Trambolhão de um candidato. A Espanha foi a sensação do sexto dia de prova, perdendo o seu jogo perante uma equipa helvética e dando um banho de humildade aos nossos vizinhos, que se apresentaram na África do Sul "inchados" de euforia. O estrondo do descalabro espanhol está bem patenteado na imprensa, como se pode ler na Marca, no AS ou no Sport .
Nos outros jogos, vitórias normais de duas equipas sul-americanas, Chile e Uruguai, sendo que este último jogo já entrou na órbita da segunda jornada, onde já não existirá lugar ao erro dos que "adormeceram" na primeira jornada, ou de confirmação para quem saiu vitorioso na primeiro embate dos grupos. Será a ronda das grandes decisões e de melhores espectáculos de futebol. Durante a primeira jornada marcaram-se apenas 24 golos. Em toda a história do Campeonato do Mundo, a média de golos (1,56) nunca foi tão baixa.
No resto, foi dia de rescaldo do empate português, com mais um desmentido de um jogador (Deco) que, tal como Nani, falou "a quente". O que vale é que há sempre o "mea culpa" num site perto de si. Haja paciência.
Honduras - Chile (0-1): Pouco proveito para tanto caudal ofensivo
Jogo fácil para a equipa chilena, que nunca sentiu muita pressão de uma fraca equipa hondurenha, com os números finais a não registarem o caudal ofensivo de uma equipa chilena, que é a imagem de marca do seu treinador, Marcelo Bielsa.
Destaque para as exibições de Maurício Isla e de Alexis Sanchéz, dois miúdos de 21 anos e com muito futuro pela frente (fixem os seus nomes) e do "nosso" Matías Fernández que demonstrou que a razão da sua contratação pelos leões foi acertada. Classe com a bola nos pés, assumindo o jogo ofensivo da sua equipa, passes de ruptura para os avançados. Onde andou durante uma época inteira?
Espanha - Suíça (0-1): Como foi que disse?
Reacção normal de quem não viu o jogo e pergunta o resultado. A Espanha era uma das "mais" candidatas ao título, a campeã da Europa, e uma vulgar Suíça dobrou a cerviz ao colosso espanhol. Jogou mal a Espanha? A resposta é simples: não. Mas não foi eficaz. Andou muito perto das imediações da baliza de Diego Benaglio, mas não criou grandes oportunidades de golo (só duas flagrantes na primeira parte), com muita posse de bola, mas pouca profundidade atacante. Culpa óbvia para a "velha raposa" Ottmar Hitzefeld que soube montar duas linhas (defesa e meio-campo) de quatro elementos, com pouco espaço para que os espanhóis jogassem entre elas. Depois, foi apostar no contra-ataque, que aos 51' viria a dar frutos, e a partir daí ter muita paciência para aguentar a habitual fúria espanhol, que aconteceu, e explorar o adiantamento da equipa espanhola (acabou com Piqué na área contrária para o jogo aéreo), que também aconteceu podendo chegar ao segundo golo (bola no poste). Castigo para a sobranceria espanhola? Apenas o descer à terra. No futebol não há vencedores antecipados.
África do Sul - Uruguai (0-3): Com um Forlán goleador tudo fica mais fácil
Não há muito a considerar na história deste jogo. Bom futebol do Uruguai, sempre ao ataque, ingenuidade de uma equipa anfitriã que nunca conseguiu sair da rede atacante montada pela equipa de Oscar Tabaréz. Forlán marcou cedo (vinte e três minutos) e bisou aos setenta e nove. Nesse hiato esteve sempre mais perto o golo uruguaio que o empate africano. Este resultado pode ser o fim do sonho do país anfitrião em passar à próxima fase.
Hoje há mais e do bom, com a Argentina a abrir o apetite para o almoço.
2 comentários:
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Espanha desiludiu.
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