiram ter total controlo da bola, das investidas do Paços e da vitória. O campeão fora embalado pela genialidade de Pablo Aimar, mas nem por isso perdera o nervosismo evidenciado e ficara com o adversário na mão. Continuou a dar espaço, permitiu que o Paços de Ferreira tivesse os seus momentos e se aventurasse. Roberto, agora a tranquilidade em pessoa, respondeu sempre bem, com segurança e impediu estragos. Não sofrer golos era a segunda meta.
Havia, para lá do essencial, outro propósito a ser atingido pelo Benfica: impedir ter ausências forçadas para o jogo no Dragão, na próxima jornada, que será fundamental no futuro do campeão. Carlos Martins, um dos quatro em perigo de exclusão, ficou de fora, também tendo em conta a importância do encontro com o Lyon, na terça-feira, para a continuidade na Liga dos Campeões. Luisão, David Luiz e Javi García terminaram o jogo sem cartões: o capitão cedeu o seu lugar a Sidnei nos minutos finais e o médio espanhol foi substituído por Airton. Sob esses pontos de vista, com a vitória e a gestão dos jogadores assegurada, o Benfica teve um jogo perfeito. Ganhou pela quinta vez consecutiva no campeonato, não sofreu golos e pressionou o FC Porto. Demonstrou, contudo, nervosismo, intranquilidade e incapacidade para marcar as diferenças, ganhar maior conforto e impedir qualquer ameaça do Paços de Ferreira.
Este Benfica, depois de um início intermitente, recuperou a confiança no campeonato: vence, não sofre golos, faz tudo para apertar o cerco ao FC Porto, já ganhou dois pontos ao líder e, actualmente, tem quatro de atraso. Os dragões jogam hoje, em Coimbra, frente à Académica, terceiro classificado, num teste de fogo às capacidades da equipa de André Villas Boas. Por tudo isso, o campeão tem cumprido. Mas falta-lhe ainda funcionar como uma equipa realmente forte, sem conceder veleidades aos adversários, colocando-os em sentido e não deixando que, como o Paços de Ferreira, tenham oportunidade para deixar os encarnados inquietados. Com os pacenses, Aimar desbloqueou o resultado, lançou o Benfica para a frente, começou a construir um triunfo que apenas foi seguro com o segundo golo. Nesse espaço, até aos sessenta e cinco minutos, o campeão viveu na incerteza. Tem aspectos a melhorar. Apesar das vitórias.
1 comentário:
Boa vitória do Benfica.
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