Terceiro dia de competição e entramos na fase dos jogos amorfos, sem brilho, excepção feita à sempre candidata Alemanha, que não deixa os seus créditos por pés alheios e venceu facilmente o seu jogo, com goleada. Nos outros encontros, muito fraquinhos e sensaborões, vitória do Gana com uma infantilidade de Kuzmanovic (mão desnecessária na área); no outro jogo, a Eslovénia, com exibição fraca, venceu a Argélia, que jogou melhor, com um frango monumental de Chaouchi. Esta jornada trouxe a primeira vitória africana (Gana), a primeira grande penalidade, três expulsões (uma em cada jogo) e o resultado mais desnivelado até agora: 4-0 da Alemanha. O dia valeu por isso, ver jogar os alemães.
Argélia-Eslovénia (0-1): Frango apurado em jogo sensaborão
Argélia-Eslovénia (0-1): Frango apurado em jogo sensaborão
Jogo fraco com mais cautelas defensivas do que iniciativas atacantes. Ainda assim melhor a Argélia, mas com muita ingenuidade à mistura. O golo teria que surgir de um bambúrrio da sorte, ou do azar, neste caso. Chaouchi, guarda-redes argelino, imitou Green e deu um frango monumental a onze minutos do fim. Foi a primeira vitória da Eslovénia numa fase final do Mundial e festejada com pompa e circunstância, até porque lidera o Grupo C.
Sérvia-Gana (0-1): A mão que embala a vitória
O segundo jogo do dia foi mais agradável, mas sem deslumbrar. Mais afoitos, atrevidos e com mais velocidade os jogadores do Gana. Mais tecnicistas mas mais ingénuos os jogadores da Sérvia, que têm bons executantes, mas fraco colectivo. A vitória caiu para o lado africano com uma ingenuidade de Kuzmanovic que estendeu o braço para a bola, naquela que foi a primeira grande penalidade do Mundial. Foi a primeira vitória de uma selecção africana neste Mundial, curiosamente, treinada por um sérvio, Milonav Rajevac, que recusou festejar. Que se saiba ninguém levantou grandes objecções e acusou o homem de anti-patriota. Pois não, Toni?
Alemanha-Austrália (4-0): Máquina alemã com O(z)il de qualidade
Dúvidas que a Alemanha é sempre uma candidata? Foi até agora a exibição mais convincente de um candidato, e já vimos Argentina e Inglaterra. Goleada sem apelo nem agravo, pese embora a má prestação do árbitro mexicano Marco Rodriguez. Uma grande penalidade por assinalar contra a Alemanha (resultado em 2-0) e uma expulsão (Cahill) exageradíssima. Mas uma má arbitragem em oito jogos não é mau. Boa foi a exibição germânica, uma máquina que apareceu bem oleada sob a influência do jovem (21 anos) Ozil, que tem um excelente pé esquerdo, finta curta e letal e bons passes de ruptura. Esta é até a arma mais forte dos alemães, com Müller, Klose e Podolski a serem exímios nas diagonais, que executaram na perfeição nas costas da defesa contrária. Resumindo, temos candidato.
Sérvia-Gana (0-1): A mão que embala a vitória
O segundo jogo do dia foi mais agradável, mas sem deslumbrar. Mais afoitos, atrevidos e com mais velocidade os jogadores do Gana. Mais tecnicistas mas mais ingénuos os jogadores da Sérvia, que têm bons executantes, mas fraco colectivo. A vitória caiu para o lado africano com uma ingenuidade de Kuzmanovic que estendeu o braço para a bola, naquela que foi a primeira grande penalidade do Mundial. Foi a primeira vitória de uma selecção africana neste Mundial, curiosamente, treinada por um sérvio, Milonav Rajevac, que recusou festejar. Que se saiba ninguém levantou grandes objecções e acusou o homem de anti-patriota. Pois não, Toni?
Alemanha-Austrália (4-0): Máquina alemã com O(z)il de qualidade
Dúvidas que a Alemanha é sempre uma candidata? Foi até agora a exibição mais convincente de um candidato, e já vimos Argentina e Inglaterra. Goleada sem apelo nem agravo, pese embora a má prestação do árbitro mexicano Marco Rodriguez. Uma grande penalidade por assinalar contra a Alemanha (resultado em 2-0) e uma expulsão (Cahill) exageradíssima. Mas uma má arbitragem em oito jogos não é mau. Boa foi a exibição germânica, uma máquina que apareceu bem oleada sob a influência do jovem (21 anos) Ozil, que tem um excelente pé esquerdo, finta curta e letal e bons passes de ruptura. Esta é até a arma mais forte dos alemães, com Müller, Klose e Podolski a serem exímios nas diagonais, que executaram na perfeição nas costas da defesa contrária. Resumindo, temos candidato.
MINHA ÁFRICA é um espaço de Bernardino Barros sobre o Mundial 2010
1 comentário:
Fabuloso Artigo.
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