Oito jogos, uma vitória, três empates, quatro derrotas e seis pontos, último classificado em conjunto com mais duas equipas. Sabe de quem se fala? Do Liverpool, ninguém imaginaria, mas é verdade. Uma equipa que aspira ser campeã está neste momento na luta pela manutenção e não se está a dar bem. Todos os problemas financeiros em que o clube está envolvido também não ajudam. Muito mau para a equipa inglesa mais bem sucedida de sempre. No passado fim-de-semana, no clássico da cidade dos Beatles, Everton e Liverpool defrontaram-se em Goodison Park. Os da casa dominaram, marcaram dois golos sem resposta e ganharam bem. Não há muito mais a dizer: a equipa de Raúl Meireles anda perdida e há muito a fazer para recuperar. Talvez agora com a venda do clube as coisas mudem. Os novos donos assistiram ao vivo a mais uma derrota e devem estar a pensar na gigante tarefa que agora enfrentam.
Outra equipa que não anda bem é o Manchester United. Mais um empate caseiro, cortesia de Patrice Evra e Edwin Van der Sar, parece demonstrar que a tranquilidade não mora em Old Trafford. Com o caso de Wayne Rooney a levar sir Alex Ferguson a deixá-lo no banco - o seu descontentamento é de tal ordem que leva a rumores quanto a sua possível saida. Interessados não faltam, mas os adeptos não o querem ver partir. Levanta-se também de novo a polémica contra os donos do clube, os americanos Glazer. Quanto ao jogo, Nani e Chicharito materializaram a superioridade do Manchester na primeira parte. E para provar que no futebol nem sempre ganha quem merece, os dois golos oferecidos pelo defesa esquerdo e guarda-redes do Manchester, trouxeram uma total injustiça ao resultado. Apesar do West Brom ter esboçado uma reacção, não seria, em condições normais, suficiente para o que aconteceu. Manchester United começa a ver o título ficar fora do alcance.
Outra surpresa da última jornada foi no jogo em Villa Park, onde o Aston Villa defrontou o Chelsea. A surpresa não foi só porque emparam, mas mais ainda porque não se marcou nenhum golo. Um jogo dividido e bem disputado, com oportunidades de parte a parte, onde o resultado poderia ter caído para qualquer dos lados. Tal não se verificou: Aston Villa e Chelsea dividiram os pontos. Última nota de destaque: o regresso de Bosingwa à competição, só por quinze minutos a substituir Paulo Ferreira, mas ele está de volta.
Meia surpresa em Blackpool. A equipa da, em tempos famosa, estação balnear inglesa continua a surpreender. São pequenos, pobres e acabados de subir ao escalão principal. Nas apostas para a despromoção estavam bem cotados mas estão a dar boa conta de si. Para já, confortavelmente instalados no meio da tabela e a jogar como ninguém esperava. Jogaram com o Manchester City e só perderam por falta de sorte e com uma ajudinha do árbitro. Os homens de Mancini tiveram que suar muito para conquistar os três pontos. Os adeptos da casa ficaram com a sensação de injustiça mas satisfeitos pela forma como a sua equipa se bateu.
O Arsenal reavivou a luta pelo título ao vencer, com dificuldade (2-1), o Birmingham. A equipa de Alex McLeish está numa má posição, mas mostrou que não reflecte aquilo que são capazes de fazer. Estiveram perto de bater o pé aos gunners, no Estádio dos Emirates, quase arrecadando um ponto. O Tottenham também arrancou os três pontos a ferros em casa do Fulham. Viu-se a perder primeiro mas com custo deram a volta. O resultado foi o mesmo do Arsenal. Com isto, o topo da tabela tem os suspeitos habituais menos o Liverpool. O Manchester City está a confirmar as previsões e expectativas ao encontrar-se isolado no segundo posto, a dois pontos do Chelsea e com mais três do que Arsenal, Manchester United e Tottenham.
Outra equipa que não anda bem é o Manchester United. Mais um empate caseiro, cortesia de Patrice Evra e Edwin Van der Sar, parece demonstrar que a tranquilidade não mora em Old Trafford. Com o caso de Wayne Rooney a levar sir Alex Ferguson a deixá-lo no banco - o seu descontentamento é de tal ordem que leva a rumores quanto a sua possível saida. Interessados não faltam, mas os adeptos não o querem ver partir. Levanta-se também de novo a polémica contra os donos do clube, os americanos Glazer. Quanto ao jogo, Nani e Chicharito materializaram a superioridade do Manchester na primeira parte. E para provar que no futebol nem sempre ganha quem merece, os dois golos oferecidos pelo defesa esquerdo e guarda-redes do Manchester, trouxeram uma total injustiça ao resultado. Apesar do West Brom ter esboçado uma reacção, não seria, em condições normais, suficiente para o que aconteceu. Manchester United começa a ver o título ficar fora do alcance.
Outra surpresa da última jornada foi no jogo em Villa Park, onde o Aston Villa defrontou o Chelsea. A surpresa não foi só porque emparam, mas mais ainda porque não se marcou nenhum golo. Um jogo dividido e bem disputado, com oportunidades de parte a parte, onde o resultado poderia ter caído para qualquer dos lados. Tal não se verificou: Aston Villa e Chelsea dividiram os pontos. Última nota de destaque: o regresso de Bosingwa à competição, só por quinze minutos a substituir Paulo Ferreira, mas ele está de volta.
Meia surpresa em Blackpool. A equipa da, em tempos famosa, estação balnear inglesa continua a surpreender. São pequenos, pobres e acabados de subir ao escalão principal. Nas apostas para a despromoção estavam bem cotados mas estão a dar boa conta de si. Para já, confortavelmente instalados no meio da tabela e a jogar como ninguém esperava. Jogaram com o Manchester City e só perderam por falta de sorte e com uma ajudinha do árbitro. Os homens de Mancini tiveram que suar muito para conquistar os três pontos. Os adeptos da casa ficaram com a sensação de injustiça mas satisfeitos pela forma como a sua equipa se bateu.
O Arsenal reavivou a luta pelo título ao vencer, com dificuldade (2-1), o Birmingham. A equipa de Alex McLeish está numa má posição, mas mostrou que não reflecte aquilo que são capazes de fazer. Estiveram perto de bater o pé aos gunners, no Estádio dos Emirates, quase arrecadando um ponto. O Tottenham também arrancou os três pontos a ferros em casa do Fulham. Viu-se a perder primeiro mas com custo deram a volta. O resultado foi o mesmo do Arsenal. Com isto, o topo da tabela tem os suspeitos habituais menos o Liverpool. O Manchester City está a confirmar as previsões e expectativas ao encontrar-se isolado no segundo posto, a dois pontos do Chelsea e com mais três do que Arsenal, Manchester United e Tottenham.
MADE IN ENGLAND é um espaço quinzenal, assinado por Armando Vieira, que incide sobre o mais apaixonante campeonato do planeta
1 comentário:
Este Liverpool é o espelho de n clubes muitas estrelas pouca uva e muitas dívidas.
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